Abertas as inscrições para ciclo de debates sobre saúde da mulher
Tema é destaque deste ano do Sempre Vivas, que reúne autoridades e especialistas no debate de políticas públicas para a população feminina.
13/02/2023 - 10:45“Viver é muito mais que sobreviver”. Este é o lema do Sempre Vivas 2023, evento que a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) promove para marcar o Dia Internacional da Mulher. Neste ano, será realizado o Ciclo de Debates Saúde para Todas, no dia 6 de março. As inscrições para participar do evento abriram nesta segunda-feira (13/2/23) e podem ser feitas por meio de formulário no Portal da Assembleia.
O ciclo de debates vai reunir autoridades e especialistas para discutir os impactos do machismo, do preconceito e da violência sobre a saúde feminina. Também será uma oportunidade para divulgar informações para prevenção da gravidez não planejada, que muitas vezes coloca as mulheres em condição de vulnerabilidade, e das doenças que acometem a população feminina, da juventude à velhice.
O acesso de todas as mulheres à saúde – jovens, idosas, negras, LGBTQIAP+, trabalhadoras sexuais, com HIV, do interior, da zona rural, indígenas, quilombolas – também terá destaque na discussão. Assim como nos anos anteriores, o evento pretende contribuir para o aprimoramento das políticas públicas e dos serviços de atendimento às mulheres.
O Sempre Vivas é um evento com atividades gratuitas para dar visibilidade à luta das mulheres por direitos. A iniciativa é realizada todos os anos pela ALMG, por meio da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, em parceria com coletivos, entidades e órgãos ligados à pauta feminina.
Deputada destaca construção coletiva
A deputada Ana Paula Siqueira (Rede), que conduz a organização do Sempre Vivas 2023, destaca a importância do evento, que se firmou no calendário oficial de luta e discussão das pautas das mulheres de Minas. A parlamentar lembra que o tema "Viver é muito mais que sobreviver" foi definido a partir da escuta e da construção coletiva de dezenas de grupos da sociedade civil, entidades, representantes de órgãos públicos e mulheres de diversas regiões do Estado.
“A mensagem que desejamos passar é de que as meninas e mulheres de Minas não querem apenas sobreviver às diversas violências, mas viver plenamente com dignidade, acesso efetivo aos nossos direitos, a liberdade, respeito, autonomia, emprego e cidadania”, afirma a deputada.
Ana Paula Siqueira observa ainda que, neste ano, a saúde física, mental e emocional ganha destaque na programação do ciclo de debates. “Teremos a presença e a escuta atenta das mulheres de Minas, com toda sua diversidade de pautas, regiões, representatividades e vivências”, pontua a parlamentar.
