Pronunciamentos

DEPUTADO BRUNO ENGLER (PL)

Discurso

Agradece a sua reeleição para a Assembleia Legislativa, informando sobre sua atuação no atual mandato, com destaque para projetos aprovados de sua autoria nas áreas da segurança pública, da saúde e do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA. Comenta o 2º turno das eleições para a Presidência da República, manifestando apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro.
Reunião 51ª reunião ORDINÁRIA
Legislatura 19ª legislatura, 4ª seção legislativa ORDINÁRIA
Publicação Diário do Legislativo em 06/10/2022
Página 147, Coluna 1
Assunto DEPUTADO ESTADUAL. ELEIÇÃO. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA.

51ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA 4ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 19ª LEGISLATURA, EM 4/10/2022

Palavras do deputado Bruno Engler

O deputado Bruno Engler – Boa tarde, Sr. Presidente; boa tarde a todos os colegas; boa tarde a todos que nos acompanham.

Sr. Presidente, neste primeiro pronunciamento após as eleições, a primeira coisa que eu quero fazer da tribuna desta Casa é agradecer. Agradecer primeiramente a Deus, que abençoou a nossa campanha; agradecer ao presidente Jair Bolsonaro todo o apoio que sempre me concedeu ao longo da minha trajetória – não é um apoio de hoje; já são seis anos que nós caminhamos juntos; agradecer a cada um dos militantes que levou, de forma voluntária, o meu nome, o nome do Nikolas Ferreira, o nome do presidente por todo o Estado de Minas Gerais; e agradecer a cada um dos mais de 637 mil mineiros que depositaram em mim a função de representá-los. Isso faz de mim o deputado estadual mais votado da história desta Casa, o que é algo que recebo com muita gratidão, com muito orgulho e também com a consciência de que é uma grande responsabilidade. É uma soma de fatores que faz com que a gente chegue a essa votação: é o apoio do presidente Jair Bolsonaro; é a parceria com o deputado federal eleito Nikolas Ferreira, que é um fenômeno das redes sociais; e é também o resultado de um trabalho bem-feito.

Neste primeiro mandato, eu tive o privilégio de ser autor de quatro leis aqui, no Estado. Duas delas são da área da segurança pública: uma tratando do reaproveitamento das armas de fogo apreendidas pelas forças de segurança pública; e, outra, vinculando os recursos de perdimento judicial de lavagem dinheiro do crime organizado para que ele seja reinvestido nas forças de segurança pública. Uma delas é tratando de uma doença rara, da atrofia muscular espinhal – AME –, zerando os impostos estaduais para os remédios que combatem a AME. O presidente Bolsonaro já havia zerado os impostos federais e abriu as portas para que os estados fizessem o mesmo. Eu tive o privilégio de ser o autor da lei que também eximiu esses remédios dos impostos estaduais. E a última lei – e todos nós aqui acompanhamos – foi o congelamento do IPVA aqui, no nosso estado, que impediu um aumento de até 30% no IPVA dos mineiros; fez com que a gente pagasse, neste ano, o mesmo valor do ano passado. Nós tivemos também uma atuação marcante contra projetos nefastos vindos do campo da esquerda, como o projeto que queria trazer a ideologia de gênero para o nosso estado. Nós travamos uma verdadeira batalha para impedir que ele se tornasse lei e contamos com o veto do governador Romeu Zema e com a manutenção do veto por parte dos pares desta Casa. Além disso, combatemos, nas comissões, diversos outros projetos, como o projeto que queria colocar, no Plano Estadual de Educação, os entendimentos da II Conferência LGBT Mineira, como se conferência LGBT tivesse alguma coisa a ver com a educação. E o que o povo mineiro pode esperar de mim neste segundo mandato é o mesmo comportamento, a mesma postura aguerrida, combativa, em defesa dos nossos valores, em defesa do cristianismo, em defesa da família. Espero que o segundo mandato seja ainda mais produtivo do que o primeiro. E fica aqui o agradecimento a todos os mineiros que confiaram a mim a função de representá-los.

