A tragédia na mina da Vale fez mais de 300 vítimas em Brumadinho, entre mortos e desaparecidos

CPI da Barragem de Brumadinho dá sequência às oitivas

Comissão ouve, nesta quinta (28), representantes da Defensoria Pública e de órgãos vinculados ao trabalho e emprego.

27/03/2019 - 18:27

Nesta quinta-feira (28/3/19), às 9h30, no Plenarinho IV, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Barragem de Brumadinho da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realiza a segunda oitiva (interrogatório) de testemunhas e pessoas envolvidas na investigação da tragédia ocorrida no dia 25 de janeiro.

A CPI vai ouvir representantes da Defensoria Pública Estadual e Federal, da Procuradoria Regional do Trabalho e da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Minas Gerais.

Na primeira oitiva, realizada na última segunda-feira (25), foram ouvidos agentes de segurança que fazem parte da força-tarefa que apura o rompimento da barragem da mineradora Vale.

De acordo com o presidente da comissão, deputado Gustavo Valadares (PSDB), são três os compromissos da CPI: definir as causas do rompimento da barragem; reunir provas e cobrar punições, casos haja responsáveis; e acompanhar a reparação de danos e assistência aos atingidos pela tragédia.

Investigação - A comissão foi criada para apuração dos fatos relativos ao rompimento da Barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

A tragédia na mina da Vale fez mais de 300 vítimas, entre mortos e desaparecidos e, conforme o Regimento Interno da ALMG, a CPI possui poderes de investigação próprios das autoridades judiciais e terá prazo de 120 dias para apuração dos fatos, prorrogável por mais 60.

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