Pronunciamentos

MÁRIO DE OLIVEIRA, Pastor e fundador da Igreja do Evangelho Quadrangular.

Discurso

Transcurso do 30º aniversário de fundação da Igreja do Evangelho Quadrangular do Município de Belo Horizonte.
Reunião 43ª reunião ESPECIAL
Legislatura 15ª legislatura, 1ª sessão legislativa ORDINÁRIA
Publicação Diário do Legislativo em 19/12/2003
Página 36, Coluna 4
Assunto CALENDÁRIO. RELIGIÃO.
Proposições citadas RQS 975 de 2003

43ª REUNIÃO ESPECIAL DA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 15ª LEGISLATURA, EM 15/12/2003


Palavras do Pastor Mário de Oliveira

Cumprimentamos o Exmo. Sr. Presidente, Deputado Wanderley Ávila, e toda a Mesa. Nobres irmãos, Superintendentes, pastores, boa-noite. Ouvi o Pastor Antônio Genaro contar alguns trechos da sua vida tanto em Recife quanto em Belo Horizonte. Começamos a pregar no dia 8/1/73, quando fincamos definitivamente a bandeira do Evangelho Quadrangular nesta cidade.

Passados mais ou menos três meses, numa noite, naquela velha garagem da Rua Lagoa Santa, 230, no Bairro Carlos Prates, falava para a multidão e vi três camburões das Polícias Civil e Militar pararem na rua. Eles desceram. Consegui finalizar a reunião, mas, quando as pessoas estavam saindo, aproximaram-se e me deram voz de prisão. Interessante, que coisa extraordinária. Até hoje, observo pela imprensa coisas que deveriam ser impedidas, exterminadas, que permanecem, enquanto as que deveriam continuar são perseguidas, impedidas de crescer.

Fui levado para a delegacia ao lado de policiais militares e detetives. Naquela noite, há 30 anos, disse ao Delegado que meu propósito em Belo Horizonte era ter uma igreja com 5 mil membros. Enquanto era interrogado pelo Delegado, recolheram a sacolinha e contaram a oferta. Não me lembro do valor, uma bagatela. Havia um Detetive forte que pedia ao Delegado para me dar um “pau”. Chamou-me de charlatão porque afirmei que construiria uma igreja para 5 mil pessoas.

Irmãos, há detalhes em nosso ministério que nunca esqueceremos. Um Detetive, por quatro vezes, interrompeu o escrivão e o Delegado porque queriam me bater, mas havia outro que acompanhou os policiais e era crente no Senhor Jesus Cristo. Quando tudo acabou, apresentou-se. Era um Detetive convertido, lavado, remido no sangue de Jesus, confessando a mesma fé. E ele me defendeu, dizendo que era para deixar que eu falasse, pois argumentava que, se realmente eu fosse um homem de Deus, construiria minha igreja.

Meus amados, 30 anos depois, não temos 5 mil, não temos 50 mil, temos 300 mil pessoas. Toda a obra alicerçada na verdade e na justiça. No Evangelho do Senhor Jesus, a palavra de Deus nada mais é que a verdade e a justiça. O Deputado Roberto Ramos disse, em seu pronunciamento, que aprendeu muita coisa com este que lhes fala, até mesmo falar a verdade.

Essa obra é alicerçada não no Mário de Oliveira, no Antônio Genaro, no Roberto Ramos. Somos apenas engrenagens, partes, peças, como todos vocês, membros da Igreja Quadrangular. Somos peças importantes nessa grande engrenagem, cujo motor principal é o Senhor Jesus Cristo, é o Espírito Santo de Deus. Ela não foi forjada na mentira, na hipocrisia, mas na verdade e na justiça. Toda porta que Deus fecha ninguém abre, mas toda porta que Deus abre ninguém fecha.

Muito obrigado, Deputado e Pr. Roberto Ramos, pela sua iniciativa. Nesta noite, estamos assistindo a esta homenagem à Igreja Quadrangular, que faz 30 anos. Muito obrigado, meus amados irmãos, pastores, obreiros, membros da liderança, músicos. Sem vocês, não chegaríamos aqui. Por isso não podemos pensar que o Mário de Oliveira e Antônio Genaro são tudo. Somos apenas uma parte. Junto com vocês, formamos o todo. Jesus Cristo está à frente, comandando-nos. Que Deus os abençoe. Temos muitos desafios, mas vamos vencê-los. Temos muitos deles, mas todos serão de vitórias. Viveremos para testemunhá-las. Muito obrigado.