MARCELO GONÇALVES, Prefeito do Município de Pedro Leopoldo - MG. Presidente da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte - GRANBEL.
Discurso
Discursa sobre o tema: "Plano Diretor Metropolitano".
Reunião
11ª reunião ESPECIAL
Legislatura 15ª legislatura, 3ª seção legislativa ORDINÁRIA
Publicação Diário do Legislativo em 28/04/2005
Página 33, Coluna 1
Evento Encontro Regional: Desafios da Agenda Municipal - Região Central.
Assunto ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL.
Legislatura 15ª legislatura, 3ª seção legislativa ORDINÁRIA
Publicação Diário do Legislativo em 28/04/2005
Página 33, Coluna 1
Evento Encontro Regional: Desafios da Agenda Municipal - Região Central.
Assunto ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL.
11ª REUNIÃO ESPECIAL DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 15ª
LEGISLATURA, EM 12/4/2005
Palavras do Prefeito Marcelo Gonçalves
Na pessoa do Deputado Roberto Carvalho cumprimento todos os
componentes da Mesa, os Prefeitos, os representantes de ONGs e das
associações presentes. Parabenizo o Vice-Prefeito Ronaldo
Vasconcellos por sua fala inicial e pela conduta honesta que lhe é
peculiar.
Temos de fortalecer a AMBEL E A GRANBEL, já que a região
metropolitana é a mais populosa do Estado e detém o maior número
de eleitores.
Parabenizamos os Deputados Roberto Carvalho e Fábio Avelar por
sua atuação nesta audiência. Quanto à emenda à Constituição e à
lei complementar, temos de definir o que é hoje a região
metropolitana e quais as cidades que a ela pertencem. A lei
complementar, de autoria do Deputado Roberto Carvalho, refere-se a
17 cidades da região metropolitana. Existe uma emenda, de autoria
do Deputado Fábio Avelar, incluindo outras cidades. Queremos saber
quais cidades pertencerão à região metropolitana para elaborar o
plano diretor. Hoje, a região metropolitana se constitui de 34
cidades; pela lei complementar seriam apenas 17 cidades. Em nossos
entendimentos com os Deputado Roberto Carvalho, Fábio Avelar e com
o próprio Anastasia, definiremos a questão da região metropolitana
até para que os Prefeitos se orientem em seu trabalho. A questão
do plano diretor da região metropolitana deveria ter-se iniciado
em 2001. Não podemos comprar um plano diretor de qualquer
consultoria pois temos de executá-lo com a participação da
sociedade e dos municípios. Entendemos que um plano diretor é do
município, e cada município tem sua característica. Não podemos
comprar um pacote e formatar um plano diretor para a Região
metropolitana. Entendemos, também, que o plano diretor do
município deve atender aos seus vizinhos, porque não pode ser
individualista. Observamos as conseqüências da não-existência de
um plano diretor na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde o
índice de homicídios, no final de semana, é de 28 a 34 mortes.
Todos os municípios da região metropolitana enfrentam os problemas
de saúde e segurança. Havendo um crescimento ordenado na Região
Metropolitana, com a participação da sociedade, formataremos um
plano diretor que realmente funcione.
Parabenizo, mais uma vez, o Prefeito Ronaldo Vasconcellos, que
tem nos apoiado em todas as reuniões. Contamos também com a
participação do Carlaile e do Agostinho da Silveira, representando
Contagem. Os municípios mais distantes, como Baldim, Nova União,
estão participando da GRANBEL, o que é importante para o
fortalecimento da nossa associação.
Quero dizer mais uma vez, que temos de fazer um plano diretor com
a participação de toda a sociedade. Temos, ainda, de fortalecer
todos os municípios. Vários municípios devem estar sabendo da ação
sobre o código de barras, impetrada pelo Ministério Público contra
a CEMIG. Isso afeta diretamente todos os municípios de Minas. O
que significa esses dois códigos de barra? Todo cidadão vai
receber dois códigos de barra, um da luz e outro da iluminação. A
taxa de iluminação hoje é uma questão de segurança, não de
conforto. Já perdemos a ação no Tribunal de Justiça. Os
Desembargadores votaram a favor do Ministério Público. A ação é
contra a CEMIG, que já está recorrendo da decisão do Tribunal de
Justiça. Devíamos fortalecer a taxa de iluminação. Vários
municípios do Estado de Minas não têm condição de arcar com a taxa
de iluminação. Seria bom que todos tivessem consciência do que já
estamos enfrentando.
Era isso que gostaria de falar. Vamos, depois, para o debate.