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Nova reunião deve discutir possível cerceamento a manifestação de servidores da segurança

Após comparecer sem farda à ALMG, nesta terça (27), chefe do Gabinete Militar deve ser reconvocado para esclarecer ordem de impedir entrada na Cidade Administrativa.

27/02/2024 - 13:43
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A Comissão de Segurança Pública deve reconvocar o coronel PM Carlos Frederico Otoni Garcia, chefe do Gabinete Militar do governador do Estado, para falar na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) sobre o suposto cerceamento à manifestação de policiais civis e penais realizada no último dia 8, na Cidade Administrativa, sede do Poder Executivo.

Nesta terça-feira (27/2/24), o coronel compareceu à audiência sobre o assunto, convocado pelos deputados Sargento Rodrigues (PL), presidente da comissão, e Caporezzo (PL), que acompanharam a manifestação.  Contudo, por não estar fardado, o servidor deverá ser reconvocado para nova audiência pública na próxima terça-feira (5), conforme anunciou Sargento Rodrigues.

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O deputado considerou uma afronta o fato de o coronel PM ter comparecido à audiência usando traje civil e encerrou a reunião, ato endossado por Caporezzo.

Antes do encerramento, o coronel argumentou que não é obrigado a usar a farda por não estar representando a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), e sim a Chefia do Gabinete Militar do governador. Essa instância, segundo ele, seria um órgão autônomo, não vinculado nem subordinado à PMMG, o que dispensaria o uso do traje militar na ocasião.

O presidente da comissão discordou, registrando que, como policial militar que continua na ativa, a farda seria necessária, e encerrou a audiência anunciando a reconvocação.

Reposição salarial

O objetivo da reunião é debater, com a presença do coronel, o ocorrido no dia 8, quando os manifestantes teriam sido impedidos de entrar no Espaço Cívico da Cidade Administrativa.  No entendimento dos deputados, isso fere o direito à manifestação pacífica e o livre exercício do mandato parlamentar.

A manifestação foi organizada pelo Sindicato dos Delegados de Polícia Civil no Estado de Minas Gerais (Sindepominas), pelo Sindicato dos Policiais Penais do Estado de Minas Gerais (Sindppen-MG) e outras entidades sindicais, que reivindicam reposição salarial e também estiveram presentes à audiência desta terça (27).

Comissão de Segurança Pública - debate sobre cerceamento a manifestação de servidores de segurança

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