33ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 20ª LEGISLATURA, EM 10/7/2024

Palavras do deputado Eduardo Azevedo

O deputado Eduardo Azevedo – Sra. Presidente, boa tarde. Nesta tarde de hoje, votamos, sem dúvida alguma, projetos muito importantes, de relevância para o Estado de Minas Gerais, mas eu não posso deixar de mencionar que tenho a honra e a grata satisfação de receber aqui, no Plenário da Assembleia, dois grandes vereadores atuantes em Divinópolis. Faço menção à pessoa do vereador Wesley Jarbas, que tem sido um instrumento em defesa dos valores familiares em Divinópolis, pela liberdade religiosa, pela liberdade de expressão e também em defesa da vida e do combate às drogas. De semelhante modo, o tão atuante vereador Anderson da Academia, que assumiu meu lugar na Câmara Municipal de Divinópolis logo após eu ter sido eleito deputado estadual, tem feito um trabalho extraordinário na questão do esporte. Eu posso dizer com propriedade que antes existia uma questão em relação ao esporte em Divinópolis, e hoje, depois do vereador Anderson da Academia, há outra; o esporte é outro. Com certeza vocês têm feito um excelente trabalho. Sintam-se em casa nesta Casa do povo. Aqui é o local de vocês, para que vocês possam representar cada vez mais o povo de Divinópolis. Torço para que vocês continuem dessa forma, da melhor maneira possível. Deputado Leleco, com todo o respeito a V. Exa., fico triste em saber que o senhor reclamou aqui que já teve furtado por três vezes o seu violão. Então o senhor vai ter que continuar fazendo o “L”, porque a sensação de impunidade que existe no Brasil faz com que os roubos aconteçam com uma frequência cada vez maior, pois temos hoje na Presidência da República, infelizmente, um presidente que passa a mão na cabeça de bandido. A impunidade vai imperar no Brasil. Infelizmente, agora, deputado, nós vamos ter que arcar com as consequências de ter colocado um cara como o Lula na presidência. O senhor não pode reclamar que está sendo roubado, porque a sensação de impunidade é por causa do que está acontecendo no Brasil. Mas já não falando dessa questão e, sim, de uma questão também do governo, nós vemos que hoje o Brasil vive um momento econômico muito crítico. A economia do País está para entrar em colapso, só que a turma da esquerda não fala absolutamente nada. Eu vejo os deputados da esquerda subirem aqui para falar contra o aumento do ICMS – eu fui e votei contra também –, contra o aumento do salário do governador – eu fui e votei contra –, contra a questão do Salim Mattar – eu fui contra, e vocês falam disso –, mas vocês só atacam quando lhes convém. Quando existe aumento de tributo federal, vocês ficam calados. Eu não vi, até agora, nenhum deputado de esquerda subir nesta tribuna para falar a respeito do que está acontecendo: “Motoristas de BH se dizem surpresos e indignados com o aumento da gasolina”. Isso não para. “Litro de gasolina é encontrado a R$6,39 em postos de BH e revolta os motoristas”. O impacto da gasolina afeta toda a cadeia econômica do Estado, porque impacta as entregas, impacta tudo aquilo que chega à casa do consumidor. Isso tudo vai através da gasolina. E, se a gasolina sobe, sobe, consequentemente, o preço final dos produtos, mas vocês não falaram absolutamente nada. Pior do que o preço da gasolina é que o governo Lula se diz ser o governo dos pobres! Ele entrou falando que ia controlar, que ia baixar o preço do gás. Logo a população mais vulnerável que tanto utiliza o gás… Está aqui: “Preço da gasolina e do gás sobe a partir desta terça-feira”. Então eu queria fazer um apelo aos nobres deputados da esquerda: subam aqui e critiquem como criticaram o governo Zema; venham aqui e tenham também a lisura de criticar o governo Lula. Por quê? Porque está tendo, sim, aumento de imposto. A gasolina vai impactar o preço final, e vocês não falaram nada. O preço do gás vai impactar a população mais vulnerável, e vocês não falaram nada. Eu quero perguntar a vocês, então: existe distinção entre quem paga imposto estadual e quem paga imposto federal? Afinal de contas, tudo é dinheiro do contribuinte. Então, agora, Leleco, você vai ter que chorar as mágoas por ter perdido o seu violão, porque infelizmente você fez o L, e a sensação de impunidade no País vai continuar imperando, porque nós colocamos o ladrão de volta à presidência.