Eu quero aqui também dizer que a eleição para mim não acabou. Nós estamos agora em um segundo turno histórico e precisamos trabalhar para reeleger o nosso presidente Jair Bolsonaro. O meu compromisso é seguir empenhado, nestas três semanas, para garantir a reeleição do capitão. E quero aqui fazer um apelo a todos aqueles que confiaram em mim, que confiaram no Nikolas, que acreditaram no nosso projeto, para que conversem com os indecisos. Vamos levar a verdade até as pessoas, pessoal. Não adianta a gente pregar para convertido, não adianta a gente querer convencer aquela pessoa que já está conosco a votar com a gente. Essa pessoa já vai votar. Então a gente precisa conversar com aquele parente, com aquele amigo, com aquele colega de trabalho, com aquele irmão da igreja sobre o que de fato está em jogo nestas eleições. O que está em jogo, senhoras e senhores, é a liberdade do povo brasileiro. Nós não estamos tratando meramente de um projeto político contra o outro. O que nós estamos tratando é de uma eleição em que, de um lado, nós temos uma pessoa que apoia ditaduras como Cuba, Venezuela, Nicarágua, que pode voltar a destruir o nosso país; e do outro a gente tem um homem honesto, cristão e patriota, que defende os nossos valores. Muita gente às vezes cai nesta historinha: “Vai ser bom se o ladrão voltar, porque vai haver picanha, vai haver cervejinha”. Olhem como está a Argentina, onde o amigão dele ganhou, com a inflação galopante e o caos se instalando. A gente vê muita gente que se diz cristã tendo a cara de pau de votar em quem defende aborto, em quem defende liberação de droga, em quem defende ideologia de gênero. A gente está vendo o absurdo que ocorre na Nicarágua. Daniel Ortega persegue ativamente a Igreja Católica, fecha igrejas, proíbe missas, persegue padres e freiras. E o que o amigo dele, o Lula, diz? Nada. Pelo contrário, ele diz: “Cada país que cuide do seu nariz”. Recusa-se a condenar as ações do seu amigo ditador porque é conivente com elas.

O presidente Bolsonaro, por outro lado, já manifestou a sua solidariedade ao povo da Nicarágua e abriu as portas do nosso país a todos aqueles que estão sendo perseguidos. Ele, sim, condena a perseguição ao povo cristão. Não é hora de ficarmos em cima do muro, não podemos mais fingir que não estamos às vésperas de uma eleição tão importante. É preciso que cada um de nós esteja, de fato, mobilizado, empenhado, correndo atrás, conversando com todos aqueles que podem exercer algum tipo de influência e convencendo as pessoas a caminharem conosco. Muito se fala da necessidade de trazer eleitores de outros candidatos. É importante, sim, se pudermos trazer eleitores de outros candidatos, mas mais importante ainda são aquelas pessoas que nem foram ou que foram e votaram em branco, nulo. Jogaram seu voto fora porque estão descrentes com a política no nosso país. Temos que mostrar para eles, sim, que existe uma alternativa positiva, que é o nosso presidente, que já está no comando do nosso país; e mostrar resultado, pessoal. Mostrar um governo que hoje atende os mais necessitados com o Auxílio Brasil de R$600,00, enquanto o Bolsa Família era, em média – não era o mínimo –, R$190,00. Hoje o mínimo para atender os mais necessitados é o valor de R$600,00. Mostrar que o governo, quando parou de roubar, que foi no governo do presidente Jair Bolsonaro, completou a transposição do Rio São Francisco, uma obra que era para ter sido entregue em 2012 e só foi entregue agora, 10 anos depois, porque, durante todo esse período, os governos de esquerda assaltavam os cofres públicos e não entregavam a obra.

Temos que mostrar o governo que fez o pix, essa ferramenta gratuita que desburocratiza a transação financeira, que ajuda o pequeno comerciante e faz com que muitas pessoas tenham oportunidade ou de economizar ou de abrir o seu negocinho para receber no pix, o que vai contra o interesse de gente muito poderosa que está torcendo muito para o Lula voltar.

Quero dizer que, na época da pandemia, muita gente vinha com aquele discurso: “Ah, fique em casa, a economia a gente vê depois”. Aí, quando o depois chega, quando a gente lida com as consequências econômicas da pandemia, e o Brasil tem lidado muito melhor que os outros países do mundo, a culpa é do Bolsonaro? Não, o presidente Bolsonaro, pessoal, foi o único grande líder que disse que nós precisávamos equilibrar o cuidado com a saúde com o cuidado com a vida, que a fome e a miséria também matam. E aí, quando as consequências de atitudes irresponsáveis de governadores e prefeitos – porque o presidente Bolsonaro não mandou fechar nem um botequim –, quando as consequências dos atos irresponsáveis de governadores e prefeitos chegam, querem colocar isso na conta do presidente? Não dá, pessoal. Vamos levar a verdade até as pessoas, vamos mostrar quem realmente batalhou pelo povo brasileiro, quem batalhou para nossa economia funcionar e está trabalhando para construir um Brasil ainda mais forte.

