Pronunciamentos

DEPUTADO IRANI BARBOSA (PMDB)

Discurso

Declaração de posição contrária à matéria publicada no jornal "Estado de Minas" sobre sua reeleição ao cargo de Deputado Estadual. Informa entrada no ar do seu "site".
Reunião 58ª reunião ORDINÁRIA
Legislatura 16ª legislatura, 4ª seção legislativa ORDINÁRIA
Publicação Diário do Legislativo em 22/07/2010
Página 33, Coluna 2
Assunto DEPUTADO ESTADUAL. COMUNICAÇÃO.

58ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA 4ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 16ª LEGISLATURA, EM 15/7/2010 Palavras do Deputado Irani Barbosa O Deputado Irani Barbosa* - Sr. Presidente, farei uso da palavra deste microfone, aqui embaixo, porque ele é mais confortável que o nosso ali de cima. Sr. Presidente, hoje, pela undécima vez, fomos citados pelo jornal "Estado de Minas", useiro e vezeiro em mentiras. Poderíamos até agradecer a esse jornal porque foi em razão das matérias inverídicas veiculadas por ele que se criou o "Hoje em Dia", jornal que tem sido, a cada dia, mais confiável aos mineiros. Não só agradeço ao "Estado de Minas", que, por outras inverdades e mentiras de alguns de seus participantes, que realmente poderíamos dizer que têm ficha suja, criou também o jornal "O Tempo", que hoje tem uma tiragem de mais de 100 mil exemplares diários. Poderíamos agradecer ao jornal "Estado de Minas", que, por suas inverdades, por sua facilidade com a corrupção e o achaque, criou o jornal "Super", que hoje tem uma tiragem de mais de 400 mil exemplares diários. A mentira é deprimente e tentam caluniar-nos. Mas isso sempre foi assim, à exceção de quando tínhamos o jornal "Diário da Tarde", que, por falta de leitores e de credibilidade, foi extinto. Ali havia jornalistas como o Bandeirinha e o Bandeirão, que falavam verdades. Hoje temos os Batistas da vida, que não sei se aguentam uma investigação na sua vida, e os Ezequiéis Fagundes da vida, que também não sei se aguentam uma investigação. Eu mesmo tenho um processo contra o jornal "Estado de Minas", de direito de resposta, já ganho sem nenhuma possibilidade mais de recurso, mas que eles não publicam. Tenho certeza de que, com as mudanças feitas no Judiciário, isso terá perna curta e vai acabar. Porém hoje o jornal "Estado de Minas" exacerbou, quando disse: "Alvo de inquérito de corrupção no Supremo Tribunal Federal, o ex-Deputado Estadual Irani Barbosa, do PMDB, tenta reeleger-se, sendo barrado por ter sido condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral, em razão de ter-se recusado a depor em processo eleitoral". Sr. Presidente, não sei se digo que fui vítima. Eu realmente fui condenado pelo TRE por não ter comparecido a um julgamento que já era extinto. Queriam ouvir-me depois da extinção do processo. Todos têm conhecimento e, a partir de hoje, entra no ar o "site" iranibarbosa.com.br. Daqui a alguns dias, entrará o iranibarbosa.com, que ajudará bastante, talvez mais que o iranibarbosa.com.br. Dessa forma, voltaremos a dizer o que precisa e deve ser falado. Quando o jornal diz que estou sendo processado em um inquérito por corrupção, esse inquérito é contra o Deputado Carlos Willian, tanto que ele está sendo processado no Supremo Tribunal, por obra e graça de dois Promotores, nossos conhecidos adversários, cujos nomes prefiro evitar citar, pois são muito insignificantes. Aliás, são parceiros desse jornal de achaque, que hoje é denominado "Estado de Minas", mas que deveria chamar-se talvez Município de não sei onde, lá do cabrobó, pois é tão pequeno, tem tão pouca tiragem, que só serve mesmo para ficar sobre as mesas de alguns lugares. Aliás, devo lembrar que, em meu gabinete, estou pedindo a extinção da assinatura dessa porcaria, porque