Histórias da comunidade surda,com Dinalva Andrade e Hélio Alves
26/02/2024No Zás, Dinalva Andrade (ouvinte) e Hélio Alves (surdo) apresentam histórias de quem tem deficiência auditiva, de forma reflexiva e divertida. As narrativas mostram ao público como é ser surdo no Brasil e quais os desafios na luta por direitos e acessibilidade. A peça também estimula o compartilhamento de percepções e conhecimentos sobre a promoção da literatura, das artes cênicas e da cultura em geral, a partir da linguagem da arte surda. Dinalva Andrade é atriz, intérprete de Libras e referência da arte surda em Belo Horizonte. É mestranda em Linguística pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e possui especialização em Ensino e Interpretação de Libras pelo Instituto Brasileiro de Ensino. Dinalva foi a responsável pela interpretação em Libras em eventos como a Virada Cultural de Belo Horizonte (2019), a Mostra Cine Brasil de Teatro e Música (2018), o Festival BH de Artes Cênicas (2018) e o Verão Arte Contemporânea (2019). Ela fez estágio no Instituto São Rafael, em Belo Horizonte, e atuou como atriz em diversos espetáculos, como O cigano e o diletante, Alzira, Memórias de Ana e Nós temos voz. Hélio Alves tem licenciatura em Letras-Libras pela Universidade Federal de Santa Catarina. Ele também é especialista em Libras e Educação para Surdos pelo UNINTER (2016). Foi estagiário do Programa Educativo do CCBB-BH por três anos, professor do curso técnico de Interpretação e Tradução de Libras na Escola Estadual Maurício Murgel e professor substituto de Departamento de Letras da UFMG. Toda semana o programa traz uma entrevista com os artistas e um compacto das atrações do Zás, que se apresentam todas as quintas-feiras, às 19h, no Teatro da Assembleia, com entrada gratuita.