Pronunciamentos

DEPUTADO DOUTOR JEAN FREIRE (PT)

Declaração de Voto

Agradece a aprovação do projeto de lei de sua autoria que institui a Política do Sorriso Saudável na Terceira Idade, destinada a pessoas idosas domiciliadas em clínicas e residências geriátricas, instituições de longa permanência, casas-lares ou similares, em 2º turno. Defende o presidente Lula de críticas de deputado sobre sua atuação em relação às enchentes no Rio Grande do Sul.
Reunião 18ª reunião ORDINÁRIA
Legislatura 20ª legislatura, 2ª seção legislativa ORDINÁRIA
Publicação Diário do Legislativo em 10/05/2024
Página 70, Coluna 1
Indexação
Proposições citadas PL 5293 de 2018

18ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 20ª LEGISLATURA, EM 8/5/2024

Palavras do deputado Doutor Jean Freire

O deputado Doutor Jean Freire – Boa tarde, Sr. Presidente; boa tarde, colegas deputados e deputadas; público que nos acompanha aqui pela TV Assembleia. Primeiro eu gostaria de agradecer a cada deputado e deputada pela votação no nosso projeto de lei que institui a política pública do sorriso saudável na terceira idade para aqueles idosos assistidos pelas casas de repouso, pelas clínicas geriátricas. Na posição de médico, eu sei que aqueles que chegam a essa idade, que prestaram tanto serviço, que cuidaram de todos nós ainda enfrentam as deficiências nas políticas públicas para assisti-los. A importância do sorriso saudável… Alguns enxergam isso pensando só no sorriso, mas vai além disso. E ainda que fosse só um sorriso, ele faz bem à saúde, a dentição faz bem à saúde, a deglutição faz bem à saúde. O primeiro contato com o alimento e com a água se dá através da boca. Então eu agradeço aos colegas deputados. Eu não poderia também, Sr. Presidente, deixar de tecer alguns comentários sobre a fala de um deputado que traz aqui falsas matérias, que traz aqui o ódio, tentando estimular… O nosso país cansou, o nosso país não quer mais esse ódio. O presidente Lula fala com toda sabedoria. Nós podemos e pertencemos aqui – vários parlamentares – a partidos diferentes; nós pertencemos a religiões diferentes; nós pertencemos a times diferentes, não é, Zé Guilherme? Nós pertencemos a times diferentes. Algumas vezes alguns estão mais felizes; outros, mais tristes. Isso acontece dentro da minha casa. Eu sou cruzeirense, e meus filhos e minha esposa são atleticanos. No momento, eles estão mais felizes do que eu. Nós podemos pertencer a partidos, a religiões, a grupos políticos; podemos ter grupos de amigos diferentes, mas nós temos a obrigação de gostar de gente, nós temos a obrigação de respeitar o próximo, nós temos a obrigação de respeitar sobretudo a dor do próximo, os amores e as dores dos próximos. Como já falado tão bem aqui pelo deputado Leleco, que me antecedeu, falado tão bem aqui pelo deputado Cristiano, que me antecedeu, qualquer brasileiro, ainda que tenha posições ideológicas diferentes da do presidente Lula, tem a convicção – aquele que sabe separar as ideologias – da sensibilidade do presidente Lula com o sofrimento do outro. Foi assim em São Paulo, quando a Baixada Santista estava enfrentando a questão das enchentes, também de chuvas, e ele estava junto com o governador de lá, que foi apoiado pelo governo anterior. Vou repetir: enquanto a Bahia estava sofrendo, enquanto o Nordeste de Minas, juntamente com a Bahia, o Vale do Jequitinhonha, ali na região de fronteira, estavam sofrendo com as enchentes, aquele presidente, cujo nome eu me recuso a falar, estava passeando de jet ski e sequer demonstrou sensibilidade. Neste momento em que esta Casa, como em tantas outras campanhas que já fez, faz aqui um ato tão bonito, destaco que ontem, ao chegar em casa, a minha filha me chamou para a gente ver o que poderia ajudar os nossos irmãos do Sul, e eu falei da política desta Casa, Sr. Presidente, que está sendo feita. Nesse momento, nesses dias, o presidente Lula já esteve duas vezes no Rio Grande do Sul. A presidência, praticamente, está presente… Eu acabei de estar agora, acabei de almoçar com o Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário, e ele vai estar lá, na próxima semana. Praticamente toda semana tem ministro lá, o governo está despachando de lá, do gabinete, mas sobretudo, tendo sensibilidade humana; levando, sim, assistência, mas tendo sensibilidade. Você enxerga nas falas, você enxerga no caminhar, você enxerga nos olhos do presidente Lula a sensibilidade com os nossos irmãos do Sul. Ontem, eu tive uma reunião com alguns deputados do Sul também, de maneira remota. A gente entende o que eles estão sentindo no momento. Isso não é momento para trazer ódio aqui para esta Casa; é momento para todos e todas entenderem que nós podemos ter nossas diferenças ideológicas, mas que os nossos irmãos do Sul estão precisando de afeto, de apoio de todas as ordens. Muito obrigado, Sr. Presidente.