A atividade consiste na construção de um mapa coletivo sobre a diversidade cultural no município ou em bairros. Será a apropriação e registro de conhecimentos individuais e coletivos, com base em experiências de vida e pesquisa bibliográfica ou de campo sobre o tema do mapeamento a ser produzido.
Essa oficina pode ser utilizada tanto trabalhar o tema do ponto de vista conceitual, quanto para fazer um diagnóstico local.
Dada a sua peculiaridade, a oficina deve ser trabalhada em dois dias distintos.
1º Dia - Sensibilização e preparação:
Apresentação da metodologia do mapa colaborativo. Para que o grupo possa conhecer, de forma concreta, o que são mapas colaborativos, apresente alguns exemplos de mapas produzidos digitalmente ou à mão (sugestões no item Material de apoio).
Lançar o desafio para que o grupo produza um mapa colaborativo sobre diversidade cultural do município ou de determinados bairros da cidade. Para isso, será necessário trabalhar o conceito de identidade e diversidade cultural. Aqui, no Espaço do professor, você encontrará uma série de recursos didáticos que irão auxiliar na compreensão dos estudantes.
Os estudantes deverão, individualmente ou em pequenos grupos (duplas ou trios), ser orientados a fazer pesquisa bibliográfica, pesquisa na internet, entrevistas ou trabalhos de campo para identificar no seu bairro, cidade ou município, espaços que possam ser considerados locais de representação da identidade e culturas de grupos raciais e étnicos específicos.
Para facilitar essa identificação, dê alguns exemplos. Sugestões:
- Centro de cultura popular
- Comunidade quilombola
- Aldeamento indígena
- Acampamento cigano
- Restaurante de comida típica
- Espaços de religiões de matrizes africanas (tais como: candomblé e umbanda)
- Museus
- Galpões de escolas de samba
- Rodas de samba
- Feiras de artesanato
Reforçar que não é necessário se restringir apenas a espaços previamente delimitados. Em diversas cidades, é comum grupos se encontrarem em espaços públicos abertos para as suas atividades práticas como ensaios de blocos de carnaval, que se reúnem em esquinas ou praças. Esse tipo de espaço, não específico, também deve ser objeto do mapeamento.
Nessa pesquisa, os estudantes tentarão levantar informações relevantes sobre o espaço, sua história, suas atividades etc. Também podem produzir fotografias e fazer visitas, desde que previamente autorizadas e com o conhecimento de pais ou responsáveis. Devem ser orientados a sempre se apresentarem, caso façam entrevistas ou visitas, como estudantes desenvolvendo um trabalho e a sempre se comportarem com respeito e discrição nesses lugares.
Sugestão de esquema para orientar a pesquisa
- Nome do local
- Endereço
- Data de abertura / fundação (aproximada se for o caso)
- Tipos de atividades que são desenvolvidas no lugar
- Dias e horários de funcionamento
- Observações importantes (curiosidades, fatos relevantes)
- Como o levantamento foi feito? (internet, livros / revistas, entrevistas, visita de campo, etc)
Ao final, pactuar o dia em que as informações deverão ser trazidas (sugerimos o intervalo de 1 semana)
2° Dia – Retorno: Início do mapeamento
Prepare o espaço, afixando em uma parede, de forma acessível para o trabalho de todos, o(s) mapa(s) impressos, tendo abaixo deles uma folha de isopor. A finalidade do isopor é facilitar a fixação dos cartões coloridos com as informações encontradas por meio das tachinhas.
Os estudantes deverão ser estimulados a apresentar as informações encontradas na pesquisa realizada. Após cada apresentação, deve-se avaliar, com a ajuda do grupo, se o trabalho pode ser considerado um exemplo de espaço de identidade ou diversidade cultural, com recorte étnico ou racial.
Após essa etapa, as informações dos espaços considerados representativos deverão ser transcritos para os cartões coloridos, manualmente, e afixados no endereço (exato ou aproximado) no mapa, com auxílio das tachinhas. Sugerimos que as cores dos cartões sejam utilizadas de forma racional para representar tipos de espaços diferentes. Por exemplo: azul (museus), amarelo (espaços religiosos), laranja (restaurantes), verde (centros de cultura popular) etc.
Esse mapeamento não precisa ser encerrado nesse segundo dia. Pode ser interessante afixá-lo em um local que permita ser completado ao longo das semanas em que o projeto for ocorrer, como produto coletivo dinâmico e complexo.
