Projeto, realizado também em São Francisco (foto), tem o objetivo de contribuir para a redução da pobreza e das desigualdades regionais - Arquivo/ALMG

Cidadania Ribeirinha abre inscrições para profissionais

Serão contratados oito instrutores de campo para atividades de educação ambiental em Januária e São Francisco.

06/01/2017 - 09:00 - Atualizado em 25/01/2017 - 17:22

Estão abertas, até 17 de janeiro, as inscrições para a contratação de oito instrutores de campo que atuarão nos projetos comunitários do Cidadania Ribeirinha, desenvolvido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A seleção será por meio de análise de currículo e entrevista.

Os candidatos devem ter perfil técnico, com conhecimento e prática em uma das quatro áreas de atuação previstas: produção de mudas e hortaliças; reaproveitamento de resíduos sólidos; recuperação e proteção de nascentes; extração e armazenamento de frutos do Cerrado.

Serão contratados dois instrutores para cada uma das quatro linhas de ação definidas. Eles terão a incumbência de orientar os monitores responsáveis pela execução dos projetos nas comunidades rurais dos municípios de Januária e de São Francisco (ambos no Norte de Minas). O Cidadania Ribeirinha atua nas comunidades rurais de Bom Jardim da Prata, Jiboia, Retiro, Riacho da Cruz, São Joaquim e Várzea Bonita (todos municípios do Norte de Minas).

Os instrutores contratados deverão possuir nível superior de escolaridade e experiência profissional em áreas relacionadas às atividades para as quais serão contratados. O período de contratação é de 90 dias, com datas de início e término a serem definidas de acordo com o cronograma do Cidadania Ribeirinha.

A remuneração será R$ 98,70 por hora-trabalho, mais diárias de custeio de transporte, alimentação e hospedagem no valor de R$ 100 para os dias de efetiva prática presencial de instrução nas comunidades rurais. Estão previstas entre 48 e 81 horas-trabalho, dependendo da ocupação para a qual o instrutor for contratado.

Inscrições - As inscrições devem ser feitas exclusivamente por meio de mensagem para o e-mail cidadaniaribeirinha@almg.gov.br, com as seguintes informações:

  • Nome completo do candidato;
  • Endereço residencial e profissional;
  • Telefone(s) e e-mail(s) de contato;
  • Área(s) de atuação a que se refere a inscrição;
  • Curso superior de escolaridade concluído pelo candidato e descrição de experiência profissional em áreas relacionadas às atividades a serem desempenhadas.

Além disso, deverão ser anexadas à mensagem cópias de:

  • Carteira de identidade (frente e verso) e CPF;
  • Comprovante de endereço residencial;
  • Diploma de conclusão de curso superior de escolaridade;
  • Currículo acadêmico e profissional, com títulos obtidos (Currículo Lattes ou similar);
  • Documentos comprobatórios de experiência profissional em áreas relacionadas às atividades a serem desempenhadas.

A confirmação da inscrição será feita por e-mail para o remetente, em até dois dias úteis após o recebimento da mensagem. Para mais informações, consulte o edital de seleção.

Resultado - O resultado da seleção será divulgado no Portal da ALMG, sendo os candidatos selecionados convocados para assinatura do contrato de trabalho e termo de compromisso.

Redução da pobreza e das desigualdades regionais

Criado em 2011, o Cidadania Ribeirinha insere-se na diretriz da Mesa da ALMG de trabalhar pela redução da pobreza e das desigualdades regionais no Estado. Por essa razão, uma das regiões mais pobres de Minas Gerais, formada por municípios do Vale do São Francisco, foi escolhida para receber o projeto.

O projeto é executado com o apoio de instituições públicas e organizações não governamentais parceiras, com o objetivo de contribuir para a revitalização da Bacia Hidrográfica do São Francisco, a melhoria das condições de vida das populações ribeirinhas e a proteção do patrimônio cultural são-franciscano.

Em sua primeira edição, entre 2011 e 2014, foram desenvolvidas atividades nos municípios de Itacarambi, Manga, Matias Cardoso e Pedras de Maria da Cruz (todos no Norte de Minas). Essas cidades foram escolhidas por apresentarem os menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) dentre os municípios banhados pelo São Francisco (dados de 2000).

A segunda edição do projeto, iniciada em 2015, é executada em comunidades rurais dos municípios de Januária e São Francisco, com financiamento do Fundo Nacional do Meio Ambiente.