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Julgamento de ex-presidente e uso de armas são temas de discursos

As políticas do Governo do Estado para o Norte de Minas e os Vales do Jequitinhonha e do Mucuri também foram mencionadas na Reunião Ordinária de Plenário.

27/06/2023 - 20:02
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O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a legislação sobre o uso de armas e as políticas do governo estadual para as regiões mais pobres de Minas foram temas de pronunciamentos de parlamentares na Reunião Ordinária de Plenário desta terça-feira (27/6/23).

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Primeiro a subir à tribuna da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) na reunião, o deputado Leleco Pimentel (PT) considerou que a possível condenação do ex-presidente à inelegibilidade seria um primeiro passo do País rumo à justiça. “Eleito pelo voto, o ex-presidente agora tenta virar malabarista, dizendo que nunca motivou ataques às urnas, mas falta com a verdade e o povo sabe bem o que ele fez”, afirmou. O parlamentar do PT acrescentou que a invasão das sedes dos três Poderes em Brasília, em 8/1, foi motivada em parte pelas falas de Bolsonaro.

O deputado Caporezzo (PL) indignou-se com o que chamou de perseguição a sitiantes e caçadores, atiradores e colecionadores de armas, os CACs. “Sou cabo da polícia e em mais de 10 anos nunca prendi um CAC ou um sitiante”, disse. Ele comentou denúncia de que policiais teriam sido pressionados por seus comandantes a apreender armas de fogo como forma de bater metas. E se colocou à disposição para atender aos CACs e sitiantes que se sentirem perseguidos. 

Regiões carentes

Já o deputado Ricardo Campos (PT) declarou que o Governo do Estado abandonou o Norte de Minas e os Vales do Jequitinhonha e do Mucuri. “Temos terras férteis e abundantes. Se forem dadas condições, nossa região se desenvolve. Precisamos de políticas para promover a equidade”, reivindicou. Ele criticou o governo por favorecer seus amigos, fazendo referência a donos de locadoras de automóveis, em vez de oferecer políticas de fomento às regiões mais carentes do Estado. 

Por último, o deputado Bruno Engler (PL) apresentou cartaz com o pix de Jair Bolsonaro, solicitando doações para que o ex-presidente possa pagar as multas que recebeu por não usar máscara durante a pandemia. Rebatendo as críticas que sofreu por essa atitude, o deputado afirmou que o PT realizou “vaquinhas” para arrecadar recursos para o presidente Lula, quando este estava preso, e para ajudar réus no processo do Mensalão.

Denúncia de porte de arma é questionada

Ainda durante a Reunião Ordinária, Leleco Pimentel denunciou que o deputado Caporezzo estaria armado dentro do Plenário. Leu o artigo 90 do Regimento Interno, que proíbe o porte de arma na ALMG, e pediu providências. O deputado Betinho Pinto Coelho (PV), que presidia a reunião nessa fase, afirmou que a questão de ordem de Leleco Pimentel havia sido aceita, mas que seria necessário formalizá-la.

O deputado Coronel Sandro (PL) saiu em defesa de Caporezzo, afirmando que o denunciante teria que formalizar a denúncia e prová-la.

Ausente da reunião quando foi feita a denúncia, Caporezzo voltou ao microfone para se defender. E disse que sua arma estava na cidade de Uberlândia (Triângulo), onde reside. Ele afirmou que Leleco Pimentel teria que provar o que denunciou.

Eduardo Azevedo (PSC) e Bruno Engler também prestaram solidariedade a Caporezzo.

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Deputado faz denúncia sobre suposto uso de arma em Plenário TV Assembleia

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