Pronunciamentos

DEPUTADO BRUNO ENGLER (PL)

Discurso

Declara posição contrária ao projeto de lei que institui a Semana Estadual das Vítimas de Violência do Estado.
Reunião 28ª reunião ORDINÁRIA
Legislatura 20ª legislatura, 2ª seção legislativa ORDINÁRIA
Publicação Diário do Legislativo em 21/06/2024
Página 23, Coluna 1
Indexação
Proposições citadas PL 1160 de 2019

28ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 20ª LEGISLATURA, EM 19/6/2024

Palavras da deputada Bruno Engler

O deputado Bruno Engler – Boa tarde, Sr. Presidente; boa tarde a todos os colegas e todos aqueles que acompanham.

Sr. Presidente, eu venho aqui, de maneira muito simples, reforçar o que já foi dito por dois colegas de partido – deputado Sargento Rodrigues e deputado Caporezzo –, que é o pedido de voto contrário a esse projeto; e, inclusive, reconhecer o que foi falado pela parlamentar que me antecedeu, que é fato. A gente não vai votar o projeto original, mas, sim, o Substitutivo nº 2, graças a Deus. Por quê? Porque o projeto original, como foi trazido pelo deputado Caporezzo, é assombroso e visa trazer mudanças para colocar mais vagabundo na rua. Além disso, é um projeto que vem com diversas medidas contra a segurança do cidadão mineiro. E, de fato, o texto que vai ser votado é meramente o que institui a Semana de Combate à Violência praticada pelo Estado – até aí parece inocente e tranquilo, não é? –, a ser celebrada na semana do dia 12 de maio. Agora sabe o que aconteceu no dia 12 de maio?

No dia 12 de maio começou a onda de atentados contra os agentes de segurança pública e os civis por parte do PCC, do Primeiro Comando da Capital. O 12 de maio sequer é o dia da reação da sua segurança. Não! Doze de maio é o dia da ação dos bandidos. Então, na verdade, isso é sim, um projeto político; isso é sim, uma guerra de narrativas. E o recado que eu passo a todos os colegas é o seguinte: V. Exas. têm duas opções, porque nesse projeto é preciso se posicionar. Ou ficam do lado dos vagabundos, dos bandidos, que aqui são colocados como vítimas do Estado, ou ficam do lado dos nossos agentes de segurança pública, que arriscam as suas vidas diariamente pelo povo mineiro. Para mim, é uma escolha muito simples. Votar favoravelmente a esse projeto é fazer papel de paquita do PCC. O PCC é pobre coitado, é vítima; e os policiais são maus. Eu não me importo dessa maneira. A orientação é muito clara. O voto “sim” é o voto do PCC, e o voto “não” é o voto de quem está ao lado dos nossos policiais militares, bombeiros militares, policiais civis e policiais penais. Quem tem o mínimo de respeito pelos bravos servidores da segurança pública vota “não” a esse projeto. Muito obrigado, Sr. Presidente.

O presidente – Obrigado, deputado Bruno. Com a palavra, para encaminhar a votação, a deputada Amanda Teixeira Dias.