Pronunciamentos

DEPUTADO ENES CÂNDIDO (REPUBLICANOS), Presidente "ad hoc", autor do requerimento que deu origem à homenagem

Discurso

Transcurso do 120º aniversário de fundação da primeira Igreja Batista de Minas Gerais, no Município de Ipanema.
Reunião 24ª reunião ESPECIAL
Legislatura 20ª legislatura, 2ª seção legislativa ORDINÁRIA
Publicação Diário do Legislativo em 12/06/2024
Página 11, Coluna 1
Indexação
Proposições citadas RQN 6229 de 2024

24ª REUNIÃO ESPECIAL DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 20ª LEGISLATURA, EM 10/6/2024

Palavras do presidente (deputado Enes Cândido)

Boa noite. Graça e paz. A Ele, toda a honra, toda glória e todo o louvor. Só faltou o pastor dar a bênção apostólica para a gente ir embora. Mas, regimentalmente, o autor, neste ato representando o presidente, tem direito de fala, então eu vou falar rapidamente. Depois a gente pede ao pastor Fernando para dar a bênção apostólica. Tudo bem? Ele estava falando que virou Igreja, mas é porque virou um culto.

Então que isso fique registrado aqui na Casa. Através dos canais de comunicação desta Casa, vocês multiplicando também essa mensagem que foi dita aqui, que possamos levar que nem nosso irmão, com mais fé, lá na fazenda Cedro, poderia imaginar que, 120 anos depois, a igreja estaria sendo homenageada aqui na Assembleia e, mais que isso, a multiplicação que ela fez de lá para cá nesses 120 anos. Há os que antecederam o pastor Fernando, que já está lá há 10 anos – não é isso? Então nós temos aí 110 anos, com outros pastores que levaram a palavra, a missão, a liderança. É a função da igreja.

Quero aqui cumprimentar meu amigo e parceiro desde que cheguei a Belo Horizonte, é claro, por intermédio do meu assessor, pastor Thiago Miller, amigo do pastor Márcio. Foi uma das primeiras pessoas que o pastor Thiago me apresentou aqui em Belo Horizonte. Almoçamos antes de tomar posse aqui em Belo Horizonte, naquele meados de outubro até fevereiro. Quero agradecer sua presença e sua liderança. Leve nosso abraço à Convenção, ao pastor Fernando e também, claro, à sua esposa.

Quero aqui deixar um abraço. O senhor fala de família, e a família é o que nos sustenta, a nossa base. Temos certeza de que o ministério do senhor tem sido próspero também porque o senhor tem a família como base. Sua esposa está lá do lado. Fizeram bodas de prata um dia desses aí, como estou sabendo. É muita bênção. Vou fazer 15 anos de casado este ano. Espero ter vida, saúde e estar com a minha esposa para que também façamos bodas de prata.

Quanto ao prefeito Júlio, o pastor foi feliz em falar do seu trabalho. Parabéns, a cidade está bem cuidada. Vocês é que moram lá, mas eu preciso contar um segredo para vocês: O Júlio está indo bem porque tem esse rapaz que está aqui embaixo, sentado, que está colocando muito recurso lá. É uma parceria entre Executivo municipal, parlamento, deputado de base, com trabalhador, como é o meu parceiro Gustavo Santana. Então fica aqui de público, Gustavo, meu reconhecimento pelo que tem feito pelo Júlio. É lógico que ele entrega também, quando precisa, os votos, e o deputado fica feliz quando recebe os votos e devolve em recursos. Não é, Júlio? Que nós possamos dar uma salva de palmas para o meu colega Gustavo Santana, parceiro e amigo aqui desta Casa, cuidador de Ipanema.

Para quem é da Igreja e não sabe... Antes de falar disso, quero cumprimentar o nosso 1º-vice-presidente Gledsmar e o João também. A minha mãe mora próximo de vocês. Minha mãe mora no Córrego do Tigre, em Conceição de Ipanema, quase chegando a São Barnabé. Fui criado ali, nas férias, passando pela mata, por Ipanema, chegando lá. Sou bisneto do irmão Daniel Xavier, que abriu diversas congregações ali na região. Ele morou a vida inteira em Conceição de Ipanema. Então eu tenho laços familiares com essa região. Não sei se alguém aqui sabia disso. Sou nascido em Governador Valadares, mas a minha mãe, que nasceu lá, mora lá até hoje. Então tenho um laço familiar materno com origem ali.

