DEPUTADO MIGUEL MARTINI (PHS)
Declaração de Voto
Comenta pronunciamento do Deputado Rogério Correia sobre a administração
do Governador Aécio Neves.
Reunião
51ª reunião EXTRAORDINÁRIA
Legislatura 15ª legislatura, 4ª seção legislativa ORDINÁRIA
Publicação Diário do Legislativo em 15/11/2006
Página 44, Coluna 2
Assunto ADMINISTRAÇÃO ESTADUAL.
Legislatura 15ª legislatura, 4ª seção legislativa ORDINÁRIA
Publicação Diário do Legislativo em 15/11/2006
Página 44, Coluna 2
Assunto ADMINISTRAÇÃO ESTADUAL.
51ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA 4ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA
15ª LEGISLATURA, EM 9/11/2006
Palavras do Deputado Miguel Martini
O Deputado Miguel Martini - Sr. Presidente, Srs. Deputados,
ouvindo a fala do anterior, do Deputado Rogério Correia, temos a
impressão de que o Governador Aécio Neves quase perdeu as eleições
em Minas Gerais. O governo, segundo ele, foi tão ruim, que, para
os que chegam hoje a Belo Horizonte e sintonizam a TV Assembléia,
fica essa falsa impressão de que o Governador teve muita
dificuldade em ser eleito para um segundo mandato em Minas Gerais.
Quero informar-lhes que o Governador Aécio Neves foi eleito com
quase 80% dos votos dos mineiros, o que significa que, entre
estes, também se encontram os servidores públicos. Isso porque,
antes do governo Aécio Neves, no desgoveno anterior do Sr. Itamar
Franco, o servidor não tinha uma data certa para receber, as
verbas estavam retidas, não sabiam quando ou se iam receber décimo
terceiro salário; planos de cargo, nem sonhar; a desordem era
total na questão remuneratória.
O Governador pegou o Estado com um déficit de 2,4 bilhões, entrou
devendo 2,4 bilhões, saneou as contas do Estado e fez o plano de
cargos e a tabela salarial. Faltava, de acordo com o combinado com
os servidores, enviar a lei remuneratória para a Assembléia
Legislativa, e ela chegou. Para quê? Para ser discutida e debatida
na Casa. Serão ouvidos, como sempre ocorreu, os representantes das
diversas categorias dos servidores públicos e os Deputados da
Oposição e da Situação. Discutiremos e veremos qual lei
remuneratória sairá da Assembléia Legislativa. Esse é um dos
governos mais democráticos que Minas Gerais já teve.
Quanto ao choque de gestão, vários Governadores do Brasil estão
vindo aqui para aprender com Minas Gerais. Eles são de diversos
partidos, ou seja, partidos que apoiaram o Presidente Lula,
partidos que estiveram na oposição ao Presidente Lula. É preciso
ter competência para administrar o Estado. O choque de gestão fez
o Estado de Minas melhorar, ter novamente condições de
investimentos e o maior crescimento do País. Melhoraram a educação
e as estradas de Minas Gerais naquilo que dependia do Estado. O
governo federal tapou os buracos.
Então, quero dizer que a sociedade mineira está muito contente e
satisfeita e mostrou isso nas urnas. O Governador Aécio Neves
recebeu quase 80% dos votos; foi uma das maiores votações, se não
a maior, já dada a um governante para sua reeleição em Minas
Gerais.
O choque de gestão 2 veio exatamente para dar condições ao Estado
de crescer ainda mais, melhorar a renda do mineiro, melhorar os
salários dos servidores públicos e a questão da Copasa, que não
será privatizada coisa nenhuma. A Copasa, essa grande empresa
mineira de saneamento básico, tem prestado um grande serviço ao
Estado de Minas Gerais e precisa ser modernizada para ter mais
condições de servir na ponta, servir àqueles que precisam de água
tratada e esgoto e não têm água potável para beber na torneira da
sua casa.
Então, a gestão do Governador Aécio Neves foi muito bem aprovada,
Deputado Rogério Correia, e aqueles que estão desavisados fiquem
sabendo disso. Agora o projeto, conforme combinado pelo governo,
chegou à Assembléia, e vamos fazer sua discussão. Quanto à questão
da Copasa, o Presidente autorizou, e serão realizadas audiências
públicas e dados os esclarecimentos para que votemos. A Assembléia
Legislativa tem este papel: fazer a discussão, aprimorar os
projetos, melhorar e corrigir. Esse é o nosso papel, e o do
Governador foi muito bem-feito.