Pronunciamentos

DEPUTADO ALENCAR DA SILVEIRA JR. (PDT)

Discurso

Discursa na abertura do seminário técnico “Crise climática em Minas Gerais: desafios na convivência com a seca e a chuva extrema”.
Reunião 7ª reunião ESPECIAL
Legislatura 20ª legislatura, 2ª seção legislativa ORDINÁRIA
Publicação Diário do Legislativo em 16/03/2024
Página 27, Coluna 1
Evento Seminário Técnico “Crise climática em Minas Gerais: desafios na convivência com a seca e a chuva extrema”
Indexação

7ª REUNIÃO ESPECIAL DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 20ª LEGISLATURA, EM 14/3/2024

Palavras do deputado Alencar da Silveira Jr.

Boa tarde, e agora já é tarde. Só para finalizar, presidente, o negócio é o seguinte: eu estou no meu décimo mandato, oito dentro desta Casa. O meio ambiente é discutido já há 30 anos, mas a gente vê que ele fica travado. Eu estou aqui, agora, para lembrar o seguinte: nós temos, neste mandato, um jovem na presidência, que está colocando uma pauta e está encarando as coisas com seriedade, batendo em todos os problemas que a gente está tendo em Minas Gerais, de meio ambiente, de economia, de educação, tudo de frente. A Casa mudou dos últimos 20 anos para cá, e hoje eu vejo que nós temos projetos importantes que estão caminhando, estão andando. Gente que conhece boa parte do mundo e o cuidado com o meio ambiente no mundo inteiro. A gente trouxe algumas coisas à Casa, e a Casa para. É interesse desse ou daquele grupo. Eu acho que isso tem que acabar. Temos que sentar, olhar e não deixar tanta interferência aqui dentro.

Eu estava falando com o Tito sobre Taiwan, onde você nem mesmo pode colocar o lixo da sua residência no chão. O caminhão de lixo passa às 18h20min, e às 18h20min está todo mundo na porta do prédio, para entregar o lixo. A gente vê todo o sistema no Japão, em que toda água de chuva é aproveitada, toda água é aproveitada. A gente está vendo que está na hora da gente voltar com o calçamento.

O que acontece com Belo Horizonte hoje? Qual era o maior pedido que eu tinha quando era vereador, lá em 1988, quando comecei? “Vereador, o senhor tem que me arrumar um calçamento.” Aí colocava o calçamento. “Agora, Sr. Vereador, o senhor tem que me arrumar um asfalto.” E o asfalto era colocado. Depois do asfalto era o quê? Era o quebra-molas. É desse jeito. Nós temos que lembrar que, na porta de hospital, não pode haver asfalto. Na porta de hospital, por exemplo, tem que haver um calçamento. A pessoa sai de dentro do hospital, traz o que for, e, na hora em que pisa, deixa uma bactéria, não sei – vamos lembrar assim –, e vem a chuva no asfalto, e fica ali. Agora, se for todo ele calçado, vai para o pé e vai para a terra.

Nós temos que voltar a pensar nisso, e nós temos os projetos com relação ao lixo também, projetos que trouxemos da Califórnia e que são um exemplo para o mundo inteiro. São projetos que vemos que estão parados na Casa, mas que precisam andar, não é mesmo, Bia? Eles precisam andar, e vão andar, porque hoje nós temos um novo presidente na Mesa, uma nova oposição, um Plenário repleto de mulheres e de novos pensamentos que estão fazendo a coisa andar.

Eu quero parabenizar V. Exa. pela iniciativa de sair desta Casa e buscar, no interior, em cada grotão de Minas Gerais o que realmente está acontecendo. Só tenho que parabenizar V. Exa., esta Casa e este mandato.

O Tito falava – vejam como são as coisas – do vídeo da TV Assembleia, e eu não posso deixar de falar que eu criei a TV Assembleia quando ninguém tinha internet, quando ninguém tinha nada. Era uma TV a cabo que passava pela porta. Eu subia a esta tribuna e falava assim: “Vamos fazer uma televisão e mostrar para a população o que a gente faz aqui dentro”. Hoje a TV Assembleia é um sucesso, e nós estamos indo para o mundo inteiro por meio da internet. Obrigado, presidente.