72ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 20ª LEGISLATURA, EM 28/11/2023

Palavras do deputado Caporezzo

O deputado Caporezzo – Nós sabemos porque o Cleriston morreu, Sr. Alexandre de Moraes, ministro do STF. E, por causa disso, lotamos a Avenida Paulista, neste dia 26, em uma manifestação histórica convocada apenas 3 dias antes. Lá, prestei a minha condolência à família do Clesão. Parabenizo o pastor Silas Malafaia e o desembargador Sebastião Coelho pela coragem com que estiveram à frente dessa grande manifestação. Nós sabemos, ministro Alexandre, que essa é mais uma vítima dos desmandos, dos excessos cometidos por aqueles que deveriam defender a nossa Constituição. Não cabe ao STF fazer o trabalho de juiz de primeira instância. Ele é juízo recursal, conforme o seu dever constitucional e de controle também de constitucionalidade. Isso aí fere o princípio do juiz natural.

Vai falar em terrorismo? Terrorismo sem armas? Qual foi a bomba apreendida ali? Qual foi a faca ou a arma de fogo usada? Não havia nada disso. Vai se falar em abolição violenta do Estado Democrático de Direito? O presidente da República nem lá estava. Os ministros do STF nem lá estavam. Isso é um crime impossível. Qualquer neófito do primeiro período do curso de direito sabe disso. Esse foi o primeiro passo da reconquista do povo brasileiro em relação ao verdadeiro Estado Democrático de Direito e ao respeito às nossas leis e à nossa Constituição.

Nós queremos o impeachment de Alexandre de Moraes! Dias 16 e 17, estive em um encontro histórico, em Nova York, na sede das Nações Unidas, no Political Network for Values. Foi algo totalmente histórico, porque foi a primeira vez que diversos políticos conservadores, de direita, do mundo inteiro, se reuniram dentro da ONU. Infelizmente nós sabemos que a esquerda é organizada a nível internacional e que a maior parte dos problemas por eles propagados como, por exemplo, ideologia de gênero, luta de classes, essa perseguição contra a Polícia Militar… Eles tiveram a coragem, na ONU, de mandar uma carta para o Brasil pedindo o fim da Polícia Militar. Isso tudo vem pronto do exterior. E a ONU é palco desse tipo de promoção de desserviço para toda a comunidade internacional. Em 75 anos de história, foi a primeira vez que um grupo de políticos conservadores lá esteve.

Eu quero aproveitar para antecipar algumas coisas que lá eu percebi e que infelizmente, em breve, a esquerda vai trazer para o Brasil. Olhem só: aqui está uma cartilha da Organização Mundial da Saúde, que foi aplicada no Zimbábue, para crianças, no ano de 2017. Está escrito aqui: “Comprehensive Sexuality Education”. Educação sexual compreensiva. O que significa esse compreensivo? Se você discordar do que a ONU está falando aqui, logo, você é uma pessoa incompreensiva, você seria uma pessoa intolerante.

Na página 69 – até sugestivo o número – eles falam a respeito de sexualidade para as crianças. Falam o quê? Vejam o que eles estão ensinando para as crianças lá, e querem fazer isso no Brasil. Falam a respeito da heterossexualidade, homossexualidade, bissexualidade, assexualidade, celibato, masturbação, incesto, sodomia, voyeurismo, exibicionismo. Aqui começa a ficar mais pesado: satiríase – eu nem sabia o que era isso, mas recomendo que pesquisem –, ninfomania, gerontossexualidade, que é a preferência sexual por idosos. E ainda: protosexuality, pedofilia. Olha isso: pedofilia. Eles estão ensinando o tema pedofilia para as crianças, mas não é para evitar; falam que é uma prática sexual aceitável. Vejam o nível de canalhice dessas pessoas! E há mais: pederastia, que é a preferência de sexo com jovens, com homens; bestialidade, que é o sexo com animais; necrofilia, que é o sexo com mortos; urofilia, que é o sexo com urina; coprofilia, nem preciso falar porque podem deduzir pela definição anterior; sadismo e masoquismo. Isso para eles é educação sexual compreensiva. Já foi aplicada, gente. É notícia antiga. Foi aplicada, em 2017, no Zimbábue. Eles querem trazer esse tipo de sem-vergonhice para as crianças do mundo inteiro, inclusive, claro, do Brasil.

