87ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA 4ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 16ª LEGISLATURA, EM 15/12/2010 Palavras do Deputado Vanderlei Miranda O Deputado Vanderlei Miranda - Sr. Presidente, começarei a minha fala tentando entender o companheiro Deputado Carlin Moura quando diz que não há perda. À guisa de informação, as isenções geram perda de R$4.500.000.000,00 sem considerar outros prejuízos, no caso de Minas Gerais, que perde com a lei da chibata, que foi ressuscitada um século depois de ter sido extinta. Sr. Presidente, primeiramente gostaria de parabenizar o Deputado João Leite, nosso companheiro nesta Casa, pela iniciativa de propor importante projeto que foi aprovado hoje em 2º turno. Tal projeto trata da isenção do pagamento da Taxa de Incêndio das igrejas. Quero ressaltar o altruísmo do Deputado João Leite, quando me traz o projeto com os nomes que, junto com ele, o assinaram. Além disso, agradeço ao conjunto de Deputados e Deputadas desta Casa, pois sabemos que o Deputado não aprova nada isoladamente nesta Casa; apenas é possível aprovar alguma coisa com a boa vontade dos companheiros. É claro que parabenizo todos os que votaram favoravelmente ao projeto. No entanto, destaco os nomes dos Deputados Gilberto Abramo, Walter Tosta, Vanderlei Jangrossi, Vanderlei Miranda, Antônio Genaro, Djalma Diniz, Gláucia Brandão e, como disse, o autor do projeto, o Deputado João Leite. Este projeto é muito importante. Parabéns ao Deputado e ao conjunto de Deputados e Deputadas desta Casa. Sr. Presidente, gostaria também de falar sobre a importância da aprovação do Projeto de Lei nº 5.038, do Tribunal de Justiça, que concede aos seus servidores, especialmente aos Oficiais de Justiça... Depois desse dia de muito trabalho, como disse o Deputado João Leite, ocorre uma cãibra mental e fica difícil concatenar as ideias, mas gostaria de falar sobre a importância do adicional concedido a esses trabalhadores, visto que desempenham um trabalho importante e, ao mesmo tempo, perigoso. Nada é mais justo do que esse adicional em favor desses servidores, considerando que o salário dos Oficiais de Justiça não é grande coisa e que muitos trabalham longas horas a mais do que a sua carga horária normal, além de muitos utilizarem os seus próprios automóveis nas diligências e de, muitas vezes, terem de fazer de quatro a seis diligências na mesma situação. Acredito que o Tribunal de Justiça, ao encaminhar o projeto, faz justiça a esses trabalhadores, que, com certeza, sempre terão o apoio e a solidariedade desta Casa em suas demandas. Muito obrigado, Sr. Presidente.