Atuando nas áreas de saúde e educação, a Associação Evangélica Beneficente de Minas Gerais (AEBMG) será homenageada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) pelos 78 anos de sua fundação. A requerimento da deputada Ione Pinheiro (União), a data será celebrada em Reunião Especial de Plenário nesta segunda-feira (20/5/24), às 19 horas.

A entidade foi fundada em 29 de março de 1946 por um grupo de pessoas lideradas pelo reverendo Paulo Freire de Araujo, cujo sonho era construir um hospital, nascendo assim o Hospital Evangélico de Belo Horizonte, hoje uma unidade de média e alta complexidade da qual a associação é a mantenedora.

Ione Pinheiro registra fatos da história da associação, destacando seu alcance junto à população. Instituição sem fins lucrativos, a AEBMG tem hoje mais de mil funcionários e beneficia mais de 360 mil pessoas por ano, entre consultas ambulatoriais, internações, procedimentos gerais, hemodiálise e formação educacional.

Essa história, destaca, começou quando o plano inicial de seus idealizadores era atender a maior carência em saúde que havia na época de sua criação, ou seja, prestar assistência a pacientes com tuberculose.

Nos anos de 1940, Belo Horizonte era considerada uma região de clima ideal ao tratamento de doenças respiratórias, em função da temperatura e da umidade propiciadas pelas montanhas. Assim, teve início a construção de um hospital com essa finalidade.

Doenças renais

Localizado no bairro Serra, região Centro-Sul da Capital, o Hospital Evangélico tem hoje como objetivo prestar assistência médica de qualidade e humanizada a pacientes, tanto no atendimento geral como em áreas como a nefrologia. 

Desde 1981 o hospital atende pacientes de doença renal crônica e conta com quatro unidades de Nefrologia, sendo duas na Capital, uma em Contagem e outra em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

O requerimento da homenagem ainda destaca que as sessões de diálise, por exemplo, são semanais, com duração de quatro horas cada, e por semana cada paciente realiza três sessões, contando com refeições e atendimento personalizado.

Segundo o hospital, 75% da sua capacidade de atendimento está voltada para o Sistema Único de Saúde (SUS) e 25% para pacientes oriundos de convênios e particulares.

Na nefrologia, 98% dos pacientes atendidos nas sessões de hemodiálise são do SUS. A associação é ainda mantenedora da Escola de Enfermagem do Hospital Evangélico.