Fechamento:
Os alunos podem dar continuidade ao mapeamento e, aos poucos, completarem o mapa. Pouco antes do encerramento do projeto, sugere-se uma apresentação dos alunos sobre a experiência.
Material de apoio
Exemplos de mapas colaborativos:
Para que o grupo possa conhecer, de forma concreta, o que são mapas colaborativos, apresente alguns exemplos de mapas produzidos digitalmente ou à mão (sugestões no item Material de apoio).
Lance o desafio para que o grupo produza um mapa colaborativo sobre diversidade cultural do município ou de determinados bairros da cidade. Para isso, será necessário trabalhar o conceito de identidade e diversidade cultural. Aqui, no Espaço do professor, você encontrará uma série de recursos didáticos que irão auxiliar na compreensão dos estudantes.
Os estudantes deverão, individualmente ou em pequenos grupos (duplas ou trios), ser orientados a fazer pesquisa bibliográfica, pesquisa na internet, entrevistas ou trabalhos de campo. O objetivo é identificar, no seu bairro, cidade ou município, espaços que possam ser considerados locais de representação da identidade e culturas de grupos raciais e étnicos específicos.
Para facilitar essa identificação, dê alguns exemplos. Sugestões:
- Centro de cultura popular
- Comunidade quilombola
- Aldeamento indígena
- Acampamento cigano
- Restaurante de comida típica
- Espaços de religiões de matrizes africanas (tais como: candomblé e umbanda)
- Museus
- Galpões de escolas de samba
- Rodas de samba
- Feiras de artesanato
Reforçe que não é necessário se restringir apenas a espaços previamente delimitados. Em diversas cidades, é comum grupos se encontrarem em espaços públicos abertos para as suas atividades práticas como ensaios de blocos de carnaval, que se reúnem em esquinas ou praças. Esse tipo de espaço, não específico, também deve ser objeto do mapeamento.
Nessa pesquisa, os estudantes poderão tentar levantar informações relevantes sobre o espaço, sua história, suas atividades etc; produzir fotografias; e fazer visitas, desde que previamente autorizadas e com o conhecimento de pais ou responsáveis. Devem ser orientados a sempre se apresentarem, caso façam entrevistas ou visitas, como estudantes desenvolvendo um trabalho e a sempre se comportarem com respeito e discrição nesses lugares.
Sugestão de esquema para orientar a pesquisa:
- Nome do local
- Endereço
- Data de abertura / fundação (aproximada se for o caso)
- Tipos de atividades que são desenvolvidas no lugar
- Dias e horários de funcionamento
- Observações importantes (curiosidades, fatos relevantes)
- Como o levantamento foi feito? (internet, livros, revistas, entrevistas, visita de campo, etc)
Ao final, pactuar o dia em que as informações deverão ser trazidas. Sugerimos o intervalo de 1 semana.
- Prepare o espaço, afixando em uma parede, de forma acessível para o trabalho de todos, o(s) mapa(s) impressos, tendo abaixo deles uma folha de isopor. A finalidade do isopor é facilitar a fixação dos cartões coloridos com as informações encontradas por meio das tachinhas.
- Os estudantes deverão ser estimulados a apresentar as informações encontradas na pesquisa realizada. Após cada apresentação, deve-se avaliar, com a ajuda do grupo, se o trabalho pode ser considerado um exemplo de espaço de identidade ou diversidade cultural, com recorte étnico ou racial.
- Após essa etapa, as informações dos espaços considerados representativos deverão ser transcritos para os cartões coloridos, manualmente, e afixados no endereço (exato ou aproximado) no mapa, com auxílio das tachinhas. Sugerimos que as cores dos cartões sejam utilizadas de forma racional para representar tipos de espaços diferentes. Por exemplo: azul – museus; amarelos – espaços religiosos; laranjas – restaurantes; verdes – centros de cultura popular etc.
Esse mapeamento não precisa ser encerrado nesse segundo dia. Pode ser interessante afixá-lo em um local que permita ser completado ao longo das semanas em que o projeto for ocorrer, como produto coletivo dinâmico e complexo.
Os alunos podem dar continuidade ao mapeamento e, aos poucos, completarem o mapa.
Pouco antes do encerramento do projeto, sugere-se uma apresentação dos alunos sobre a experiência.