Pronunciamentos

DEPUTADO LELECO PIMENTEL (PT)

Declaração de Voto

Comenta projeto aprovado na Câmara dos Deputados relativo ao ensino médio e educação do campo. Destaca a importância de discussão relativa à reforma tributária. Parabeniza a deputada Leninha por publicação periódica. Comenta a importância de que a reforma tributária seja justa.
Reunião 33ª reunião ORDINÁRIA
Legislatura 20ª legislatura, 2ª seção legislativa ORDINÁRIA
Publicação Diário do Legislativo em 12/07/2024
Página 113, Coluna 1
Indexação

33ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 20ª LEGISLATURA, EM 10/7/2024

Palavras do deputado Leleco Pimentel

O deputado Leleco Pimentel – Presidente Tadeu, vice-presidenta Leninha, presidente do Partido dos Trabalhadores, querido companheiro Cristiano, alegria de vir a este Plenário pela importância da votação, que aconteceu ontem na Câmara dos Deputados, de um projeto de lei que voltou do Senado, o projeto do ensino médio, que incluiu duas importantes emendas, deputada Macaé e deputada Beatriz. Uma delas diz respeito à inclusão dos jovens das escolas família agrícola, das escolas comunitárias no programa Pé de Meia, programa que o governo Lula instituiu para aqueles jovens que estão no CadÚnico e que terão, portanto, uma poupança: além dos R$200,00 por mês, um depósito que, ao final do 3º ano, na conclusão do ensino médio, poderá, naquele caso da educação do campo, ser a implementação do projeto político pedagógico: é a piscicultura, é a olericultura, é o cuidado com a Casa Comum. Então a nossa alegria de esta primeira emenda do deputado Padre João ter sido acatada. E a segunda dá o mesmo direito aos alunos das escolas comunitárias de participarem dos vestibulares das universidades e institutos federais, pois agora está tudo com bastante investimento do governo Lula, podendo ser equiparados aos egressos de escolas públicas. Então é muita alegria. Viva as escolas família agrícola! Viva a rede de educação do campo! Viva a Amefa em Minas Gerais! É muito importante a gente fazer reverberar aqui essa importante notícia. Agora, lá na Câmara, a nossa luta é para que a reforma tributária de fato seja justa, que cobre daqueles que mais adoecem o povo, como os que estão levando alimentos processados, como os que levam a doença para a boca do povo. Esses têm que pagar e sustentar o SUS. Mas aqui eu quero lembrar de uma outra pessoa, o muambeiro-geral da República. E a resposta dele, Doutor Jean, era “selva”, ou seja, pode vender, vende a joia, bota no leilão! E a trapalhada foi grande. A resposta que mostrava que o inelegível sabia que as joias iam a leilão para enriquecer o seu bolso era “selva”. E o muambeiro-geral vendeu as joias, enriqueceu e ficou nos Estados Unidos tentando fugir. Deputados, eu falo isso aqui porque a nossa República não pode ser comparada à republiqueta de banana que, infelizmente, o último que a ocupou tentou fazer. Agora ele está com uma narrativa de que tem um arrependimento instantâneo. O muambeiro-geral, aquele que escreve “selva” para poder vender as joias que pertencem ao poder público, que pertencem ao povo brasileiro, para encher o bolso, fez igual a Salim Mattar. Salim Mattar piscou fora de Minas Gerais depois que Zema encheu o bolso dele com o dinheiro do IPVA. E é assim a prática daqueles que negam a política. Eu quero, por fim, nesta declaração de voto, parabenizar a deputada Leninha, vice-presidente. A revista Casa Comum é fruto do esforço e da luta de muitos que cuidam da vida, que cuidam da ética e que cuidam do ser humano. A Casa Comum – “Cuidar de si, do outro e do planeta” – é inspirada na fala do papa Francisco, em Laudato si. E a gente vem aqui a Plenário também fortalecer essa luta importante pela tarifa zero. Eu quero, por último, presidenta, reclamar aqui, deste Plenário, que tive o terceiro violão levado depois de quebrarem o vidro dos carros. Esse último já era fruto de uma vaquinha que o povo fez quando levaram o primeiro. Eu faço o L sempre, que é o L de Leleco e de Lula. Estou aqui apelando: para quem devolver esse violão, eu posso fazer uma serenata, eu posso tocar. Mas, de fato, a alegria ontem foi de receber o Sindicato dos Músicos e dizer a eles: “Estou um pouco triste porque levaram meu violão, mas estou feliz porque Lula está aprovado por 54% dos brasileiros”. Até o meu violão ficou para trás! Mas quem puder devolver é só trazer aqui, na Assembleia, que eu recompenso com uma bela música. Obrigado, presidenta.