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Assembleia Fiscaliza

Secretário presta contas de ações do Estado para o desenvolvimento econômico

Fernando Passalio recebeu questionamentos sobre a atração de investimentos, o fornecimento de energia e a regularização fundiária urbana.

25/06/2024 - 15:15
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Na manhã desta terça-feira (25/6/24), foi a vez do secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, ser sabatinado pelos deputados na Prestação de Contas do Governo à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A audiência integra a programação do Assembleia Fiscaliza, iniciativa para o acompanhamento das políticas públicas estaduais.

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Os temas que nortearam o pronunciamento do secretário e dos parlamentares foram o fornecimento de energia por parte da Cemig, o programa de regularização fundiária urbana (Reurb) do governo e a atração de investimentos para Minas Gerais na gestão do governador Romeu Zema (Novo).

Os deputados Gil Pereira (PSD), Gustavo Santana (PL), Antonio Carlos Arantes (PL), Zé Guilherme (PP) e a deputada Nayara Rocha (PP) destacaram a importância da Reurb para trazer dignidade e segurança a famílias que aguardam pelo título definitivo de suas propriedades.

Em resposta aos questionamentos, o secretário informou que mais de 11 mil títulos de propriedade foram emitidos entre 2019 e 2024. A meta do governo é chegar a 75 mil títulos até 2026. “Não existe nada mais primordial, a pessoa deixa de ser possuidora para ser proprietária”, afirmou Nayara Rocha.

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Parlamentares apresentam demandas à Cemig

A deputada Nayara Rocha cobrou que parte do plano de investimentos da Cemig, de R$ 42 bilhões, seja destinada ao vetor norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

Em relação à estatal de energia, Gil Pereira destacou as demandas no Norte de Minas e nos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri pela ligação de unidades de micro e minigeração distribuída de energia solar à rede de distribuição da Cemig, com uma capacidade instalada de mais de 8 gigawatts (GW).

Fernando Passalio admitiu dificuldades com a infraestrutura energética no Norte de Minas, especialmente por conta da rede de transmissão. Ele anunciou, contudo, a construção de mais 117 subestações até 2028, que vão facilitar a interligação na rede. Outras cem subestações já foram energizadas desde 2019, segundo o gestor.

Também reivindicaram melhorias na atuação da Cemig no Norte e no Triângulo Mineiro, respectivamente, os deputados Arlen Santiago (Avante) e João Junior (PMN). Por sua vez, Antonio Carlos Arantes abordou a relevância do programa Cemig Agro, diante dos transtornos ainda maiores causados pela falta de energia no campo. O programa prevê o atendimento exclusivo de produtores rurais e sindicatos, focado nas especifidades do segmento.

“A Cemig é a maior mola propulsora de desenvolvimento do Estado”, resumiu Gil Pereira.

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Ambiente de negócios

Diante da ambição do governo de criar um ambiente de negócios em Minas que seja referência no País, o deputado Enes Cândido (Republicanos) questionou se o Estado se encontra preparado para receber qualquer tipo de investimento.

O secretário disse que o governo oferece todas as condições necessárias, o que resultou em um PIB superior a R$ 1 trilhão em 2023, o equivalente a 9,5% do PIB nacional. Esse crescimento, se comparado a 2018, equivale a toda a economia do Piauí, por exemplo, conforme Fernando Passalio.

Ele comemorou a marca de R$ 432 bilhões em atração de investimentos para o Estado no governo Zema. “Atrai investimento porque é confiável, ninguém põe dinheiro em solo movediço”, comentou Antonio Carlos Arantes. De acordo com Gustavo Santana, a projeção é de 1 milhão de empregos gerados até o final do mandato do governador.

Sobre o fomento ao empreendedorismo, o secretário citou o programa Minas Livre para Crescer, com base na desburocratização da legislação. “O ativo mais caro do mundo deixou de ser o dinheiro, é o tempo”, salientou.

Entre outros temas, os parlamentares também abordaram a necessidade de projetos para recuperação e melhoria das estradas, citada por Arlen Santiago; o potencial turístico do Parque Nacional do Caparaó, na Zona da Mata, na divisa com o Espírito Santo, destacado pelo deputado Grego da Fundação (PMN); e a possibilidade de investimentos em ferrovias no Vale do Piranga e no Médio Piracicaba, levantada pelo deputado Adriano Alvarenga (PP).

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