DEPUTADO SEBASTIÃO COSTA (PPS)
Discurso
Lê e comenta manifesto do partido político Mobilização Democrática - MD -
formado pela fusão das legendas do Partido Popular Socialista - PPS -,
Partido da Mobilização Nacional - PMN - e do Partido Humanista Social -
PHS.
Reunião
86ª reunião ORDINÁRIA
Legislatura 15ª legislatura, 4ª seção legislativa ORDINÁRIA
Publicação Diário do Legislativo em 30/11/2006
Página 105, Coluna 2
Assunto REPRESENTAÇÃO POPULAR.
Aparteante MIGUEL MARTINI, NEIDER MOREIRA.
Legislatura 15ª legislatura, 4ª seção legislativa ORDINÁRIA
Publicação Diário do Legislativo em 30/11/2006
Página 105, Coluna 2
Assunto REPRESENTAÇÃO POPULAR.
Aparteante MIGUEL MARTINI, NEIDER MOREIRA.
86ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA 4ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 15ª
LEGISLATURA, EM 21/11/2006
Palavras do Deputado Sebastião Costa
O Deputado Sebastião Costa - Sr. Presidente, Srs. Deputados,
público que nos acompanha pela imprensa e senhores da imprensa, a
minha presença nesta tribuna tem um objetivo extremamente atual.
Farei a leitura do manifesto que deu origem ao Mobilização
Democrática, partido que surge para incluir-se na história de
Minas e do Brasil. Desponta do encontro de três partidos por razão
lógica e necessária, por imperativo da lei, surgiu para transpor a
cláusula de barreira. Mas vai além disso. Não se trata apenas do
número, da estatística ou do percentual alcançado, que era o
desejado quando as conversas se iniciaram. O objetivo é colocar à
disposição do povo mineiro e brasileiro uma nova organização
política, perfeitamente sintonizada com os anseios da sociedade.
Esse partido é o resultado da superação de três outros, e é
natural que, quando mais de uma agremiação política se junta,
alguém se sacrifica, reduzindo o seu espaço. Mas houve a vontade e
a compreensão de todos, que permitiram que, após poucas reuniões
em que se buscava o mesmo objetivo, houvesse o compromisso de
todos, a consciência cívica de cada um de que era necessário
colocar à disposição do povo brasileiro uma nova organização
política.
Essa organização política nasce, disse e repito, com o objetivo
de contribuir para o equilíbrio, sem perder de vista os objetivos
sociais.
O manifesto que trago para ser lido nesta oportunidade contém os
pressupostos básicos para a formação e organização do partido
político. (- Lê:)
“Mobilizar o Brasil para a democracia e a justiça social. O País
vive tempos de crise. De crise estrutural, formada ao longo dos
anos, que carrega em seu bojo injustiças sociais gritantes e
profundos desequilíbrios regionais; de crise política, que amplia
a descrença generalizada nos políticos, paralisa projetos de
mobilização social e faz desvanecer os sonhos de milhões de
pessoas; de crise ética, pelo surgimento de práticas alheias aos
princípios republicanos de impessoalidade na gestão da coisa
pública, que rompe padrões mínimos de moralidade, mergulha as
instituições e a própria República em terrenos cinzentos e
duvidosos e desconsidera os interesses da esmagadora maioria da
população.
É preciso desenhar um novo projeto de desenvolvimento social e
humano. Para começar, os brasileiros precisam conhecer melhor as
injustiças criadas em nosso processo civilizatório. Vários estudos
e diagnósticos foram feitos analisando as desigualdades de renda,
da riqueza, regional, racial, de gênero, educacional, etc. Para
melhor difundir estes retratos da sociedade brasileira, há que
conscientizar as pessoas sobre estas disparidades e procurar
mobilizá-las e organizá-las para que possam implementar ações
diferenciadas, a fim de corrigi-las e/ou eliminá-las de forma
inteligente e eficaz.
