54ª REUNIÃO ESPECIAL DA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 18ª LEGISLATURA, EM 27/11/2015

Palavras do Sr. João Diniz Pinto Júnior

O Sr. João Diniz Pinto Júnior – Só farei uma apresentação rápida e depois passarei a palavra ao relator, que é o Denílson. Não poderia deixar de me manifestar neste momento em razão da nossa satisfação, deputado Rogério Correia. Primeiramente, gostaria de trazer os agradecimentos dos servidores públicos pelo empenho de V. Exa a favor da defesa de um serviço público de qualidade. Na verdade, como consequência, isso não vai acontecer sem que o servidor público esteja valorizado, principalmente os servidores do Instituto de Previdência.

Outro dia, dizia a alguns amigos que o Rogério está na defesa do Ipsemg desde 1999, quando ainda tinha cabelos pretos. E agora, tantos anos depois, o Rogério continua firme conosco nessa luta. Então não poderia deixar de registrar isso.

O presidente – Senão minha mãe puxa minha orelha.

O Sr. João Diniz Pinto Júnior – Também não poderia deixar de registrar a competência e a atenção dos nossos colegas da GPI, que fizeram um trabalho competente e incansável. Aliás, ontem, saímos daqui às 20 horas. Queremos parabenizar esses servidores pelo seu empenho e compromisso. Eles foram coordenados pelo nosso amigo Hugo, que aqui esteve no fórum de 1998 e que também já está com cabelos brancos, ou melhor, ele já tinha cabelos brancos naquela época. É isso.

O Grupo 2 tratou das questões inerentes a nossa saúde, à saúde do servidor público. É claro que, como a questão previdenciária, não se trata de um tema polêmico, já que existem caminhos e caminhos. O que nós, como representantes do nosso sindicato e, posteriormente, com o apoio das outras entidades sindicais, procuramos fazer, ao contrário do que vimos ontem, foi apresentar uma proposta que poderá ser aceita ou rasgada e jogada no lixo. Vocês, servidores públicos, são soberanos para discutir e aprovar ou não aquilo que está proposto. Agora, na condição de técnico, digo que as questões não podem ser deixadas de lado. Todas as questões foram colocadas, sejam elas polêmicas ou não. Além do mais, já sabíamos disso, a maturidade do grupo de pessoas, dos nossos servidores, foi que nos possibilitou chegar até aqui com um documento final, que depois será relatado pelo nosso colega Denilson, do Sindpol.

Quando se trabalha muito em um projeto, espera-se alguma coisa, vislumbra-se alguma coisa, isto é, alguma mudança para melhor. Entretanto, algumas questões nos impedem de fazer mudanças estruturais maiores no Ipsemg.

Isso, com certeza, lá na frente poderá dificultar o caminho que estamos trilhando para que o servidor tenha um serviço de melhor qualidade. Mas é só uma exposição com respeito total, no nosso processo democrático, àquilo que foi aprovado.

Mais uma vez, quero dizer que, desde 1998 – são 13 anos –, não víamos o servidor público tão unido, tão junto, discutindo as questões inerentes à sua seguridade social. Isso demonstra nossa maturidade, nosso envolvimento e compromisso. Somos servidores públicos que defendemos um estado que preste um serviço público de qualidade e também que a nossa valorização, além da valorização da carreira e do salário, pressuponha também que tenhamos um sistema securitário que, gosto de repetir sempre, proporcione segurança previdenciária para nós e para as nossas famílias e que mantenha a saúde como um direito social nosso, como servidores públicos. Não nos esquecemos da assistência social, que já está banida do instituto mesmo sendo uma atividade finalística, como coadjuvante da prática médico-odontológica.

Agradeço a todos. Estaremos, sempre que se for discutir Ipsemg, o servidor público, à disposição para contribuir de alguma forma. Obrigado a todos vocês.