11ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 20ª LEGISLATURA, EM 6/6/2023

Palavras do deputado Zé Guilherme

O deputado Zé Guilherme – Muito obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, eu venho até este microfone para dizer que sou uma pessoa do diálogo e do entendimento. Durante a tramitação da reforma política apresentada pelo governador Romeu Zema nesta Casa, todos sabem e não podemos esconder – se ninguém sabe eu vou dizer – que eu, deputado José Guilherme, sou pai do secretário da Casa Civil Marcelo Aro. Todo mundo já sabe, mas é bom reafirmar. Durante a tramitação da reforma administrativa do governo, o nome do Marcelo Aro foi citado várias vezes como se o governador Romeu Zema quisesse criar uma secretaria para dar emprego a ele. Muito engano! Marcelo Aro é o melhor articulador político de Minas Gerais, jovem, trabalhador, inteligente, articulado. Agora, quando o outro candidato ao Senado, que também foi derrotado, no dia 1º de fevereiro assumiu o ministério, aí esteve tudo certo, não foi cabide de emprego, não; quando os companheiros estão todos alocados no governo federal, está tudo certo, não tem problema, não. E no fato referido, o de sexta-feira, do governador Romeu Zema, o secretário da Casa Civil Marcelo Aro fez um ataque respondendo a um ataque direto do Boulos, que é deputado do Psol de São Paulo. Ele foi direto, hora nenhuma atacou a esquerda do Estado de Minas Gerais. Realmente eu não entendi por que a esquerda de Minas veio com tanta sanha para atacar o secretário da Casa Civil Marcelo Aro, que simplesmente defendeu o nosso governador do Estado, que herdou um estado arrasado pela administração do PT e o consertou. O nosso estado hoje vai de vento em popa. Deve ser por isso, Sr. Presidente, que, lá em Brasília, não existe nenhum representante do PT de Minas no ministério. Sabe por quê? Porque eles defendem São Paulo – eles defendem São Paulo -, eles defendem o Boulos, defendem São Paulo. Por isso essa organização do PT de Minas não tem capacidade de ter força política para colocar ninguém lá, não. E vem aqui com uma sanha, atacando, citando nome e com desrespeito com o colega deles, porque nada foi conversado; sempre foi tratado com a maior dignidade e com o maior respeito. Esta Casa, presidente, está tomando um rumo muito estranho, vide ontem a agressão que o nosso líder de governo recebeu. Esta Casa está tomando um aspecto muito conturbado, e, se continuar nessa lide neste espaço, as coisas não vão caminhar bem. Vamos ter respeito, vamos ter cordialidade, vamos ter dignidade, vamos tratar os outros com respeito, porque, se nós tratarmos os outros com respeito, os outros nos tratarão com respeito também. Sr. Presidente, é com muita indignação que eu profiro essas palavras aqui. Eu, deputado Zé Guilherme, não merecia essa punhalada pelas costas ao vivo. Poderiam ter me chamado e conversado comigo. Mas a política é assim, os homens são assim; as caras são mais de uma, são duas. Ter palavra é difícil, ter dignidade e competência é difícil. Muito obrigado, Sr. Presidente.