DEPUTADO CÉLIO MOREIRA (PSDB)
Declaração de Voto
Declaração de voto favorável ao projeto de lei, de autoria do Tribunal de
Justiça do Estado de Minas Gerais - TJMG -, que dispõe sobre a concessão
de adicional de periculosidade aos ocupantes dos cargos que menciona.
Comenta a Medida Provisória nº 512, de 2010, que estabelece incentivos
fiscais para a instalação da montadora da FIAT Automóveis S.A. no Estado
de Pernambuco.
Reunião
87ª reunião EXTRAORDINÁRIA
Legislatura 16ª legislatura, 4ª seção legislativa ORDINÁRIA
Publicação Diário do Legislativo em 18/12/2010
Página 263, Coluna 4
Assunto JUDICIÁRIO. PESSOAL. INDÚSTRIA. TRIBUTOS. ADMINISTRAÇÃO FEDERAL.
Proposições citadas PL 5038 de 2010
Legislatura 16ª legislatura, 4ª seção legislativa ORDINÁRIA
Publicação Diário do Legislativo em 18/12/2010
Página 263, Coluna 4
Assunto JUDICIÁRIO. PESSOAL. INDÚSTRIA. TRIBUTOS. ADMINISTRAÇÃO FEDERAL.
Proposições citadas PL 5038 de 2010
87ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA 4ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA
16ª LEGISLATURA, EM 15/12/2010
Palavras do Deputado Célio Moreira
O Deputado Célio Moreira - Obrigado. Sr. Presidente, votei a favor
do projeto e parabenizo os servidores da Justiça que acompanharam
a sua tramitação pelas comissões e a sua votação no 1º e no 2º
turno. Sr. Presidente, a minha preocupação já foi debatida, e já
foram prestadas algumas informações acerca do isolamento feito
pelo Presidente Lula a Minas Gerais e desse seu acerto com o
Governador de Pernambuco, que tira oportunidades de emprego para o
nosso Estado, para a instalação da nova fábrica da Fiat. O
Presidente Lula, em sua saída, dá um presente de grego a Minas
Gerais retirando-lhe uma grande fatia de investimento, já que a
Fiat se expandiria mais no Estado gerando emprego, renda e
impostos. Sr. Presidente, acredito que a situação não ficará
diferente com a Presidente eleita Dilma, que já deu mostras de que
Minas Gerais sofrerá por mais quatro anos, como aconteceu no
governo Lula. O Presidente veio a Belo Horizonte e prometeu o
metrô, que o PT criticava na época do Presidente Fernando
Henrique, dizendo que ele não investia recursos suficientes,
apesar de todo ano entrar verba para o Orçamento de Minas Gerais.
O Presidente Lula não alocou nenhum investimento para nosso Estado
e, no apagar da luzes, retira-nos uma grande expectativa de Minas
Gerais: a expansão da Fiat. Essa empresa, salvo engano, investirá
mais R$7.000.000.000,00, mas poderia implantar fábricas em outras
cidades do Estado. O Presidente deu de presente ao Estado de
Pernambuco, que oferece suas vantagens, a instalação de uma nova
fábrica da Fiat. Sr. Presidente, fico pensando como é esse governo
que guarda mágoa e rancor e quer vingança. E Minas Gerais deu à
Presidente eleita Dilma uma votação expressiva. Até o momento,
entretanto, em seu Ministério, nosso Estado não foi contemplado
como ela dizia em sua campanha. Teremos, no Senado Federal, os
competentes Aécio, Itamar e Eliseu defendendo Minas, e espero que
os Deputados Federais eleitos cobrem realmente da Presidente os
investimentos de que tanto necessitamos não só na infraestrutura,
mas também na saúde e na segurança. O PAC, como já havíamos
anunciado na imprensa, a cada dia sofrerá cortes grandes. O Minha
Casa, Minha Vida não foi concluído. Agora, de última hora, o
Presidente Lula se reuniu com o Governador de Pernambuco, o
Presidente da Fiat e algumas autoridades desse Estado, deu esse
presente e o retirou de Minas Gerais. Provavelmente, vários
profissionais de nosso Estado perderão seu emprego ou serão
transferidos para outro. Acredito na competência de nosso
Governador Anastasia e de nossos Senadores e Deputados Federais
para cobrarem do governo federal, a partir de 2011, investimentos
que ajudem Minas Gerais a crescer. Nosso Estado sempre se destacou
por sua estrutura, apesar de, mesmo sendo a maior malha rodoviária
do País, ainda termos os corredores da morte, estradas como a BR-
381, a BR-040 e a BR-135. Os investimentos foram bastante
anunciados, mas, até o momento, estamos vendo vidas serem ceifadas
nessas BRs que cortam Minas Gerais. Muito obrigado, Sr.
Presidente.