16/mai 10:39
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Por Isabel Cristina do Nascimento Rodrigues |
Belo Horizonte/MG
É um absurdo os Parques Municipais em BH não permitirem o acesso a bicicletas por adultos. A norma interpreta que bicicletas podem ser recreação (permite bicicletas infantis, até o aro 14). Mas impede o cidadão consciente, que deseja utilizá-la como meio de transporte, de passar por seu perímetro. O pior exemplo deste é o do Parque Municipal René Gianetti. Na área central da cidade, com acesso a principais avenidas do hipercentro, localiza-se numa área onde a política pública deveria incentivar o abandono dos carros. Apesar de seu espaço vasto e boa estrutura (as vias internas tem uma largura suficiente para separação de vias pedestre/ciclista), um cidadão não pode adentrá-lo ou sequer atravessá-lo sobre a bicileta. Um acesso que permitiria "cortar caminho" para vários pontos do centro, incentivando a circulação na região de bicicleta. A proibição é validada por uma norma decrepta, antiga e arbitrária, que não reflete a contribuição para a mobilidade urbana que poderia oferecer.
Parques em capitais do mundo todo, ao contrário, se orgulham de ter circulando em seus espaços a bicileta, assim como os patins (também proibidos) e skates.
Enquanto o próprio poder público não admite que esses podem ser meios de transporte incentivados, com a série de benefícios já descritos no texto acima, como poderemos pedir ao cidadão que incorpore essas atitudes na sua rotina?
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