64ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 20ª LEGISLATURA, EM 27/9/2023

Palavras do deputado Bruno Engler

O deputado Bruno Engler – Obrigado, Sra. Presidente. Uma boa tarde a todos os colegas aqui presentes, a todos os que acompanham a reunião. Sra. Presidente, pedi esta questão de ordem para restabelecer a verdade, como foi dita aqui anteriormente. Foi discutido o rolezinho da ministra Anielle Franco para assistir à final da Copa do Brasil do seu clube e que dizer isso seria uma mentira, seria um ataque injusto. Pois eu trago aqui as palavras da própria ministra. (– Aproxima o celular do microfone.) “Não só porque sou flamenguista.” E aí, posteriormente, a ministra discorre da agenda oficial que estava marcada, mas ela mesma deixando bem claro que a agenda era um pano de fundo, uma justificativa para ir assistir ao jogo do seu time. Agora, é no mínimo curioso que ninguém precisou investigar isso, não, a própria ministra postou. Ela é tão deslocada da realidade que esfrega na cara de quem está pagando a conta, o povo brasileiro, que está indo passear, ver o jogo do seu clube. E o pior, uma situação que se tornou vergonhosa para o ministério, para o governo e para todo o Brasil, porque uma assessora sua postou nas redes sociais: “Torcida branca, que não canta, descendente de europeu safade e, pior de tudo, pauliste”. Além de tudo, em gênero neutro. A gente sabe que quem usa gênero neutro é retardade. Mas, independentemente disso, é uma vergonha, um absurdo uma funcionária do Ministério de Igualdade Racial praticando racismo, praticando xenofobia. Essa assessora foi exonerada não porque o governo é bonzinho, mas porque ficou feio, pegou mal, saiu na imprensa. Então, se é para a gente restabelecer a verdade, saiu uma matéria hoje dizendo que metade da verba do Ministério de Igualdade Racial é para viagens. Então, vamos restabelecer a verdade. A verdade é que a ministra usou, sim, o avião da FAB para ir assistir ao jogo do seu clube. Isso acabou sendo um tiro no pé, porque gerou uma situação vergonhosa, porque uma funcionária do Ministério da Igualdade Racial atacou o povo paulista e a torcida do São Paulo Futebol Clube.