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Situação do Hospital Risoleta Neves pauta debate na Comissão de Administração Pública

Instituição 100% SUS atende cerca de 1,5 milhão de pessoas da região Norte de BH e sofre com superlotação.

03/07/2023 - 13:02
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A superlotação do Hospital Risoleta Neves, que fica na região Norte de Belo Horizonte, será tema de audiência pública da Comissão de Administração Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) na próxima terça-feira (4/7/23), a partir das 14h30, no Auditório do andar SE. 

A requerente para a realização da reunião é a deputada Beatriz Cerqueira (PT). De acordo com o requerimento, o objetivo da audiência será debater a superlotação e a dificuldade de sustentabilidade do Hospital Risoleta Neves, tendo em vista que a situação da instituição “tem comprometido a política de prestação do serviço público, uma vez que a unidade tem recebido um quantitativo de atendimento bem superior que a sua capacidade, além da ausência de quadro de pessoal suficiente nessa unidade da administração indireta”.

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Na última terça-feira (27/6), o jornal Estado de Minas publicou matéria relatando situação de gestante de 28 semanas que passou mais de seis horas sem receber atendimento no Hospital, após ter sofrido um tombo e ter ficado com o pé inchado. Ela teria dado entrada às 16 horas e sido atendida em torno de 22 horas, quando foi orientada a colocar gelo no pé e bota ortopédica. Não foi feito raio x no pé. 

Um dia antes (26/6), o jornal O Tempo havia publicado reportagem relatando que o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, declarou que não aumentará os recursos disponibilizados pelo Estado para o hospital, que atende cerca de 1,5 milhão de pessoas da região Norte da Capital. 

Já o governo federal, de acordo com a publicação, teria garantido que vai ajudar financeiramente os hospitais 100% SUS (Sistema Único de Saúde) de Belo Horizonte e manifestou o interesse em reduzir ao máximo o deficit do Risoleta, conforme declarações do secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães. 

A unidade filantrópica, que realiza em sua totalidade atendimentos pelo SUS, opera com um deficit de R$ 2 milhões mensais. 

Foram convidados a participar da reunião a Promotora de Justiça da 2ª Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde, Josely Ramos Pontes; a presidente do Conselho Estadual de Saúde, Lourdes Aparecida Machado; o presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais, Edivaldo Farias da Silva Filho; entre outros participantes.

Hospital da Baleia

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