1ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 20ª LEGISLATURA, EM 12/3/2024

Palavras do deputado Sargento Rodrigues

O deputado Sargento Rodrigues – Presidente, eu acompanhei atentamente as falas que me antecederam, as quais eu queria corroborar, e, de forma muito especial, quero corroborar a fala do deputado Tito Torres, quando ele levanta essa denúncia que eu também entendo ser gravíssima. Por diversas vezes eu me posicionei contrário à Fiemg, até porque a lei que tratou do fim do Mar de Lama teve o meu apoio, teve o meu empenho nesta Casa, porque fui o autor da CPI de Brumadinho. Então foram desdobramentos importantíssimos. Mas realmente nós tivemos duas mulheres que foram agredidas covardemente por um cidadão chamado Gustavo Tostes Gazzinelli. Esse cidadão é a pessoa que agrediu verbalmente duas mulheres, chamando-as, insistentemente, de vagabundas ali do lado de fora. Eu não estava no Plenarinho, eu estava no meu gabinete, mas imediatamente a denúncia chegou a mim e eu até fui provocado a participar da audiência pública. E, se tivesse descido, estaria presidindo a audiência, mas, por questões de outros compromissos, eu não pude descer. É muito grave o que esse cidadão fez aqui. E, no boletim que foi aportado na Polícia Legislativa, não consta o nome dele. Então a questão de ordem que eu faço aqui, presidente, é porque a Polícia Legislativa, naquele dia, precisava ter relatado o acontecido e ter feito o boletim de ocorrência. Foi muito grave! Esse cidadão fez isso, de forma escancarada, ali do lado de fora do Plenarinho II, chamando as duas mulheres de vagabundas e safadas – inclusive, tenho dois vídeos. Vagabundas e safadas eram os adjetivos que ele usava. Ou seja, isso se enquadra perfeitamente no crime de violência política, amolda-se ao tipo penal perfeitamente dentro da Assembleia. O fato é que, se estavam defendendo ou não, se estavam assessorando ou não a Fiemg, jamais poderemos permitir que duas mulheres... Isso aconteceu no dia 7, véspera do Dia Internacional da Mulher. Então eu vou oficiar a V. Exa., vou provocar a presidência, através de ofício, para que o presidente tome conhecimento e, inclusive, possa dar orientação. No vídeo V. Exa. vai perceber que o cidadão vai até a porta, e havia um policial legislativo ao lado, ouvindo-o proferir os palavrões, os xingamentos, mas depois eu não vi constar o nome dele. Ele poderia ser perfeitamente identificado pela própria Polícia Legislativa. Faço questão de oficiar isso a V. Exa. e aportar requerimento da Comissão de Segurança Pública. Obrigado.