ninguém mais o lê. Entretanto ele é utilizado por alguns Deputados desta Casa, que são até mais vagabundos que o próprio jornal "Estado de Minas" e que, diante da incompetência que têm para realizar as coisas, utilizam isso para dizer que não sou candidato, etc. Sou candidato, sou Deputado, tenho de agradecer ao Governador Aécio Neves essa gentileza, mas sou Deputado ainda e candidato. Há um processo em que o Promotor, o Procurador Eleitoral faz a impugnação da candidatura. Fez da minha, como fez a de mais de 600 candidatos em Minas Gerais. Querem colocar-nos como se fôssemos corruptos. Nunca tirei empréstimo no BDMG e deixei de pagar; nunca transformei uma empresa de tratores em uma empresa de TV; nunca fiquei sócio de uma concessionária e depois a vendi por R$24.000.000,00; nunca chacoteei ninquém; então como posso ser corrupto? Mas colocam-nos nas páginas do jornal para fazer sensacionalismo. Agora mesmo me telefonou esse Sr. Ezequiel. Quando a pessoa faz parte de um bordel, tem lá seus motivos. Esse cidadão me telefonou perguntando se eu seria candidato contra o meu filho. Por que não perguntaram ao Deputado Antônio Genaro, que tem um filho candidato a Deputado Estadual, se o filho dele era candidato contra ele? É encomenda contra o Irani? Quem está pagando isso? Um senhor cujo nome tem 14 letras. Quando passar este período, iremos trazer a verdade à tona para que todos saibam que esse senhor, que tem 14 letras no nome, é um ímprobo, que me persegue talvez desde a época em que fui candidato a Prefeito de Belo Horizonte e criei incômodos a algumas pessoas. Ora, o jornal "Estado de Minas", que não tem hoje o número de leitores que tem o jornal do Marco Aurélio Carone, que alguns até pensam que sou eu quem financia - aliás, até gostaria, Carone, de financiar o seu jornal, porque ele, de vez em quando, tem muita coisa boa; há muita coisa que não presta, mas há muita coisa boa, embora alguns não queiram dar credibilidade a ele... Então, há muita coisa neste Estado com que o jornal "Estado de Minas" deveria preocupar-se. Mas, como se trata de um jornal pautado, de encomenda, que recebe para perseguir A ou B, faz esse tipo de coisa. Estará no meu "site" todo o processo em que me arrolaram junto a esse vagabundo do Deputado Federal Carlos Willian, em quem, aliás, uma vez tive o prazer de dar uma surra bem dada no avião. Ele ficou 48 horas no CTI, mas o desgraçado ainda conseguiu sair de lá. A vida tem essas nuances. Pelo que já falei nesta Casa, obviamente tenho alguns desafetos em alguns órgãos, que usam de artimanhas para me atingir. Na ditadura, Deputado Doutor Ronaldo, era muito bom. Eu era do MDB e brigava contra ela, mas sabíamos contra quem brigávamos. Hoje não, hoje é democracia. Os interesses falam mais alto. Hoje uma verba polpuda de publicidade compra a opinião, a dignidade, a decência, principalmente um jornal desses, que está sucumbindo por esse tipo de atitude. Isso já não vale mais neste país, porque, graças a Deus, temos a internet, que, em 1 minuto, tira as dúvidas de todos e faz um contraponto. Talvez seja isso que esteja incomodando aqueles que não souberam adaptar-se às mudanças, a esses novos tempos. A minha vida não tem nada de sujo não. Denuncio vagabundo sim; denuncio quem desvia verba pública ou verba de publicidade desta Casa - está tudo amoitado e ninguém fala nada -; denunciei quem desviou dinheiro do fundo de pensão dos Deputados - caso que também foi abafado -; denunciei casos muito graves que a porqueira desse jornal não teve a decência de publicar sequer nas entrelinhas. Então não posso respeitá-lo. Se hoje sou candidato e fui condenado por não comparecer ao julgamento, a tal carta precatória que mandaram para Belo Horizonte... Não