O Zás desta semana traz o espetáculo Atemporal, da trupe Circo do Sufoco. A peça se passa em um futuro pós-apocalíptico, onde a Terra foi praticamente devastada. O protagonista é um cientista que, isolado em seu laboratório, tenta encontrar uma forma de trazer a vida de volta ao planeta. A apresentação, que faz parte do programa Assembleia Cultural, será na quinta-feira (5/10/23), às 19 horas, no Teatro da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

A peça transita, de forma lúdica, entre a palhaçaria, a mágica contemporânea, o malabarismo, a acrobacia e a linguagem teatral clássica, entretendo o público de todas as idades. A direção é de Rogério Gomes e Rafael Mourão, que também estrela o espetáculo.

Circo do Sufoco

Criada em 2018, a trupe é resultado de quinze anos de trabalho de Rafael Mourão Nitzsche. O artista é um dos destaques da cena circense de Belo Horizonte, atuando como mágico, malabarista, palhaço, acrobata, músico e equilibrista.

Os três espetáculos da trupe, “Sufoco”, “Atemporal” e “Corações Trapezistas”, já foram apresentados em diversos teatros, centros culturais, escolas, festivais e eventos em todo o Brasil. Como educador, Rafael desenvolve oficinas de circo em escolas, museus e espaços públicos. 

Steampunk

Atemporal tem como referência estética a cultura steampunk, subgênero da ficção científica, que ficou popular a partir dos anos 80 com as obras do escritor H. G. Wells (1866-1946). O termo em inglês refere-se a vapor (steam) e nos remete à época da revolução industrial.

O estilo steampunk promove uma mistura entre o moderno e o antigo, adaptando a aparência de dispositivos tecnológicos contemporâneos (computador, celular, robôs, automóveis, etc) para que se pareçam com as máquinas e a estética características do século XVIII.