65ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 20ª LEGISLATURA, EM 3/10/2023

Palavras do deputado Eduardo Azevedo

O deputado Eduardo Azevedo – Boa tarde, presidente. Muito obrigado pela cessão da palavra.

Venho aqui, hoje, para poder encaminhar o voto “não”, pois a rede social não perdoa, não é gente? Creio que já deve ter sido passado aqui anteriormente por alguns parlamentares, mas a gente não pode deixar de ouvir, mais uma vez, essa tamanha hipocrisia do Geraldo. (– Aproxima o celular do microfone para reprodução de áudio.)

É interessante, Geraldo Alckmin, o que você diz: “Depois de ter quebrado o Brasil, Lula quer voltar ao poder, Lula quer voltar à cena do crime”. E você, com tamanha hipocrisia, com um projeto de poder, volta à cena do crime junto com o Lula. Tamanha a hipocrisia! Durante tanto tempo vocês foram tão fortes adversários e agora se unem para poder “tentar fazer aquilo que nunca fizeram”. E aí está a sua hipocrisia. Pois bem, eu quero falar para o pessoal da esquerda o seguinte: vocês dizem que defendem tanto as pautas da educação e hoje vocês vão votar em um cara que: “Da merenda ao metrô, os escândalos de Alckmin que ninguém nunca viu”. E olhem só: “Geraldo Alckmin é denunciado por caixa dois, corrupção passiva e lavagem de dinheiro”. E não para por aí: “Alckmin vira réu; Alckmin vira réu por corrupção, lavagem de dinheiro e caixa dois”. Então vocês vão ter coragem aqui, hoje, de votar para dar o título de Cidadão Honorário a um cara que virou réu, a um cara que desviou recurso da merenda, a um cara que foi chamado pelo Lula de ladrão da merenda e que agora volta à cena do crime junto com ele? Vocês vão ter coragem de votar para que esse cara seja cidadão honorário de Minas Gerais? Gente, isso é um absurdo, um absurdo.

Então estou aqui, hoje, para poder encaminhar o meu voto “não”. E ainda pergunto: o que Geraldo Alckmin fez de relevante para o Estado de Minas Gerais, a não ser grandes escândalos, grandes escândalos de corrupção, inclusive ganhando o título de ladrão de merenda, que é passado lá em São Paulo? E olhem, é muito bom; não tem preço você ver as crianças chegarem aqui e mostrarem que aquela época da esquerda, de tentar camuflar, de tentar iludir, de tentar doutrinar, está com os dias contados. Até as crianças hoje já conhecem e já sabem que Lula é a pior história que o Brasil pode escrever. Aqui, dentro do Plenário, tentaram forçar, e sabem o que as crianças gritaram? Bolsonaro! Bolsonaro! Bolsonaro! Não tem preço você ver que essa doutrinação da esquerda chegou ao fim, que o Brasil acordou e que nós não vamos aceitar isso.

Então encaminho o meu voto “não”, porque Geraldo Alckmin voltou à cena do crime junto com o Lula simplesmente por um projeto de poder. Por um projeto de poder, até os inimigos se unem. Olhem o perigo: quando existe um projeto de poder por trás, até os inimigos se unem. Quem diria! Geraldo Alckmin e Luiz Inácio Lula da Silva se uniram – dois inimigos – por causa do Brasil? Não, por causa do Brasil, não, por causa de um projeto de poder.

Então encaminho o voto “não” na tarde de hoje.

O presidente (deputado Tadeu Martins Leite) – Obrigado, deputado Eduardo. Com a palavra, para encaminhar a votação, o deputado Caporezzo.