Ao mobilizar o povo e suas lideranças, deve-se mostrar que há
outros caminhos mais seguros para todos os brasileiros de hoje e
para os que virão depois de nós. Temos a obrigação de ser dignos
da tradição humanista e da luta dos que trouxeram os melhores
projetos até os nossos dias – dos libertários da Inconfidência,
dos defensores do Abolicionismo, do espírito generoso da doutrina
cristã e outras crenças, do Socialismo e suas mais representativas
vertentes que imaginaram, e ainda imaginam, a possibilidade de uma
sociedade democrática, fraterna e equânime.
A democracia é a base sobre a qual se assenta todo o nosso
projeto. A construção da sociedade que queremos consignada neste
manifesto rechaça qualquer tipo de atalho ou de saídas
salvacionistas. A democracia tem valor intrínseco e universal,
embora saibamos que demanda avanços, ampliações e
aperfeiçoamentos.
Mais que um partido, essa nova força quer criar um movimento da
sociedade rumo à participação política, única forma de resgatar a
esperança, a confiança na atividade política desenvolvida com
honestidade, probidade, em prol da eficiência e da melhoria da
vida dos cidadãos. A MD quer mobilizar o país e viabilizar-se como
canal da sociedade, daqueles movimentos sociais livres da tutela
do governo e de todo o povo, para fazer a verdadeira democracia,
aquela na qual os cidadãos não sejam meros referendadores de
projetos e idéias alheias, muitas vezes destinadas a beneficiar
interesses particulares. A democracia em que eles sejam sujeitos
de suas próprias histórias porque partícipes de cada ação.
Para construir a nova sociedade solidária que propugnamos impõe-
se, de forma decisiva, a elaboração de um projeto de país
materializado em um Plano Nacional de Desenvolvimento Social e
Econômico, que enfrente antigos e novos preconceitos e dogmas e,
corajosamente, delineie alternativas que garantam, a um só tempo,
a retomada do crescimento sustentado com melhor distribuição de
renda, o fim da exclusão social, a redução das desigualdades e a
inserção cada vez maior do país, com soberania e competitividade,
no processo de globalização. Para tanto, é imperioso mudar o atual
modelo macro-econômico, pautado pela ortodoxia, desde o início dos
anos 1990; estabelecer o controle de capitais, já que grande parte
dele é sabidamente volátil e tem capacidade de desorganizar os
pilares de sustentação da nossa economia; renegociar a dívida
interna pública; reduzir os juros e “spreads”, a percentagens que
não inviabilizem o processo produtivo; realizar uma reforma
tributária, que desonere os que vivem de salários e vencimentos e
da produção.
Temos plena convicção de que o crescimento é uma condição
necessária, mas não suficiente para o desenvolvimento. Este se
alcança com poupança interna, juros baixos, facilidades de crédito
e atração de capital produtivo; com inovação tecnológica e
investimento em infra-estrutura; com educação e saúde, sem cortes
e desperdícios nos gastos sociais; com políticas indutivas, mas
não protecionistas; com responsabilidade fiscal, qualidade de
gastos e, fundamentalmente, com responsabilidade social.
Embora o estatismo tenha sido superado como forma de organização
econômica, a experiência dos países emergentes tem mostrado, por
outro lado, que sozinho o mercado é incapaz de promover o
desenvolvimento social e econômico. Há que pensar em um novo
padrão de desenvolvimento, fundado nos interesses nacionais e que
se coadune com orientações macroeconômicas de médio e longo prazo,
com uma gestão estatal profissional e eficiente e a dinamização da
iniciativa privada (enfatizando o espaço das médias e pequenas
empresas), com capacidade para gerar empregos e renda, sem
dilapidar os recursos naturais.
Por isso, a sociedade requer um Estado moderno que tenha nos
processos democráticos e nos fundamentos republicanos a sua
própria razão de ser. Há que implementar na administração pública
federal um modelo de governança democrática e progressista que
privilegie o mérito em detrimento das relações de clientela e que
considere o recurso humano como estratégico para que possa
melhorar seu desempenho no processo de formulação e implementação
de políticas públicas. Ou se reforma o Estado, tornando-o
transparente e sob controle social ou ele continuará a deformar
impiedosamente as relações sociais e de poder.
