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Mudanças no plano de saúde e denúncias de perseguição na Cemig motivam audiência

Comissão do Trabalho convida gestores da empresa e lideranças sindicais da categoria para debater o assunto, nesta terça (11). 

10/03/2025 - 15:47
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Audiência pública nesta terça-feira (11/3/25) vai debater mudanças no plano de saúde da Cemig e relatos de perseguição que estariam sendo praticadas contra sindicalistas da empresa. A reunião da Comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social acontece às 9h30, no Auditório José Alencar da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

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Solicitada pelos deputados Betão, presidente da comissão, Leleco Pimentel e pela deputada Beatriz Cerqueira, todos do PT, a audiência dá sequência a outra reunião realizada em fevereiro. Na ocasião, trabalhadores da Cemig apresentaram casos de assédio moral, perseguição e práticas antissindicais por parte da empresa. Eles foram representados pelo Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores na Indústria Energética de Minas Gerais (Sindieletro-MG).

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Reajuste impagável

Na reunião de fevereiro, funcionários abordaram mudanças previstas no plano de saúde de pessoas da ativa e aposentados, como o possível aumento de 60,5% nas mensalidades. A proposta também inclui a retirada de patrocínio da Cemig, determinando que o valor de R$ 1.045,98 seja pago pelos beneficiários, o que acarretará um aumento médio de 314% para cada trabalhador. Dessa forma, um funcionário que hoje paga R$ 790 vai passar a pagar R$ 2.480, inviabilizando a continuidade do plano para muitos.

Em paralelo à audiência na Assembleia, os trabalhadores da Cemig estarão em greve nesta terça (11). O objetivo é protestar contra o desmonte do plano de saúde e pelo respeito aos trabalhadores ativos e aposentados. 

Solidariedade

Ainda na reunião de fevereiro, parlamentares se solidarizaram com os trabalhadores da estatal. Betão falou que as perdas seriam enormes no caso de aumento do valor do plano de saúde. Desde 2019, ele disse acompanhar denúncias de funcionários da Cemig, incluindo assédio moral contra sindicalistas e terceirizações.

Beatriz Cerqueira pontuou que as mudanças afetariam de forma repentina a vida dos trabalhadores, especialmente de aposentados. Já Leleco Pimentel chamou os trabalhadores a continuarem na luta pela manutenção da Cemig. 

Receberam convite para a reunião desta terça (11) o presidente da concessionária, Reynaldo Passanezi Filho; o coordenador-geral do Sindieletro-MG, Emerson Andrada Leite; o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Minas Gerais, Jefferson Leandro Teixeira, entre outros.

Manifestação do Sindeletro/MG

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