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Protocolo para motoristas de aplicativo avança na ALMG

Projeto de Lei 1.173/23 define ações para lidar com passageiros que apresentem sintomas de embriaguez, uso de drogas ou que fiquem inconscientes durante a corrida.

19/03/2024 - 15:42
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O Projeto de Lei (PL) 1.173/23, que cria um protocolo de ações para motoristas de aplicativos adotarem em emergências envolvendo passageiros, teve parecer favorável aprovado pela Comissão de Segurança Pública em reunião na tarde desta terça-feira (19/3/24).

A proposição, de autoria do deputado Thiago Cota (PDT), agora será analisada pela Comissão de Transporte, Comunicação e Obras Públicas antes de ser votada de forma preliminar (1º turno) no Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

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O parecer do relator, deputado Sargento Rodrigues (PL), que também preside a Comissão de Segurança Pública, foi pela aprovação da matéria na forma do texto sugerido anteriormente pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). 

Em linhas gerais, o objetivo do PL 1.173/23, segundo seu autor, é definir procedimentos quando passageiros venham a passar mal, apresentem sintomas de embriaguez ou de uso de drogas, ou ainda fiquem inconscientes durante a corrida. 

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As alterações promovidas pela CCJ e agora avalizadas pela Comissão de Segurança Pública mantêm a essência das recomendações aos condutores, mas é ampliado o alcance do protocolo, que passa a ser para os motoristas de transporte individual de passageiros, e não somente de aplicativos.

Assim, caso o motorista se depare com situação de emergência com o passageiro, deverá: 

  • acionar o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu);
  • acionar a autoridade policial local;
  • prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal. 

Caso um usuário embriagado ou, ainda que por causa transitória, quem não seja capaz de exprimir sua vontade solicite o transporte, o motorista deverá recusar a viagem.

O novo texto retira, por outro lado, pontos do projeto original que, no entendimento do relator, tratam da relação contratual entre o motorista e a empresa de aplicativo, não competindo ao Estado regular a questão.

É o caso, por exemplo, dos dispositivos dizendo que as empresas de aplicativo devem capacitar e orientar o motorista parceiro para a identificação de alguma condição adversa do passageiro.

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Em seu parecer, Sargento Rodrigues reforça a importância da proposição. “Um protocolo bem definido pode ajudar a garantir a segurança tanto do motorista quanto do passageiro. Em situações de emergência, ações claras e predefinidas podem evitar a escalada de um incidente e garantir que a ajuda adequada seja solicitada de maneira oportuna”, avalia o relator, em seu parecer.

Segundo o deputado, o protocolo pode fornecer orientações sobre como lidar com situações delicadas de maneira respeitosa e legal, protegendo os direitos do passageiro e do motorista.

Comissão de Segurança Pública - análise de proposições

Matéria sobre adoção de protocolo, em caso de passageiros com problemas, está entre as analisadas pelas comissões nessa terça (19) TV Assembleia
“Um protocolo pode contribuir para a confiança e a reputação do serviço de transporte por aplicativo. Os passageiros podem se sentir mais seguros sabendo que os motoristas já estão preparados para lidar com situações de emergência."
Sargento Rodrigues, em seu parecer
Dep. Sargento Rodrigues, em seu parecer

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