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Data | Contribuições | Positivas | Negativas |
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03/nov 15:51 |
Por Joao Antonio Valle Diniz |
Proposta de João Diniz, arquiteto PhD e professor universitário, diretor fundador da empresa de arquitetura JDArq Ltda atuante em projetos e construções desde o final dos anos 1980. |
Belo Horizonte/MG
HABITATGERAIS é a proposição que visa a elaboração de projetos de urbanismo e arquitetura que atendam às demandas habitacionais das diferentes regiões do estado de Minas Gerais. A proposta não visa criar um padrão específico e repetível em todo o estado, mas interagir com as diversidades culturais e tecnológicas de cada região a partir das formas de morar e dos sistemas construtivos desenvolvidos e disponíveis em cada parte do estado. A questão habitacional neste caso não vem integrada com a escala urbana respondendo ao mesmo tempo às escala privadas e pública. As unidades de vizinhança a serem propostas não se limitam ao espaços da casa, ou do apartamento, mas à criação dos ambientes de fruição coletiva e de serviços imediatos, propondo mais um bairro integrado e de certa forma autônomo, que um conjunto habitacional carente e distante de interações com o convívio e os serviços essenciais da cidade. Os sistemas a serem propostos considerarão, em cada caso específico e de acordo com aspectos locais, as tecnologias ofertadas pelo parque industrial de MG, tais como as estruturas metálicas, os pré-moldados em concreto, as construções em alvenaria armada ou portante, e o uso da madeira industrializado. Serão considerados também, quando for o caso, os sistemas tradicionais e artesanais como as arquiteturas de terra, e as edificações em eucalipto ou bambu. Os espaços habitacionais propriamente ditos não se restringirão a unidades com áreas padronizadas, levando em conta aspectos de flexibilidade e adaptação dos espaços, considerando as diversas conformações exigidas, pelos diversos modelos familiares da atualidade e às mudanças pelas quais estes grupos passam durante a vida, sugerindo mudanças constantes no espaço da moradia. Além desta abrangência tecnológica pretende-se também interagir com as formas existentes de produção de espaços de moradias coletivas e econômicas. Assim serão levados em conta as políticas governamentais ligadas à habitação, bem como os sistemas de financiamento e produção por parte do setor privado de tais espaços imobiliários. Eventualmente poderão ser estudados sistemas de concepções provisórios como locações, permutas, e ocupações de médio prazo. Todos estes sistemas terão como linha mestra a questão ecológica visando minimizar todos os tipos de impactos ambientais dos empreendimentos no que diz respeito à produção dos materiais utilizados, à escolha das locações, à operação dos espaços construídos, à sua capacidade e absorver mudanças, à promoção de densidades populacionais adequadas, à interação com os recursos hídricos e cam a vegetação natural e proposta, ao consumo energético das unidades e à acessibilidade universal, física e social de seus espaços. |
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