DEPUTADO BRUNO ENGLER (PL)
Declaração de Voto
Legislatura 20ª legislatura, 1ª seção legislativa ORDINÁRIA
Publicação Diário do Legislativo em 28/09/2023
Página 106, Coluna 1
Indexação
Proposições citadas PL 1115 de 2019
PL 1295 de 2023
PEC 26 de 2023
Normas citadas LEI nº 6763, de 1975
31ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 20ª LEGISLATURA, EM 26/9/2023
Palavras do deputado Bruno Engler
O deputado Bruno Engler – Obrigado, Sra. Presidente. Quero cumprimentar os colegas aqui presentes e todos aqueles que acompanham a reunião, vocês três, no caso. Quero dizer que votei contra a questão do aumento do imposto, como também fiz no mandato passado. Isso é uma maneira minha, não voto aumento de imposto. Não vou aqui me delongar, mas eu votei contra. Aproveito a oportunidade do microfone aqui da Assembleia para falar de um assunto que eu considero muito importante. Na semana passada, foi lançado aqui, no Brasil o filme O Som da Liberdade, Sound of Freedom. É um filme que conta a história de um policial, o Tim Ballard, que trabalhava no combate à rede de pedofilia na internet e, num dado momento, ele percebeu que, mesmo tendo prendido diversos pedófilos, nunca tinha resgatado nenhuma criança. Aí, ele decide ir além da sua função e vir até a América Latina combater uma rede de tráfico de criança e resgatar crianças que estavam sendo vítimas de abuso sexual, crianças que haviam sido raptadas e retiradas da sua família. Qual a minha surpresa ao ver, na revista Veja, um artigo que diz: “Como a extrema direita criou uma cultura pop para chamar de sua”. O texto da coluna de Raquel Carneiro, assinado por Kelly Miyashiro, de maneira canalha coloca como se fosse uma coisa conspiratória, fala que é um fenômeno assustador. Assustador para quem? Para quem rapta criança? Para quem defende abuso infantil? Ora, o combate ao tráfico humano e ao abuso de menores não é pauta de extrema direita, é pauta de qualquer um que tem um pingo de vergonha na cara. A Veja deveria ter vergonha de publicar esse tipo de matéria. Aproveito aqui para fazer a propaganda: quem ainda não viu vá ao cinema e assista O Som da Liberdade, porque é um filme que trata de um tema muito importante e de um tema de que as pessoas, infelizmente, não gostam de falar, porque é pesado, porque é duro. Não é agradável a gente falar sobre essa realidade, mas é preciso, sim, tratar desse assunto para que a gente possa combatê-lo e erradicá-lo. Parabéns aos produtores do filme, que é um grande sucesso no mundo e já é um grande sucesso no Brasil. Quero falar também que protocolei aqui, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, a PEC da vida, a Proposta de Emenda à Constituição nº 26/2023, que visa acrescentar ao art. 4º da nossa Constituição, que trata dos direitos e das garantias fundamentais, o seguinte § 9º: “Ao nascituro é assegurado, sem excluir outros, o direito à vida, o direito à identidade genética, aos alimentos gravídicos, à imagem, à honra, assim como o direito de ter os seus batimentos cardíacos escutados pela sua genitora”. Neste momento em que o direito à vida está sendo relativizado, acredito que é papel desta Assembleia Legislativa se posicionar em defesa da vida, porque o sangue dos inocentes não estará só nas mãos daqueles que agem pela liberação do aborto; o sangue dos inocentes também está nas mãos daqueles que se omitem. Apresento essa proposta de emenda à Constituição para que esta Assembleia tenha a oportunidade de se pronunciar e dizer, para todo o Brasil ouvir, que Minas Gerais defende a vida e que nós somos contra o genocídio de inocentes no ventre materno, que é o que está sendo proposto na ADPF nº 442. Para encerrar, no minuto que me falta, quero falar aqui que o meu Projeto de Lei nº 1.115/2019 foi aprovado hoje, na Comissão de Esporte. É o projeto que estabelece o sexo biológico como único critério para inscrição em competições esportivas no Estado de Minas Gerais, e isso se dá não por uma questão de preconceito, como eles querem pintar; isso se dá por uma questão biológica: os homens são biologicamente mais fortes que as mulheres. É por isso que a gente tem categoria masculino e feminino; é por isso que muitos esportes têm diferença de categoria de peso, e aqui, em Minas Gerais, nós queremos resguardar o esporte feminino, garantir o direito das mulheres de terem competições justas. Agradeço à Comissão de Esporte e espero que, o mais breve possível, possamos votar essa matéria aqui, no Plenário, transformando-a em lei no Estado de Minas Gerais. Muito obrigado, Sra. Presidente.