Nesse sentido, os pressupostos éticos são um imperativo da
sociedade nova que desejamos promover. Tais pressupostos devem
perpassar todos os tecidos da sociedade como um valor universal
inalienável e ser a pedra fundamental para regular as instituições
republicanas e a relação tanto entre elas e a cidadania como entre
os cidadãos.
O Estado deve priorizar, entre as políticas públicas, aquelas
voltadas para a área social, buscando enfrentar as desigualdades
que impõem um fosso entre os brasileiros com classes sociais
diferentes. Cabe ao Poder Público não praticar clientelismo ou
assistencialismo, mantendo o pobre preso à condição de dependente
do Estado, mas prover-lhe oportunidade para superar a exclusão.
Entendemos estar na educação o foco primeiro para se pensar o
Brasil do futuro. Os orçamentos públicos devem mirar, antes de
qualquer outra área, o fortalecimento principalmente do ensino
básico e médio. Sem uma educação de qualidade, no momento em que
vivemos, em plena era do conhecimento, o país marchará claudicante
na sua relação com a ciência, a tecnologia e o desenvolvimento.
O projeto da Mobilização Democrática proclama o seu compromisso
com os menos favorecidos e com os trabalhadores, da cidade e do
campo, empregados formalmente ou não; com as mulheres, com os
jovens, que precisam de oportunidades para aprender e trabalhar;
com as chamadas minorias, com os negros e indígenas que estão na
raiz da formação da pátria; com os idosos, cuja experiência deve
ser tratada como referência para as demais gerações. A
transformação do Brasil só ocorrerá se todo esse arcabouço
histórico de lutas articular-se criativa e politicamente com o
mundo da cultura, no qual se expressa a diversidade e a tolerância
que caracterizam a sociedade brasileira.
O combate à desigualdade e à injustiça não será bem sucedido se
não houver uma efetiva política de segurança e não se eliminar a
impunidade. No Brasil, entre 1979 e 2001, segundo dados do
Ministério da Saúde, quase 600 mil pessoas foram assassinadas,
sendo que 369 mil na década de 1990; os mortos em acidentes
atingiram 1,181 milhão, 80% a mais do que os homicídios, estes,
hoje, a principal causa externa de óbitos masculinos. Esses
números mostram que a violência no país equivale a muitas guerras.
Acreditamos que com sistemático combate à impunidade, com o
desenvolvimento social e econômico, poderemos evitar que o crime
organizado recrute nossos jovens e trabalhadores, desde que
complementada com a rápida ação da Justiça e de eficientes
serviços de segurança, que extingam as redes do crime.
Proclama ainda este Manifesto o princípio do Estado laico.
Entendemos que somente com esta premissa republicana, o Estado -
subordinado à sociedade em todos os seus níveis, tendo como
fundamento a democracia - poderá efetivamente garantir as
liberdades plenas para o efetivo exercício da cidadania.
O Brasil precisa de profundas e imediatas reformas, entre elas a
política. Entretanto, a reforma política deve buscar a ampliação e
a consolidação do processo democrático, maior liberdade partidária
e maior espaço para a cidadania. Não pode se converter em
instrumento para afirmar condomínios partidários estabelecidos, já
ultrapassados e que têm pouco a oferecer aos brasileiros. Ademais,
para além de uma reforma política imediata, defendemos que a
sociedade brasileira debata mais a opção do parlamentarismo em
substituição ao regime presidencialista.
Um partido político nascido dos compromissos assumidos neste
Manifesto não faz do oposicionismo uma bandeira de luta. Porém,
exercitará sua oposição quando forças políticas hegemônicas deles
se distanciarem ou os ignorarem. Democracia, ética, interesse
nacional, humanismo, solidarismo, liberdade, desenvolvimento
sustentável e justiça social verdadeira são os lemas que regem
este documento seminal da mais nova formação política do país.
Conclamamos a todos os democratas e homens e mulheres de bem do
Brasil a se mobilizarem para colocá-lo em prática. Nosso objetivo
final é uma sociedade mais democrática, republicana e de
oportunidades iguais para todos. Brasília, 19 de novembro de
2006.”