Antes de fazer aqui os cumprimentos à Mesa e ao meu colega deputado, eu falei que nem o mais otimista e nem aquele irmão que tinha mais fé naquele momento imaginaria que a igreja batista, que aquela semente ali da primeira de Minas viraria a potência de multiplicação da palavra, de alimento espiritual, de evangelização que a igreja batista virou, não só no Estado de Minas, mas também na América Latina, no mundo, devido a esses cumprimentos aqui que o pastor Márcio nos trouxe.

Nós precisamos entender, e o pastor Fernando aqui, com muito tato, na hora de falar... Não é que quero falar que o Júlio não está entregando o que o poder público tem de entregar. O poder público sozinho, pastor, não consegue fazer tudo. Aí entra o papel da igreja. A igreja é uma extensão da Secretaria de Assistência Social. O pastor é o psicólogo emprestado lá da assistência social, lá no gabinete da igreja. Ele não é só pastor, ele ouve.

É lógico que, devido às proporções e à técnica da psicologia, ele faz o papel de líder, de ouvir, de escutar, de direcionar. Mas mais que isso, a Igreja tem dado também o alimento, tem evangelizado, tem financiado e custeado entidades de longa permanência, o que é muito importante, aonde o poder público, com toda a sua limitação, chega, mas não na sua totalidade. E a Igreja Batista consegue ter esse papel social além do espiritual. É público e notório, é um dado. Se considerarmos o dado, nós vamos conseguir provar isso, e a Convenção consegue ter esse dado, a igreja consegue ter esse dado.

E aqui o que estamos fazendo hoje, e quero que os pastores Fernando e Márcio entendam, é exemplificando e materializando a Igreja Batista como um todo. Claro que o aniversariante do ano e a data especial são os 120. Ela é a primeira de todas, é onde a semente foi plantada, é onde anos depois foi construído o primeiro templo, e agora... Você acha que tem mais quanto tempo de obra lá, pastor? Dois anos. É isso. Se o Gustavo e o Júlio me convidarem, quem sabe eu estarei lá, para a gente inaugurá-la, fazer um culto belo e honrar o nome do Senhor por mais essa vitória? Eu tenho certeza de que Deus irá prover, porque há custo. Para subir o tijolo, rebocar e fazer o revestimento, há custo. Deus vai fazer com que esse recurso seja providenciado, e que nós possamos ter ali um templo não só para o nosso conforto, mas mais que isto: para que a pessoa que está precisando de alimento espiritual possa vir de casa no domingo à noite ou na escola dominical e entender, com aquela palavra, que o pastor que está no púlpito está sendo usado como canal de benção e de salvação.

Acho que vieram dois ônibus; outros, de Ipatinga, de carro; outros, de Belo Horizonte, por serem convidados, ou de outra região; e talvez o servidor da Casa que está aqui trabalhando para que esta homenagem especial pudesse ocorrer. Mas uma coisa precisa ser dita antes de eu encerrar a minha fala: não há outra forma de alcançarmos o céu, senão reconhecermos que o Senhor Jesus Cristo morreu na cruz para nos salvar, derramou seu sangue, perdoou os nossos pecados. Então, se você está aqui por convite de alguém e ainda não reconheceu isso, ainda há tempo, porque a maranata está chegando para nos buscar. Não tem jeito: é céu ou inferno. Escolho o melhor. Eu quero estar no céu e espero que possamos nos encontrar lá. Que Deus nos abençoe. Vida longa à Convenção e vida longa à Igreja Batista em Ipanema e às igrejas batistas de Minas Gerais e de todo o Brasil. Parabéns a vocês e muito obrigado por terem se deslocado, vindo nos prestigiar nesta Casa. E façam como o pastor Fernando, que fez o compromisso de orar por mim e pela minha família. Espero que vocês façam o compromisso de orar pelos 77 deputados estaduais que temos em Minas Gerais, para que a verdade sempre prevaleça dentro desta Casa. A paz do Senhor Jesus esteja com todos vós. Boa noite.