DEPUTADO WELITON PRADO (PT)
Questão de Ordem
Declaração de posição favorável à inclusão na pauta de votação do
Plenário do projeto de lei, de autoria do Tribunal de Justiça do Estado
de Minas Gerais - TJMG -, que dá nova redação a dispositvo da lei que
dispõe sobre a recomposição e o reajustamento dos símbolos, dos padrões
de vencimento e dos proventos dos servidores do Poder Judiciário e trata
do recebimento do adicional de periculosidade.
Reunião
62ª reunião EXTRAORDINÁRIA
Legislatura 16ª legislatura, 4ª seção legislativa ORDINÁRIA
Publicação Diário do Legislativo em 16/09/2010
Página 46, Coluna 4
Assunto JUDICIÁRIO. PESSOAL.
Proposições citadas PL 3797 de 2009
Normas citadas LEI nº 10856, de 1992
Legislatura 16ª legislatura, 4ª seção legislativa ORDINÁRIA
Publicação Diário do Legislativo em 16/09/2010
Página 46, Coluna 4
Assunto JUDICIÁRIO. PESSOAL.
Proposições citadas PL 3797 de 2009
Normas citadas LEI nº 10856, de 1992
62ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA 4ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA
16ª LEGISLATURA, EM 14/9/2010
Palavras do Deputado Weliton Prado
O Deputado Weliton Prado - Cumprimento a todos e a todas.
Solicito à Mesa, da qual faço parte, que se cumpra o Regimento. Já
foram apresentados três requerimentos e foi aprovado um
requerimento sobre a inclusão do Projeto de Lei nº 3.797/2009 na
pauta. Solicito que a Mesa coloque esse projeto em pauta para
votação. Os Deputados que forem contra que se posicionem votando
contrariamente. O adicional de periculosidade é um direito dos
servidores da Justiça do nosso Estado, reconhecido pelo próprio
Tribunal de Justiça que, no passado, encomendou pareceres sobre o
tema. Esses pareceres comprovaram a necessidade desse adicional.
Está aqui um documento do Serjusmig que questiona: “Quantos
servidores perderão suas vidas antes de verem reconhecido o
direito ao adicional de periculosidade?” A aprovação do Projeto de
Lei nº 3.797/2009 é uma questão de justiça. Aprovamos a
suplementação orçamentária para o Tribunal de Justiça.
Infelizmente, não há mão dupla; só vai, não vem, e os servidores
responsáveis pelo atendimento à população, que colocam a cara para
bater, que estão nas ruas trabalhando olho no olho do cidadão, são
os últimos a serem reconhecidos. Da fatia do bolo para os
servidores da Justiça, verdadeiros responsáveis pelo funcionamento
do Poder Judiciário, restam as migalhas, pois são os últimos a
serem reconhecidos. Mas esse é um direito desses servidores. Na
minha avaliação, não seria necessária a aprovação. O Tribunal
deveria reconhecer e pagar aos servidores do Judiciário.
Infelizmente, isso não acontece. Temos de aprovar o projeto. Há
requerimento nesse sentido aprovado por esta Casa. É só incluir na
pauta. A mobilização dos servidores é fundamental. Água mole em
pedra dura tanto bate até que fura. O Serjusmig, o Sindjus e o
Sind-UTE estão mobilizados e organizados. Fica aqui um apelo ao
governo e ao Tribunal de Justiça. Os servidores não vão mais
aceitar as coisas de braços cruzados. Tenho a certeza de que a
categoria será vitoriosa. A Assembleia Legislativa mostrará que a
Casa do povo fará justiça aos servidores do Judiciário, garantindo-
lhes o auxílio-periculosidade. Muitas matérias nos jornais apontam
o grande número de servidores vítimas de violência. Se as
profissões de Oficial de Justiça, de Assistente Social e de
Comissário da Infância não forem de risco, nenhuma outra é. O
auxílio-periculosidade para o policial militar, para o policial
civil e para o bombeiro militar já está na Constituição do Estado,
mas infelizmente não sai do papel. O governo não cumpriu essa
promessa. Parabenizo todos os colegas. Façamos um esforço
concentrado para garantir que o Projeto de Lei nº 3.797/2009 seja
incluído na pauta, a fim de que o aprovemos o mais rapidamente
possível, fazendo justiça a esses servidores, que vêm lutando pelo
que já é de direito. O próprio Tribunal já reconheceu. Inúmeros
pareceres reconhecem que é uma profissão de risco. Agradeço e
solicito a imediata inclusão do Projeto de Lei nº 3.797/2009 na
pauta. Muito obrigado.