Pronunciamentos

DEPUTADO ANTONIO CARLOS ARANTES (PL)

Declaração de Voto

Comemora a aprovação do projeto de lei que altera a lei que autoriza o Poder Executivo a constituir e organizar empresa pública para o desenvolvimento e execução de pesquisas no setor da agropecuária, em 2º turno.
Reunião 10ª reunião EXTRAORDINÁRIA
Legislatura 20ª legislatura, 2ª seção legislativa ORDINÁRIA
Publicação Diário do Legislativo em 17/05/2024
Página 50, Coluna 1
Indexação
Proposições citadas PL 876 de 2019

Normas citadas LEI nº 6310, de 1974

10ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 20ª LEGISLATURA, EM 15/5/2024

Palavras do deputado Antonio Carlos Arantes

O deputado Antonio Carlos Arantes – Muito obrigado, deputada, nossa presidente Leninha. Quero cumprimentar também os nossos nobres colegas e falar dessa grande conquista hoje com avanço do nosso projeto que foi intitulado de Projeto da Epamig. Na realidade, não é só da Epamig, porque também envolve as universidades, principalmente a Uemg e a Unimontes. Estamos aqui fazendo uma redistribuição dos recursos da pesquisa no Estado de Minas Gerais. Nós achávamos injusta a forma de distribuição, porque, no nosso entendimento, a empresa pública mais importante no Estado que desenvolve pesquisa, sem demérito das outras, é a Epamig, já que é ela a empresa que pesquisa o campo, pesquisa a produção agropecuária. Do menor ao maior, todos são beneficiados graças à Epamig. Hoje nós temos uma grande evolução tecnológica na produção em todas as áreas. Eu, que sou do agro, que sou do campo, que sou do café, posso dizer que, de uma pesquisa tão bem fundamentada e com grandes conquistas… Produzíamos, antes dessas pesquisas, as novas variedades, as novas linhagens de café, 7 sacas, 9 sacas por hectare, hoje chegando à média nacional de 30, com variedade produzida em Minas e, muitas vezes, a 50, 60, 90 e até a muito mais. Ou seja, a Epamig realmente precisa ser potencializada, porque, muitas vezes, não tem recurso para fazer pesquisa. Os técnicos estão tendo dificuldades, havendo até desvio de função, muitas vezes, por falta de recursos para a potencialização. E nós conseguimos aqui hoje avançar no orçamento. Quando recebiam muito, eram 2%, 3%, no máximo 3,5% do orçamento durante o ano – não do orçamento total; mas do orçamento total do Estado, 1% vai para a pesquisa e, desse 1%, nós buscamos 10% e conseguimos chegar a 8%. Então já é um grande avanço, já é uma grande conquista. Quero enaltecer o trabalho da Epamig, na pessoa da nossa presidente, a Dra. Nilda; também do Trazilbo; de toda aquela equipe da Epamig e de todos os bravos pesquisadores, que fazem um belíssimo trabalho para o desenvolvimento do nosso produtor rural, do nosso campo, do agro de forma geral. Então aqui o nosso reconhecimento e o nosso respeito. E também das universidades, que também passaram a ganhar muito mais recursos com essa nova distribuição, no caso aqui, a Unimontes e a Uemg. Enfim, eu acho – acho, não, tenho certeza – que nós estamos fazendo justiça com a distribuição dos recursos da pesquisa no Estado de Minas Gerais. Muito obrigado a todos.