Agenda parlamentar voltada para crise climática motiva campanha
Ação de comunicação disponibiliza informações para acompanhamento da sociedade.
24/07/2024 - 11:00A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) está lançando campanha publicitária para divulgação do projeto institucional “Crise Climática em Minas: Desafios na Convivência com a Seca e a Chuva Extrema”, iniciado pela ALMG, em março deste ano.
Com o mote “Nós somos parte do clima”, a campanha publicitária busca informar a sociedade que a ALMG se preocupa com a crise climática, além de prestar contas sobre o trabalho que está sendo feito para tornar Minas melhor preparada para uma convivência mais segura com os eventos climáticos extremos.
“Os extremos climáticos são a maior ameaça já enfrentada pela humanidade e conviver com esta realidade e suas consequências é um desafio para todos nós. Pensando nisso, a Assembleia de Minas está promovendo, desde março, esse grande movimento em favor da nossa sobrevivência”, destaca o presidente da Assembleia, Tadeu Martins Leite (MDB). Ele ressalta, ainda, a necessidade de conscientização da sociedade sobre o tema:
A campanha estará presente em todo o Estado, sendo veiculada em TV, rádio, jornal, revistas, internet e mídias exteriores (backbus, abrigo de ônibus, outdoor, metrô, entre outros) de 24 de julho até 20 de agosto. O conteúdo procura explicar as linhas gerais do projeto e fazer um breve balanço dos sete encontros regionais do seminário técnico realizados no primeiro semestre deste ano.
O desafio é prestar contas do amplo projeto que vem sendo realizado, de uma forma objetiva e sucinta, sempre remetendo para o acompanhamento das informações mais completas disponíveis no Portal da Assembleia, por meio de QR Code, permitindo que todos os mineiros acompanhem os desdobramentos da iniciativa. O código virá acompanhado da frase: “Confira o que a Assembleia está fazendo sobre isso”.
O projeto Crise Climática possui três frentes principais de trabalho. São elas:
- a constituição de grupos técnicos, formados por representantes de universidades, órgãos públicos, entidades da sociedade civil, associações microrregionais e consórcios municipais. Esses grupos, que já estão trabalhando desde o início do ano, são responsáveis pela elaboração de estudos técnicos e pesquisas, em quatro eixos principais: ambiental, econômico-produtivo, social e institucional/governança;
- o seminário técnico, para escuta da sociedade e mapeamento de boas práticas regionais, que, em junho, realizou sete encontros em diferentes regiões do Estado e, em agosto, realizará a sua etapa estadual, na Capital;
- a seleção, por meio de edital, no final deste ano, de iniciativas de destaque e inovações dos empreendedores participantes, que serão acompanhados por equipes de especialistas e agentes de sustentabilidade e inovação do BH-TEC. A expectativa é que as soluções apresentadas para resolver ou mitigar os problemas da crise climática tenham grande impacto social e possam receber apoio da ALMG.
A etapa estadual do seminário técnico, que acontece na Assembleia no próximo dia 9 de agosto, terá por objetivo realizar a entrega oficial do relatório final dos grupos de trabalho temáticos, com avaliações e diretrizes que vão subsidiar a agenda de atuação da Assembleia em 2025.
Com base nesse relatório, resultado de um projeto relevante e estruturado, espera-se construir uma agenda climática para o Parlamento mineiro, a partir da qual serão implementadas ações de impacto para a sociedade mineira, com medidas que a preparem para a convivência com a seca e a chuva extrema.
Estão planejadas iniciativas de médio e longo prazos de aperfeiçoamento, monitoramento e fiscalização de políticas públicas, com desdobramento nas comissões, em requerimentos, projetos de lei, atividades de fiscalização, além de intervenções no Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG). A longo prazo, espera-se estabelecer diretrizes e políticas públicas estruturantes.
Etapa regional
Ao longo dos meses de maio e junho deste ano, a Assembleia esteve nos Municípios de Araçuaí (Jequitinhonha), Itajubá (Sul), Juiz de Fora (Mata), Governador Valadares (Rio Doce), Montes Claros (Norte), Uberlândia (Triângulo) e Unaí (Noroeste) para identificar boas práticas, coletar sugestões e debater estratégias de convivência com a seca e o enfrentamento das inundações no território mineiro.
Esses municípios foram escolhidos por pertencerem a regiões do Estado mais impactadas pelas mudanças climáticas e eventos climáticos extremos, com a finalidade de conhecer diagnósticos e experiências exitosas, assim como registar problemas e sugestões levantados pela população.