Pronunciamentos

DEPUTADO BRUNO ENGLER (PL)

Questão de Ordem

Contesta crítica de parlamentar a Donald Trump, e declara apoio à sua candidatura à Presidência dos Estados Unidos. Apresenta um paralelo entre Trump e o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Reunião 45ª reunião ORDINÁRIA
Legislatura 20ª legislatura, 2ª seção legislativa ORDINÁRIA
Publicação Diário do Legislativo em 07/11/2024
Página 38, Coluna 1
Indexação

45ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 20ª LEGISLATURA, EM 5/11/2024

Palavras do deputado Bruno Engler

O deputado Bruno Engler – Muito obrigado, Sra. Presidente. Agradeço-lhe a concessão do uso da palavra. Aliás, a senhora, de maneira muito democrática, sempre trabalha para que todos aqui façam os seus pronunciamentos. Eu me inscrevi para falar no Grande Expediente, e não foi possível. Falo, neste momento, porque eu não poderia ouvir calado alguns dos absurdos que foram proferidos da tribuna desta Casa, a começar por uma parlamentar que veio aqui chamar o Estado de Israel, a única democracia do Oriente Médio, de estado genocida, um estado que se defende contra os ataques terroristas do Hamas, este, sim, genocida: invadiu o estado de Israel, estuprou suas mulheres, sequestrou suas crianças e colocou criança no micro-ondas. Aí o Estado de Israel é atacado da tribuna desta Casa. Aliás, nem a Kamala Harris, que foi a candidata defendida pela parlamentar, é capaz de condenar o Estado de Israel, porque, lá, nos Estados Unidos, isso não pega bem. É triste, é nojento ver o ódio destilado pela esquerda brasileira ao Estado de Israel e ao povo judeu. Veio outro parlamentar dizer que a vitória de Donald Trump seria a vitória da guerra. Eu pergunto: da guerra? Trump foi presidente por quatro anos. Nenhuma guerra foi iniciada. Aliás, ele foi o primeiro presidente, em décadas, que não iniciou guerra alguma. Ele foi o primeiro presidente que conseguiu avançar nas negociações de paz entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul; foi o primeiro presidente, em mais de 50 anos, a colocar o pé na Coreia do Norte. Isso não é guerra trazendo paz, é peace through strength – paz através da força –, um estado forte que é respeitado. Isso é diferente do que a gente vê hoje: Joe Biden é um líder fraco, e os inimigos dos norte-americanos se sentem à vontade para avançar. O Hamas atacou o Estado de Israel, a Rússia atacou a Ucrânia; a gente vê duas guerras que explodiram no mundo por fraqueza e inaptidão do atual presidente americano. Mas, se Deus quiser, isso começa a mudar a partir do ano que vem. O que eu quero dizer aqui hoje é que este é um dia de esperança. A eleição de Donald Trump representa a retomada da liberdade e da direita no mundo. É muito fácil fazer um paralelo entre os Estados Unidos e o Brasil. Em 2016, quando Trump se elegeu pela primeira vez, ele não era um representante do estamento burocrático do Partido Republicano; não, ele enfrentou as velhas oligarquias do Partido Republicano e o Partido Democrata, tal qual fez Jair Bolsonaro aqui, quando acabou com a falsa dicotomia entre PT e PSDB e demonstrou que, na verdade, era tudo um teatro, o teatro das tesouras. Aqueles que fingiam ser inimigos, como Alckmin e Lula, depois deram-se as mãos para voltar à cena do crime. Trump rompeu com o estamento burocrático norte-americano e, contra tudo e contra todos, chegou à presidência da República, assim como Jair Bolsonaro fez aqui, no Brasil. Trump fez uma presidência fantástica, enfrentou um sistema corrupto e podre, que fez de tudo pra tirá-lo do jogo, assim como ocorreu com Jair Bolsonaro no Brasil. Após as eleições de 2020, eles tentaram deixar Trump inelegível, como deixaram Bolsonaro inelegível aqui. Eles tentaram colocá-lo na cadeia, sem crime, como querem fazer com Jair Bolsonaro aqui. Tendo visto que isso falhou, tentaram matá-lo, como tentaram matar Jair Bolsonaro aqui, em Juiz de Fora, de maneira absolutamente covarde. Mas, mesmo assim, contra tudo e contra todos, Donald Trump enfrenta o sistema e será vitorioso, hoje, nas eleições norte-americanas. A gente vê a história se repetindo. Em 2016, Trump ganhou nos Estados Unidos; em 2018, Jair Bolsonaro ganhou aqui. Hoje, Donald Trump será vitorioso nos Estados Unidos; daqui a dois anos, seremos vitoriosos no Brasil, com o retorno de Jair Messias Bolsonaro. Que Deus abençoe os Estados Unidos e, acima de tudo, que Deus abençoe o nosso Brasil! Muito obrigado.