Pronunciamentos

DEPUTADO ARLEN SANTIAGO (AVANTE)

Questão de Ordem

Parabeniza o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Agostinho Patrus, por sua eleição para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais - TCEMG.
Reunião 21ª reunião EXTRAORDINÁRIA
Legislatura 19ª legislatura, 4ª seção legislativa ORDINÁRIA
Publicação Diário do Legislativo em 12/10/2022
Página 10, Coluna 1
Assunto DEPUTADO ESTADUAL. PESSOAL. TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS (TCEMG).
Proposições citadas RQN 11479 de 2022

21ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA 4ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 19ª LEGISLATURA, EM 7/10/2022

Palavras do deputado Arlen Santiago

O deputado Arlen Santiago – Bom, quero falar com os mineiros que esta é uma manhã de sexta-feira bastante intensa, em que a maioria dos deputados consagrou este final de exercício da presidência do deputado Agostinho Patrus com a votação extraordinária para esse jovem que vai agora avaliar as contas do governo do Estado, das estatais, dos prefeitos e fazer o melhor, principalmente dialogando – ele, que se mostrou, nesses quatro anos em que exerceu a presidência, uma pessoa com muita capacidade de diálogo, que soube conduzir bem os trabalhos aqui, nesta Casa, que valorizou sempre o papel do deputado estadual eleito. O que acontece é que a população mineira é muito sábia e escolhe as pessoas para que estejam aqui fazendo a representação. Então existem muitas opiniões, muitas divergências, e o Agostinho Patrus conseguiu analisar, conseguiu ouvir todos nós e buscar o que era melhor para o Parlamento. Algumas vezes o exercício do trabalho do presidente ou dos deputados acaba não sendo bem entendido, principalmente pelos governos estaduais, pelo Executivo. O Executivo gostaria que a ideia dele sempre prevalecesse, e este Poder aqui então faz esta moderação: um projeto que entra aqui, que o Executivo manda ou que algum deputado manda, passa por inúmeras comissões. Esta é uma Casa onde os deputados trabalham muito, onde os deputados se debruçam sobre os projetos para fazer o melhor para a população mineira. Às vezes o Executivo não entende assim e até alguns deputados também não entendem. Acontece que... Quando a pessoa intransigentemente não entende o que é o papel do Parlamento, que não é só a vontadezinha dele que é majoritária, o que acontece? O que aconteceu. Nós vimos, por exemplo... Você sabe aquele gesto inútil, um gesto que não leva a nada, que não melhora nada, um gesto apenas para colocar a posição. Eu vi isso aqui hoje, sem necessidade. Agressão pela simples agressão. “Não, vamos votar em branco, porque não posso votar para derrotar aquele.” Não, está lá o resultado. São 70 votos a 2 em branco – 70 votos. Será que a maioria do povo mineiro representada aqui não votou para que o Agostinho Patrus exerça o seu trabalho como conselheiro? Sim, votou. O povo mineiro está satisfeito com os mandatos que o Agostinho teve como deputado e com a escolha dele para conselheiro. E, sem sombra de dúvida, vai fazer um grande trabalho lá, como tem sido feito por outros deputados que foram para lá, como, por exemplo, o Mauri Torres, o Wanderley de Ávila, o Viana, o Durval Ângelo. Então a gente vê que, às vezes, o que a pessoa acha que é acaba não sendo. E é por isso que, às vezes, o povo mineiro dá um cartão vermelho para essas pessoas que são intransigentes, que não querem se submeter ao crivo de outras coisas. Tenho a convicção de que nós teremos, agora, que o governador Zema foi eleito majoritariamente, uma excelente convivência com o Parlamento, sem sombra de dúvida. Só não pode é haver algum reizinho que acha que a palavra dele vale mais do que o pensamento dos outros todos. Agostinho Patrus, cumpra muito bem o seu dever lá como você cumpriu magistralmente aqui, nesta Assembleia Legislativa.