Nessa mesma cartilha, na pág. 81, eles trazem uma tabela a respeito de luta de classes. E eles falam que a maneira de você vencer a luta de classes é através da ideologia de gênero. Nós, conservadores, precisamos nos organizar em nível internacional. Por isso eu parabenizo os organizadores desse evento: Diego de Jesus, que me convidou e que também é um dos organizadores; José Antonio Kast, que vai ser o próximo presidente do Chile, homem responsável pela criação do Partido Republicano Chileno. Tenham a certeza de que nós vamos seguir lutando pela defesa dos nossos valores, que são os valores da civilização ocidental.

O deputado Eduardo Azevedo (em aparte) – Obrigado, deputado Caporezzo, pela cessão do aparte. Desejo um boa-tarde a todos que nos acompanham pela TV Assembleia e pelas redes sociais da Assembleia Legislativa de Minas.

Trago um fato que nos preocupa muito. Eu, que tenho envolvimento direto com os produtores rurais – cito também o deputado Antonio Carlos Arantes, um grande defensor do agro –, vemos as discrepâncias e a covardia que o governo federal tem feito com o agro. Podemos mencionar vários pontos, mas eu não poderia deixar de mencionar a questão da compra de leite da Argentina, deixando de comprar leite de produtores do Brasil. Registro o desafio de produzirem hoje e o baixo custo do litro do leite.

Eu não sou contra o livre mercado, mas eu sou contra deixarmos de incentivar o nosso produtor para incentivar economias de companheiros socialistas e comunistas. Por que eu estou pensando nisso? Porque, hoje, chegou-se a um ponto, no Brasil, em que o certo é errado e o errado é certo. Nós estamos vivendo uma inversão de valores. Daqui a um tempo, nós não vamos mais conseguir…

Então, inspirados no deputado estadual Carmelo Neto, do Ceará, nós protocolamos, nesta Casa, o Projeto de Lei n° 1.754/2023. Eu vou ler o resumo desse projeto para que vocês entendam de forma simples e incentivem ainda mais a valorização dos produtores rurais e do agro no Estado de Minas Gerais: “Proíbe à administração pública direta e indireta do Estado a aquisição de produtos agrícolas e pecuaristas oriundos de terras invadidas ou de movimentos de invasão de terra”. O que nós queremos com esse projeto de lei? Proibir o Estado que faça aquisição de mercadorias de movimentos invasores de terra, do MST.

Eu não estou falando de pessoas individuais, daquela senhorinha ou daquele senhor que estão lá no campo produzindo e que, muitas vezes, são utilizados como massa de manobra por esses movimentos. Eu estou falando desses movimentos mesmo. Precisamos frear a atitude desses líderes vagabundos e corruptos do MST. Menciono a questão do Boulos, que tem feito a propagação desse movimento. A cada dia que passa, se nós não tomarmos uma decisão, não tomarmos posicionamento, o governo federal passa pano, sim, para o MST; ele incentiva. Ele já chamou o agro de fascista.

Relembro, gente, que o agro tem uma importância significativa e muito especial para a economia do Brasil. Nós não podemos deixar que esses movimentos se proliferem.

Portanto nós não vamos aqui premiar quem está fazendo coisa errada. Nós estamos entrando com esse projeto de lei para poder proibir que esses movimentos comercializem seus produtos no Estado de Minas Gerais para poder valorizar o agronegócio, para poder valorizar aquele produtor rural que produz e que empreende dentro do nosso estado. Obrigado, Caporezzo.

O deputado Caporezzo – Parabéns, deputado Eduardo Azevedo. Realmente esse grupo terrorista chamado MST tem que ter total atenção da nossa parte para não permitir que continuem ferindo o direito sagrado à propriedade. Então são bandidos que devem ser colocados na cadeia. Obrigado pela oportunidade, presidente. A direita vive em Minas Gerais!