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Assembleia promove Prêmio de Incentivo à Inovação - Crise Climática

Iniciativa em parceria com BH-TEC vai selecionar até dez propostas de soluções que possam contribuir para prever, evitar ou minimizar causas ou efeitos de mudanças climáticas no Estado.

28/08/2024 - 15:19 - Atualizado em 25/09/2024 - 10:04
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A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) publicou, no dia 29/08/24, o edital do Prêmio Assembleia de Incentivo à Inovação - Crise Climática. A discussão sobre a crise climática é uma agenda prioritária do Parlamento mineiro nesta Legislatura.

A iniciativa inédita em Minas, em parceria com o Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC), vai selecionar e apoiar o desenvolvimento de até dez propostas de soluções inovadoras que possam contribuir para prever, evitar ou minimizar as causas ou efeitos das mudanças climáticas no Estado.

Podem participar da seleção pessoas físicas ou jurídicas, domiciliadas ou com sede no Brasil. As inscrições estão abertas até o dia 17 de outubro. Mas, antes, o interessado deve fazer uma pré-inscrição até 15 de outubro.

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Cada uma das soluções escolhidas terá direito a um prêmio de R$ 60 mil, além de participação em programa de aceleração promovido pelo BH-TEC.

As iniciativas devem se enquadrar em algum dos sete temas:

  • Meio ambiente
  • Segurança hídrica
  • Agricultura sustentável
  • Energia limpa e eficiência energética
  • Monitoramento, alerta e resiliência
  • Inclusão produtiva e geração de renda
  • Direito à saúde e à alimentação adequada

Todas as informações sobre o prêmio, além do formulário de inscrição, já estão disponíveis, a partir desta quinta (29), no Portal da Assembleia.

Mudanças climáticas mobilizam a ALMG

De acordo com o presidente da ALMG, deputado Tadeu Leite (MDB), o edital do Prêmio Assembleia de Incentivo à Inovação se soma ao Seminário Técnico Crise Climática em Minas Gerais: Desafios na Convivência com a Seca e a Chuva Extrema,“um importante debate realizado pelo Parlamento, que envolveu os 77 deputados e deputadas, percorrendo todas as regiões de Minas”.

O seminário foi lançado em março deste ano, a partir de um debate com a participação de especialistas. Entre maio e junho, foram realizadas atividades de interiorização em diversas regiões do Estado, com o objetivo de identificar os impactos das mudanças climáticas nessas áreas, de modo a construir um painel sobre os problemas locais e coletar sugestões para solucioná-los.

“Durante os sete encontros regionais que realizamos em todo do Estado, conhecemos e identificamos muitas práticas, ideias e soluções que vêm dando certo em um lugar e que podem ser replicadas em outras regiões. Daí a importância desse edital que a Assembleia de Minas está lançando para fomentar projetos de inovação tecnológica e propor uma agenda de trabalho legislativo diante da crise climática que vivemos”, afirmou o presidente Tadeu Leite.

Um dos resultados do seminário foi a elaboração de um documento que traz subsídios para a atuação da ALMG no aprimoramento das políticas públicas, na fiscalização das ações do Poder Executivo e na representação de cidadãos e grupos expostos aos efeitos da crise climática. Na etapa estadual do seminário, em 9 de agosto, esse documento foi apresentado na Assembleia.

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Para este segundo semestre, está previsto também o anúncio da agenda prioritária de trabalho do Legislativo Mineiro para o enfrentamento da crise climática. Esse conjunto de iniciativas terá como base as diretrizes traçadas no documento que resultou do seminário, com medidas a médio e longo prazo que preparem a sociedade para a convivência com a seca e a chuva extrema.

Eventos extremos impactam a saúde e a economia

Minas, o Brasil e o mundo têm sofrido com o agravamento de eventos climáticos extremos nos últimos anos. No Estado, diversas regiões  já são afetadas gravemente, seja por longos períodos de seca, seja por períodos de chuvas intensas, que impactam em diversos segmentos importantes como a agropecuária, um dos principais motores da economia mineira.

No debate que abriu o Seminário Técnico Crise Climática em Minas Gerais, a professora do curso de Ciências Atmosféricas da Universidade Federal de Itajubá (Unifei) e pós-doutora em meteorologia pela Universidade de São Paulo (USP), Michelle Reboita, fez uma apresentação que demonstrou possível aumento da temperatura média em até 4,4 graus no Estado em cerca de 70 anos. A mudança traria prejuízos significativos para o cultivo de café, azeitonas e árvores frutíferas.

Efeitos na saúde da população também são sentidos, como problemas respiratórios e doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, as quais fizeram o governo estadual decretar situação de emergência em Minas no começo de 2024.

Esses eventos extremos já provocam, portanto, prejuízos econômicos, sociais e ambientais.

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Matéria Especial Revisão PPAG 2018 - Água e Agricultura Familiar

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