Gostaria de lembrar que é objetivo do Mobilização Democrática
sintetizar o pensamento da sociedade organizada junto aos órgãos,
aos partidos políticos, nada mais que ser o instrumento que a
sociedade deve ter a seu dispor para promover o próprio
desenvolvimento e o bem-estar do seu povo. Assistimos, na
atualidade, não a uma correção das injustiças sociais. Estamos
presenciando no Brasil do presente ações de governo que tolhem o
ser humano no direito de pensar. É esse objetivo que queremos
resgatar com a criação desse novo partido político, que traz, em
seus quadros, figuras importantes como os companheiros que vinham
militando comigo no PPS e que agora, conosco, agregam-se ao novo
partido, como os Deputados Neider Moreira, Marlos Fernandes,
Djalma Diniz, Paulo Piau, que atuam conosco na Bancada do PPS,
que, a partir de agora, funde-se aos outros e se transforma no
Mobilização Democrática.
Hoje estamos recebendo a contribuição de valores da política
mineira, agora com grande representividade nacional, como o
Deputado Miguel Martini. O Deputado Eros Biondini vem trazer não
apenas entusiasmo e juventude, mas todo o conteúdo dos seus
conhecimentos materiais e dos valores espirituais que preserva
para o Parlamento mineiro.
Quero também fazer registro do nome dos companheiros que vêm do
PMN, que agora estão conosco no Mobilização Democrática: Walter
Tosta, Vereador em Belo Horizonte e Deputado eleito; Maria Lúcia,
minha conhecida e amiga da cidade de Cataguases, mulher dinâmica e
determinada, que acredita no que faz e que tem uma experiência
interessante. A Maria Lúcia disputou a última eleição para
Prefeito nessa cidade e se formou contra ela uma frente em
Cataguases.
Não se forma frente contra alguém que não tenha prestígio ou
valor. Maria Lúcia não conseguiu reeleger-se Prefeita de
Cataguases. Na época, quando eu era Diretor do Sebrae, ela me
procurou e comentou comigo aquele episódio. Sugeri-lhe candidatar-
se a Deputada Estadual, na próxima eleição. Disse-me que poderia
me atrapalhar, mas lhe respondi que não, que poderia ajudar-me e,
quem sabe, poderíamos ajudar-nos mutuamente. Ela ficou de pensar
no assunto e candidatou-se. Para nossa alegria, elegeu-se e traz a
experiência do municipalismo para a nossa bancada, para o nosso
partido e, sobretudo, para as instituições de poder em Minas
Gerais.
Como disse, o partido surge para ser o elo entre a sociedade, os
partidos políticos e os poderes constituídos. O partido se
colocará como uma via alternativa - jamais usaria a expressão
terceira via -, consciente, capaz, em perfeita sintonia e com
humildade necessária para mudar os seus rumos, quando a sociedade
e os fatos atuais assim o exigirem. Portanto, trata-se de um
partido com visão do presente, que preserva os valores do passado,
mas olha para o futuro deste país, que precisa de todos nós, que
temos compromisso com a sua história e com a atividade política.
Precisamos nos manter vigilantes e cuidadosos para influirmos no
destino do Brasil, que hoje, mais do que nunca, precisa estar em
sintonia com a sociedade e permitir que cada um dos seus cidadãos,
do lavrador ao profissional liberal, tenha o direito de pensar e
não fique preso a favores isolados de ações do governo federal.
Concedo aparte ao Deputado Miguel Martini, com o qual, há algum
tempo, tenho convivência política. É um prazer estarmos juntos no
novo partido que surge como opção de poder entre os que querem, de
fato, praticar atividade política e preservar valores morais e
éticos.
