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Por Aprompig - Associação Quilombola dos Moradores e Produtores Rurais das Comunidades de Macuco, Mata Dois, Pinheiro e Gravatá |
CNPJ: 01.254.518/0001-14 / APROMPIG - Associação Quilombola dos moradores e produtores rurais das comunidades de Macuco, Mata Dois, Pinheiro e Gravatá - Levi de Oliveira Ferreira (Presidente da APROMPIG) |
Minas Novas/MG
JornalCast Fala Quilombo!: Uma Voz para as Comunidades Negras e Quilombolas
O JornalCast Fala Quilombo! é um projeto inovador que visa dar voz e visibilidade às comunidades negras, quilombolas e rurais, especialmente no Vale do Jequitinhonha, Minas Novas, onde a concentração de comunidades quilombolas é grande.
O projeto, que começou nas redes sociais, busca fortalecer a comunicação e a representação dessas comunidades, abordando temas importantes, muitas vezes ignorados pela mídia tradicional. O JornalCast Fala Quilombo! é um espaço para celebrar a cultura, história e desafios das comunidades quilombolas, além de promover a conscientização sobre questões políticas, sociais e econômicas que impactam essas populações.
O objetivo do projeto é:
Fortalecer a comunicação e representação quilombola: Criar conteúdos sobre temas relevantes para as comunidades quilombolas, como políticas públicas, meio ambiente, educação, cultura e saúde.
Capacitar jovens quilombolas: Oferecer treinamento prático em áreas como jornalismo, produção audiovisual, edição e mídia digital, para que os jovens possam contar suas próprias histórias.
Cobertura de eventos e mobilizações locais: Registrar e promover a cultura e tradições da comunidade, ampliando o alcance de eventos e iniciativas quilombolas e afro-brasileiras.
Para alcançar esses objetivos, o projeto precisa de recursos para:
Equipamentos multimídia: Câmeras, gravadores de som, computadores, softwares de edição, mesa de som, microfones e fones de ouvido para garantir a qualidade da produção audiovisual.
Manutenção e compra de plataformas e site: Criar um site oficial e garantir a presença online do JornalCast através de plataformas de podcast e TV web.
Profissionais especializados: Contratar profissionais de comunicação, edição, redes sociais, marketing e audiovisual para garantir a qualidade das produções.
Formação de jovens quilombolas: Investir na formação técnica e prática de jovens locais para que atuem como produtores de conteúdo, apresentadores, editores e repórteres.
Transporte e acesso a áreas de difícil acesso: Adquirir um veículo grande com 7 lugares para transportar equipamentos e equipe para cobrir eventos e comunidades em áreas remotas.
Estúdio para gravações: Criar um estúdio para podcasts, entrevistas e gravações, que se torne um espaço de produção comunitária e ponto de encontro para a comunidade local.
Local de funcionamento e manutenção: Alugar um local que sirva como base do projeto e cobrir os custos de manutenção, garantindo o funcionamento contínuo do JornalCast Fala Quilombo!, comprar móveis de decoração do espaço, assim como acentos, mesa de apoio. ventiladores, ar condicionado, filtro, refrigerador, acessórios e utensílios de decoração.
A importância do JornalCast Fala Quilombo para a comunidade é imensa. Ele se apresenta como um espaço de pertencimento e resistência, onde as questões e conquistas da comunidade quilombola são relatadas, debatidas e celebradas. O projeto vai além de um projeto de comunicação, tornando-se um mecanismo de transformação social, com foco em desenvolvimento cultural, educação, direitos humanos e economia.
O JornalCast Fala Quilombo! se consolidará como um agente de mudança social ao gerar conteúdos sobre a luta por direitos, racismo estrutural, preservação dos saberes e identidade quilombola. A capacitação dos jovens quilombolas abrirá novas oportunidades de trabalho e renda, enquanto a cobertura de eventos culturais e sociais fortalecerá a preservação das tradições e identidade afro-brasileiras.
O valor solicitado de R$ 290.000,00 permitirá que o JornalCast Fala Quilombo tenha a infraestrutura necessária para se tornar um projeto perene e autossustentável, com capacidade de produzir, informar e formar, dando voz às comunidades quilombolas e rurais, e construindo um futuro com mais visibilidade, representação e justiça social para todos.
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