O mundo inteiro enfrentou a pandemia de covid, o mundo inteiro sofre as consequências econômicas da guerra na Ucrânia. O Brasil registrou deflação nos últimos meses, e isso era uma coisa inimaginável. O desemprego no nosso país está caindo por quê? Porque nós temos um governo que trabalha sério e sem corrupção, que enfrentou uma pandemia como nunca antes vista em nosso país. E agora, nos próximos quatro anos, sem pandemia e sem corrupção, porque vamos continuar sem corrupção, o Brasil comandado por Jair Bolsonaro vai decolar. É nisso que acreditamos.

Por fim, Sr. Presidente, quero aqui parabenizar o governador Romeu Zema pelo seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Não poderia ser diferente. O governador Romeu Zema, que pegou este estado destruído pelo Pimentel, não pode querer a volta da destruição do Lula no nosso país. A gente sabe o quanto o presidente Jair Bolsonaro foi parceiro do Estado de Minas Gerais, e continuará sendo. E a gente sabe o desastre que será para o nosso estado e para o nosso país se o canalha de nove dedos retornar à presidência da República. Portanto, eu parabenizo o governador Romeu Zema porque não é hora de se omitir, não é hora de ficar em cima do muro, e ele teve lado. Ele foi a Brasília, esteve com o presidente hoje de manhã e anunciou o seu apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro. O governador Romeu Zema mostrou que não tem medo de se posicionar e que vai estar caminhando junto ao presidente Bolsonaro para continuarmos na construção de um Brasil mais forte.

Eu eu quero aqui, junto ao governador, firmar o meu compromisso: reeleito, nesses quatro anos, vamos estar ao lado do governador Romeu Zema para fazer Minas Gerais caminhar. Nós vamos enfrentar agora a campanha do segundo turno. São três semanas em que estaremos lado a lado com o governador Zema e com o presidente Bolsonaro e, após a reeleição do presidente Bolsonaro, estaremos caminhando lado a lado – o PL aqui na Assembleia, o governador Romeu Zema aqui em Minas e o presidente lá em Brasília – para fazer o nosso estado e o nosso país prosperarem.

Sendo assim, Sr. Presidente, eu quero só mesmo fazer esse registro e ressaltar mais uma vez a importância desse apoio. Este é o momento de nós fazermos as costuras, as alianças, para garantir a vitória em segundo turno. A gente venceu o governo do Rio de Janeiro, em primeiro turno, com o governador Cláudio Castro, que precisa se empenhar conosco agora no segundo turno. A gente vai ter um palanque importantíssimo em São Paulo, com o nosso candidato Tarcísio. A gente ganha um reforço enorme agora com o nosso governador Romeu Zema. A gente terá aqui também o nosso senador eleito, e eleito de maneira avassaladora, o senador Cleitinho Azevedo, colega nosso aqui da Assembleia, que agora irá ocupar uma cadeira no Senado Federal e que já firmou o compromisso conosco e estará também rodando Minas Gerais levando o nome do presidente. Eu, o Nikolas e todos os deputados eleitos, junto com o presidente, tenho certeza estaremos também rodando Minas Gerais, levando o nome do presidente, levando a verdade, levando as propostas, para garantir que nós tenhamos vitória neste segundo turno.

A gente não pode permitir a volta da cleptocracia, da roubalheira, da esculhambação, do desastre para o nosso país. O povo mineiro, o povo brasileiro não quer mais mensalão, petrolão, escândalo Postalis. A gente não quer uma pessoa que foi condenada por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em três instâncias e só teve a sua condenação anulada porque o ministro Fachin, indicado pela presidenta Dilma, entendeu que houve um erro de endereço no julgamento, que não era para ter sido julgado em Curitiba, que tinha de ser julgado em Brasília. Essa mesma pessoa, o Lula, que mente descaradamente no debate e na campanha dizendo que foi absolvido – “Fui absolvido” – não foi absolvido coisa nenhuma, teve a condenação anulada. Toda vez que o mérito do seu processo foi avaliado, ele foi condenado. Foi assim na vara de Curitiba, foi assim no TRF4, foi assim no STJ. E, por uma questão técnica, a condenação foi anulada. Nós não queremos uma quadrilha, nós não queremos criminosos condenados comandando o nosso país. O que nós queremos é um Brasil próspero, que respeita os nossos valores: Deus, Pátria, família e liberdade; que segue trabalhando para que nós possamos crescer com as estatais dando lucro recorde, sem roubalheira, colocando sempre o interesse da população em primeiro lugar e colocando sempre o Brasil acima de tudo e Deus acima de todos. Muito obrigado, Sr. Presidente.