O Deputado Miguel Martini (em aparte) - Deputado Sebastião Costa,
acompanhando o pronunciamento de V. Exa., quero agregar às suas
palavras o testemunho do que ocorreu em Brasília no último fim de
semana. Foi um testemunho da grandeza, do espírito democrático dos
três partidos - PPS, PMN e PHS. Em razão de o PPS ter tido votação
mais expressiva, por se tratar de um partido mais antigo e com
lideranças nacionais, ele manifestou expressiva grandeza nessa
fusão, ao ser definido que, independentemente do percentual
alcançado, constituiríamos um tripé, em que nenhum poderá ser
maior que o outro, sob pena da construção cair. Ou seja, em
igualdade de condições, todos participaremos desse novo momento da
política nacional. Por isso o termo Mobilização Democrática - é
exatamente isso que queremos ser neste país. O Mobilização
Democrática começou com o testemunho dos três partidos,
especialmente do PPS, que demonstrou grande espírito democrático
ao acolher a postura de que as executivas nacional, estadual e
municipal serão compostas de um terço de cada um dos antigos
partidos.
Em segundo lugar, ressalto que o novo partido Mobilização
Democrática será, sim, uma alternativa. Neste momento vemos,
claramente, uma posição do governo e outra da Oposição. Queremos
ser uma terceira via, uma alternativa, segundo a qual pensaremos
no Brasil, em Minas Gerais, em nossos Municípios, enfim, no que é
melhor para o nosso povo, independentemente de quem seja o autor
das propostas apresentadas.
Para mim - creio que falo também em nome do Deputado Eros
Biondini e de outros parlamentares do PHS - é uma honra fazer
parte de um grupo tão seleto de parlamentares, quer seja da
bancada estadual, quer seja da bancada federal. Sinto orgulho de
participar de um grupo tão rico, competente, capaz e aberto.
Eu e V. Exa., em nossa caminhada de longas datas, nutrimos uma
amizade profunda. Conversando com a executiva estadual, na pessoa
do Presidente Paulo Eliziário, e com outras pessoas que compõem as
executivas mineira e nacional, percebemos que há grande abertura.
Destarte, será um partido unido, que, com certeza, dará muitas
alegrias ao povo mineiro e brasileiro. Queremos construir a nova
realidade que a sociedade brasileira está a exigir.
Para concluir, destaco que Minas Gerais foi honrada com a 1ª-Vice-
Presidência Nacional. Isso significa que Minas também está
valorizada na executiva nacional. Obrigado.
O Deputado Sebastião Costa - Agradeço ao Deputado Miguel Martini
a intervenção.
Sr. Presidente, quero apenas fazer um registro. O nosso Líder,
Deputado Neider Moreira, já solicitou uma audiência com o
Governador Aécio Neves. Assim sendo, as bancadas, as executivas
poderão fazer o comunicado oficial dessa decisão ao Governador
Aécio Neves, que é uma grande liderança não só em Minas, mas
também no Brasil. A fusão foi a alternativa que os partidos
políticos encontraram para continuar na política nacional e é
fruto da compreensão, da superação e, sobretudo, do compromisso
com a sociedade brasileira, o qual influirá nas mudanças e nas
transformações e nos rumos do País.
O Deputado Neider Moreira (em aparte)* - Obrigado. Faço coro com
as palavras do Deputado Sebastião Costa, realçando a importância
da fusão entre o PPS - partido de que tenho a honra e o prazer de
ser Líder nesta Casa -, o PHS e o PMN. Esses partidos, com o
espírito de grandeza necessária às instituições democráticas,
constroem uma alternativa política para o País. É bom que se
frise, realce-se a importância desse gesto. Os três partidos
transformam-se em um: Mobilização Democrática. Este, por sua vez,
servirá como um contraponto, uma forma diferente de enxergar as
questões políticas em nosso país. Ofereceremos à sociedade
brasileira essa opção de poder de que o País tanto precisa. Saúdo
o Deputado Sebastião Costa e referendo tudo o que ele disse.
Obrigado.
O Deputado Sebastião Costa - Sr. Presidente, agradeço a V. Exa. a
liberalidade que foi concedida ao Líder do meu partido. Repito:
felizes dos dirigentes partidários que são capazes de perceber,
como perceberam os dirigentes dos três partidos, já referidos a
necessidade, de caminhar juntos, preservando os compromissos de
cada um com a sociedade e resgatando e registrando tudo em um só
documento, como contido neste manifesto que entregarei a V. Exa.
* - Sem revisão do orador.