15ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 20ª LEGISLATURA, EM 23/4/2024

Palavras do deputado Caporezzo

O deputado Caporezzo – Boa tarde, presidente. Boa tarde, colegas deputados estaduais.

Neste dia 21 o Brasil parou em Copacabana para, junto com seu líder maior, presidente Jair Bolsonaro, lutar pelo nosso país, pelo nosso Brasil e pela nossa democracia, pela nossa liberdade de expressão.

Algumas falas do presidente Bolsonaro, nesse discurso histórico que ele fez domingo, me tocaram profundamente. Aqui estão elas: “Temos pessoas que vão continuar a política de fazer o Brasil grande, e essa grandeza só pode ser atingida um dia se tivermos liberdade de expressão”. É essa liberdade que está sendo tão atacada no Brasil. Então, ele mandou uma mensagem muito corajosa para os algozes da liberdade de expressão: “Os maus que se dizem defensores da democracia não têm coragem de subir num carro como esse”. E Copacabana repleta de brasileiros. Continua: “Eu garantiria a eles o microfone e a liberdade de expressão, mas não fazem isso porque o projeto deles é o projeto de poder”. Essa conversa de que há gente tentando censurar a população, restringir a liberdade de expressão por lutar por democracia é conversa fiada. A democracia deles só se for aquela da República Popular da China que em nada lembra a democracia mas, sim, uma ditadura.

Então, Sr. Ministro Alexandre de Moraes, o mundo inteiro agora sabe que o senhor está destruindo a democracia brasileira, porque não existe democracia em lugar nenhum do mundo sem liberdade de expressão, simplesmente não existe. Mas quer saber de uma coisa? O senhor e aqueles que o apoiam serão derrotados, porque a mensagem em Copacabana e, antes disso, em São Paulo é bastante clara. O povo brasileiro não irá jamais desistir do Brasil. Não podemos ser derrotados. Sabe por quê? A nossa determinação e o nosso patriotismo estão fundamentados no que já dizia o Hino da Independência: “Ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil”. Em breve iremos cantar: “Já raiou a liberdade no horizonte do Brasil”.

O que irei falar agora é extremamente forte. Se alguém que estiver assistindo à TV Assembleia ou que tenha o estômago mais fraco ou alguma coisa desse tipo recomendo que não continue assistindo, porque é um tema muito sério, muito pesado, mas também muito necessário.

O governo Lula anunciou o seguinte, saiu numa matéria deste mês: “Governo Lula pretende retomar reforma psiquiátrica e fechar os últimos ‘hospícios’”. Existe uma luta da esquerda no Brasil chamada luta antimanicomial, que é para acabar com os manicômios no Brasil. Como policial militar, eu tenho que me levantar contra essa loucura. Isso aqui é uma loucura! Eu sei que a esmagadora maioria das pessoas que tem problemas psiquiátricos no Brasil é composta de pessoas inofensivas, que não representa risco de morte para ninguém, mas existe, sim, uma menor parte que é doente psicologicamente, que é de altíssima periculosidade, e que, se não estiver presa, vai vitimar inocentes. Eu já atendi um caso de um doente psiquiátrico que estava tentando matar a própria tia com um machado. Eu já presenciei, no Sul de Minas, um caso de um policial militar que precisou disparar sete vezes contra um doente mental que pegou uma faca e partiu para cima dele, e esse doente também já havia tentado matar outra pessoa.

Existem casos envolvendo pedofilia, como um caso que eu peguei na cidade de Borda da Mata, onde um doente mental se masturbava com o seu órgão genital exposto, em frente a uma escola onde estudavam crianças de 5 a 6 anos de idade. Ele fazia isso mesmo quando as mães dessas crianças chegavam à frente da escola. Isso eu já presenciei, mas existem coisas muito mais graves que aconteceram, mas que não presenciei.

Quem aqui não se lembra do caso dos canibais de Garanhuns, em Pernambuco? Eles eram liderados por Jorge e formavam um trisal – Jorge, Isabel e Bruna. Jorge era doente, esquizofrênico, e eles mataram três mulheres e fizeram salgadinho com a carne delas – empada, coxinha, pastel – e venderam para as pessoas. Onde se vai colocar uma pessoa dessa se o Lula quer acabar com todos os hospícios do Brasil? “Ah, mas é porque ele é vítima.” Que pena que é alguém que tem um problema psiquiátrico sério, mas não é justo deixar as pessoas inocentes correrem risco de virar salgadinho se uma pessoa dessa não for para o manicômio.

Eu vou descrever aqui só uma das mortes feitas por esse trisal. (– Lê:) “Jéssica Camila da Silva Pereira foi assassinada em 26/5/2008, no Município de Olinda. Moradora de rua, foi convidada para morar com o trio; na época, tinha 17 anos e uma filha de 1 ano. O casal, que não tinha filhos, planejou ficar com a criança depois de matar a sua mãe – o que foi feito. Jéssica foi imobilizada no banheiro da casa; em seguida, levou um corte de faca na jugular. Todo o seu sangue foi retirado com a ajuda de um garrote. Depois seu corpo foi esquartejado e a pele, retirada; a carne foi fatiada e guardada na geladeira e, no dia seguinte, foi grelhada, depois temperada com sal e cominho e ingerida. A criança, ou seja, o bebê dela, também comeu da carne da mãe. O resto foi enterrado em forma de cruz no quintal. Alguns fragmentos do corpo foram encontrados no chão e emparedados. Antes de se mudarem para a cidade de Conde, na Paraíba, eles jogaram no lixo o que havia sido enterrado”.

Olhem a dimensão desse ato extremamente maligno! Matar a mãe de um bebê, preparar a carne dela e dar para o filho comer! São pessoas assim que a esquerda quer livres na rua, porque falam que é desumano manter alguém assim em hospital psiquiátrico, em manicômio. Quando alguém fala para você, cidadão, que está lutando contra os manicômios – a luta antimanicomial – e, quando o governo Lula fala que quer fechar até o último hospício, eles estão dizendo que pessoas como essas têm que estar soltas na sociedade, livres para matar mais mulheres e fazer salgadinho com a carne delas. Isso parece mais filme de terror do que realidade, mas é esse terror que o PT defende para o Brasil, com essa atitude de soltar esse tipo de criminoso. Gente assim tem que ir para o manicômio e ficar no hospício até o fim da vida.

O que o Estado não pode fazer, por ter a responsabilidade de prestar segurança para a população, é permitir que um criminoso com esse nível de agressividade, sadismo e até mesmo malignidade venha a ficar solto. E é simplesmente inacreditável que eu precise ocupar esta tribuna para falar sobre algo tão óbvio quanto necessário. Cuidado com este governo “bandidólatra”, que defende todo tipo de criminoso, dos normais aos mais malucos. Obrigado, presidente. A direita vive em Minas Gerais.