DEPUTADO ROBERTO RAMOS (PL), Presidente "ad hoc"
Discurso
Abertura do evento.
Reunião
17ª reunião ESPECIAL
Legislatura 15ª legislatura, 2ª seção legislativa ORDINÁRIA
Publicação Diário do Legislativo em 16/06/2004
Página 39, Coluna 2
Evento II Conferência Estadual de Direitos Humanos.
Assunto DIREITOS HUMANOS.
Legislatura 15ª legislatura, 2ª seção legislativa ORDINÁRIA
Publicação Diário do Legislativo em 16/06/2004
Página 39, Coluna 2
Evento II Conferência Estadual de Direitos Humanos.
Assunto DIREITOS HUMANOS.
17ª REUNIÃO ESPECIAL DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 15ª
LEGISLATURA, EM 27/5/2004
Palavras do Deputado Roberto Ramos
Sr. Antônio David de Sousa Júnior; colega e companheiro Deputado
Durval Ângelo, ativista, combativo e batalhador pela causa dos
direitos humanos; Sr. João Batista de Oliveira, Sr. Élcio Pacheco,
Prof. José Luiz Quadros de Magalhães, Sr. Dalmo de Abreu Dallari,
Profª Ângela Maria da Silva Gomes, Sra. Emely Vieira Salazar;
Vereador Maurinho Alves Zanone, policiais militares, policiais
civis, demais entidades representativas, colegas da imprensa,
funcionários desta Casa, senhoras e senhores. A Comissão de
Direitos Humanos da Assembléia - da qual sou Vice-Presidente - tem
procurado desempenhar com altivez a sua função social. Muitas
vezes, é achincalhada, porque muitos não entendem o trabalho que
desempenha. Enquanto houver a exigência de reparação de um
direito, de um dano, a sociedade não será transformada.
Seria muito bom se a convivência lá fora fosse como a que temos
aqui hoje: entidades, Deputados e policiais. Essa harmonia deveria
ter continuidade nas ruas de Belo Horizonte, de outras cidades de
Minas, do Brasil e do mundo, porque a violência aos direitos
humanos é mundial. Enquanto culparmos a polícia, a Prefeitura, o
Estado e o Presidente por todos os erros, continuaremos errando.
No dia em que cada cidadão, cada cidadã, cada pai de família, por
mais insignificante que se julgue, embora não o seja; no dia em
que cada um de nós entender que temos culpas e começarmos a repará-
las, teremos mudanças sociais. Mas enquanto caçarmos culpados, não
evoluiremos. Será fundamental sairmos daqui com nova visão sobre o
significado de direitos humanos e função social.