compareci na primeira vez porque tinha feito uma cirurgia odontológica e tive uma infecção, mas justifiquei-me. Na segunda vez, eu estava em missão oficial pela Assembleia Legislativa em Nova Iorque. Mostraram isso, mas a intenção não era julgar o processo, e sim o danado do Irani, que tem a língua solta. Pensaram: "Vamos calar a boca do danado desse homem, que não tem nada, não tem rabo preso. Por isso vamos calar a sua boca". E esse jornal sem-vergonha vem falar que sou ficha suja. Mas ficha suja são os donos do jornal, seus diretores e boa parte de seus jornalistas, que vivem achando. Uma vez denunciei, desta tribuna, uma jornalista que vivia achando, e depois tiveram de calar a sua boca porque não puderam falar nada. Essas coisas nos deixam constrangidos, Sr. Presidente, mas gostaria de dizer que nada melhor que o tempo. Esse jornal vem recebendo dinheiro há muito tempo para difamar minha família. Mas, como disse, não temos rabo preso. Podemos não ter trânsito no meio de autoridades que se comparam no final com um conluio e às vezes protegem verdadeiros criminosos. Não vi nenhuma matéria nessa grande porcaria dos mineiros hoje, que ainda está de pé graças aos achaques do passado e do presente contra aqueles que saíam na revista "IstoÉ", que denunciou com provas pessoas corruptas e carimbadas. Onde está a cara deles aqui nessa porqueira? Não está. Esse jornal é uma porcaria, é um jornal de achaque, que recebe para publicar matéria de encomenda. Tanto houve erro no julgamento que o próprio TSE me concedeu liminar no "habeas corpus", com prejulgamento de mérito. Tenho a certeza e a confiança de que hoje essa mudança que vem ocorrendo no Brasil, por meio do Conselho Nacional de Justiça, que tem patrulhado quem não quer adotar o caminho da verdade e da correção e está sendo punido, é muito importante. O meu caso ainda não foi levado a esse Conselho, mas, dependendo da necessidade, podemos levá-lo, não há problema algum. Quem tem vida limpa não precisa ter receios. Se meu filho é candidato, esse é um problema dele, que é maior e vacinado. Não tenho de dar satisfações a uma porqueira de um jornal como esse, que se considera o grande jornal dos mineiros. Hoje ele é uma porqueira que só atende a interesses, muitas vezes escusos, e participa ativamente de grandes processos de corrupção no Estado. Portanto quero dizer que sou candidato, sou Deputado, e o jornal "Estado de Minas" já não é quase mais nada. Daqui a alguns dias, terá uma turma de excluídos até da sociedade, pois, no dia em que não tiverem mais essa porqueira nas mãos para publicarem alguma coisa, serão perseguidos, tendo em vista que ameaçaram e achacaram muita gente e não cumpriram com o papel que o cidadão tem de cumprir neste país. Agradeço a V. Exa. e aos meus pares a paciência. O Deputado Irani Barbosa, Carteira de Identidade M-3.914.032, CPF 082757486-49, está à disposição de todos. Entrarei hoje com mais um processo criminal contra esses senhores proprietários - proprietários não, porque ali ninguém é dono de nada, apenas uma turma de achacadores que inventou um condomínio para ficar com sobra. Aliás, o grande provedor e patrocinador era o Governador de Brasília, que foi cassado por corrupção e colocou dinheiro na meia, na cueca e tudo mais. Hoje, desesperados, estão atendendo a interesses escusos para fazerem esse tipo de coisa. Este é o meu recado aos diretores e a esses jornalistas da porqueira desse jornal: falem bem ou mal, mas falem de mim. Não tenho rabo preso, não sou condenado nem ladrão e tenho ficha limpa porque sou honrado e honesto, assim como minha família, o que não se pode falar da família Estado de Minas. Muito obrigado, Sr. Presidente. * - Sem revisão do orador.