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Campanha Setembro Amarelo será debatida em audiência pública na ALMG

Reunião será nesta quarta (27), na Comissão de Saúde, quando também serão entregues diplomas com votos de congratulações a homenageados.

26/09/2023 - 12:07
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A Comissão de Saúde realiza audiência pública nesta quarta-feira (27/9/23) para debater a importância da campanha Setembro Amarelo, de prevenção à automutilação, depressão e o suicídio. O debate acontece a partir das 10 horas, no Auditório do andar SE da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

A reunião, que deve ter a presença de integrantes da Frente Parlamentar em Defesa da Família e da Vida, atende a requerimentos do deputado Charles Santos (Republicanos). Na ocasião, também serão entregues diplomas com votos de congratulações a diversos homenageados pela comissão.

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Charles Santos destaca a importância da audiência no requerimento aprovado, já que, na avaliação dele, a automutilação, a depressão e o suicídio são problemas de saúde pública sérios que afetam milhões de pessoas em todo o mundo.

“Discutir abertamente sobre o tema ajuda a aumentar a conscientização, reduzir o estigma e promover a compreensão sobre os fatores de risco, os sinais de alerta e as estratégias de prevenção”, destaca o parlamentar, lembrando da campanha que está em curso.

“A campanha Setembro Amarelo é uma maneira crucial de combater o estigma, educar a sociedade, promover a empatia e trabalhar em direção a soluções efetivas para ajudar aqueles que estão passando por momentos difíceis”, aponta.

Ainda de acordo com ele, a presença da Frente Parlamentar em Defesa da Família e da Vida é essencial para aumentar os recursos e aprimorar os serviços disponíveis para pessoas em situação de vulnerabilidade.

“Ao discutir políticas de saúde mental, programas de apoio e acesso a tratamentos adequados, é possível fortalecer as redes de suporte e oferecer ajuda às pessoas que enfrentam pensamentos suicidas”, acrescenta Charles Santos.

Citação

Foram convidados para a audiência da Comissão de Saúde representantes das secretarias de Estado da Saúde e de Educação, além de terem sido chamados especialistas no tema e lideranças de entidades como o Exército Brasileiro, Corpo de Bombeiros Militar, Ordem dos Advogados do Brasil Seção Minas Gerais (OAB-MG), Associação Mineira de Psiquiatria (AMP) e Núcleo de Apoio à Comunidade e à Vida.

ALMG já aderiu à campanha

Desde 2015, a ALMG apoia a campanha “Setembro Amarelo”, liderada por instituições como a AMP, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Centro de Valorização da Vida (CVV). O slogan desta edição é “Se precisar, peça ajuda”.

A escolha da cor amarela é em memória ao adolescente Mike Emme, que cometeu suicídio aos 17 anos, em setembro de 1994, nos Estados Unidos. Ele tinha um carro amarelo e, no dia do seu velório, os pais e amigos distribuíram cartões com fitas amarelas e frases motivacionais para pessoas que estivessem enfrentando transtornos mentais e emocionais.

Também atendendo a requerimento de Charles Santos, no início do mês o Palácio da Inconfidência, sede da ALMG, mais uma vez se iluminou de amarelo dentro da iniciativa institucional “Laços da Consciência”, que reúne ações de sensibilização sobre temas relacionados ao bem-estar social dos mineiros. O último dia 10 de setembro foi lembrado ainda como o Dia Nacional de Prevenção ao Suicídio.

Lista

Segundo dados divulgados no site da campanha “Setembro Amarelo”, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta uma média anual superior a 700 mil suicídios em todo o mundo, sem contar com os episódios subnotificados, que podem elevar esse número a mais de 1 milhão de casos.

No Brasil, os registros atuais se aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja, em média 38 pessoas cometem suicídio por dia. Entre 2010 e 2019, foram notificadas no Brasil 112.230 mil mortes por suicídio.

Setembro Amarelo
“O debate pode encorajar as pessoas a falar sobre suas próprias experiências, buscar ajuda e compartilhar informações valiosas sobre os desafios enfrentados. Criar espaços seguros para conversas abertas sobre a saúde mental pode salvar vidas, oferecendo suporte emocional e ajudando a identificar indivíduos em risco.”
Charles Santos, no requerimento da audiência
Dep. Charles Santos, no requerimento da audiência

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