73ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 20ª LEGISLATURA, EM 29/11/2023

Palavras do deputado Caporezzo

O deputado Caporezzo – Boa tarde, presidente; boa tarde, colegas deputados. Quero parabenizar a deputada Maria Clara Marra pela excelente iniciativa que teve. A gente sabe que os projetos para incentivar a cultura, em Minas Gerais, são muito importantes. Os nossos pontos turísticos mineiros são repletos de locais em que a história de Minas Gerais se confunde, evidentemente, com a história do Brasil. Então é muito importante esse projeto em relação aos cinemas, para poder divulgar os pontos turísticos e aquecer também a nossa economia.

Quero aproveitar este momento para falar de um crime bárbaro que chocou o Brasil inteiro. Aconteceu na cidade de Sorriso, no Mato Grosso, onde a dona de casa Cleci Calvi Cardoso, de 46 anos, e suas filhas Miliane, de 19 anos, Manuela, de 13 anos, e Melissa, de 10 anos, foram brutalmente mortas a facadas e estupradas. Para serem estupradas, foram assassinadas. Três mulheres de quem ninguém está se lembrando. A esquerda fala tanto que defende as mulheres, mas da dona de casa morta ninguém se lembra, de suas filhas ninguém se lembra, na hora de defender aqui. Eu quero saber quem é que vai defender uma pena severa para esse maldito assassino. Nessa hora radical, é quem defende a pena de morte para um imundo como esse. Estou cansado de ver, politicamente, gente falando em desencarceramento. Uma pessoa dessa, que mata três mulheres inocentes dessa maneira, tem que apodrecer na prisão – foram quatro: três meninas e a mãe, não é? Ela precisa apodrecer na prisão! Mas hoje o que a gente vê é uma esquerda política que fala da luta antimanicomial! Falam: “Mas ele pode ser doente mental”, e depois: “O doente mental não pode ficar internado porque é desumano”. Desumano é estuprar e matar quatro mulheres; desumano é um caso como o que peguei no Sul de Minas, na condição de policial, pois, quando cheguei à ocorrência, o cara estava querendo matar a própria tia com um machado. Mas aí eu peguei a arma para dar um tiro na cara dele, e ele jogou o machado longe. Então cadê a loucura? A loucura vai embora quando chega alguém com disposição para matar. Então fica aqui registrada a minha indignação e o meu respeito. Que Deus conforte a dor desse marido que teve a sua esposa e três filhas covardemente assassinadas, e a esquerda não vai fazer dessas mulheres símbolo político porque são donas de casa. A direita vive em Minas Gerais! Obrigado, presidente.