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Comissão de Meio Ambiente ouve diretor-geral do Igam sobre a gestão de recursos hídricos em 2023

Uma das prioridades do órgão para este ano era a elaboração do Plano Mineiro de Segurança Hídrica.

25/10/2023 - 15:20
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A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realiza na próxima quinta-feira (26/10/23), a partir das 10 horas, no Plenarinho II, audiência pública com a presença do diretor-geral do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Marcelo Fonseca, sobre o panorama da gestão de recursos hídricos no Estado em 2023. O requerimento para a reunião é de autoria do presidente da comissão, deputado Tito Torres (PSD).

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Há um ano, reunião semelhante foi promovida pela Comissão de Meio Ambiente. Na ocasião, Marcelo Fonseca anunciou como uma  das prioridades de governo para 2023 a elaboração e implementação do Plano Mineiro de Segurança Hídrica (PMSH), que visa a mapear áreas estratégicas e prioritárias no Estado para assegurar a revitalização e conservação das bacias hidrográficas mineiras, a recuperação da cobertura vegetal e a garantia da qualidade e quantidade da água em todas as regiões.

Segundo as declarações de Marcelo Fonseca na reunião do ano passado, a conclusão do Plano Mineiro de Segurança Hídrica estaria prevista para novembro de 2023. O PMSH trabalhará em três eixos: conservação e restauração da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos; produção sustentável e uso racional dos recursos hídricos; saneamento, controle da poluição e obras hídricas.

Outra tarefa que o Igam se propôs para 2023, segundo Fonseca, foi a atualização do Plano Estadual de Recursos Hídricos (PERH). Com a criação deste plano, em 2009, o Estado implementou 36 comitês de bacias e conseguiu receber cerca de R$ 500 mil anuais do governo federal, para aprimoramento dessas instâncias e capacitação de seus membros.

Já em 2022, todos os comitês possuíam planos de bacias, para definir os usos dos corpos d'água. No entanto, até o final do ano passado, um dos instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos, o enquadramento de corpos d'água, ainda estava atrasado em Minas Gerais,  principalmente nas bacias dos rios Grande, São Francisco e Paranaíba.

O enquadramento estabelece metas da classe de qualidade e quantidade dos recursos hídricos, para definir os usos preponderantes em cada segmento.

Para a reunião desta quinta-feira na Assembleia, além de Marcelo Fonseca, também já confirmaram participação o coordenador regional da Associação Brasileira de Águas Subterrâneas em Minas Gerais, Maurício Nicolau de Assis Bertachini, e o analista de Sustentabilidade da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Guilherme da Silva Oliveira.

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