Exposição Descobrindo Metrô é uma homenagem aos trabalhadores da CBTU que garantem a mobilidade da população da Capital mineira
Fotógrafo e geógrafo, Lucas faz pesquisas focadas na interface entre a fotografia e o ensino da Geografia

Galeria de Arte exibe duas mostras fotográficas

Exposição “Descobrindo o metrô” e “Camadas” podem ser visitadas de segunda a sexta, das 8 às 18 horas, até 15 de julho.

23/06/2022 - 15:50

Desta segunda-feira (27/6/22) até o dia 15 de julho, a Galeria de Arte exibe duas mostras fotográficas: "Descobrindo o metrô”, de Pablo Henrique, e "Camadas", de Lucas Lobato.

A primeira propõe ao público um olhar artístico sobre a rotina de vários trabalhadores essenciais à operação do metrô. Já a segunda convida o visitante a enxergar as nuances e camadas existentes dentro de si mesmos.   

As exposições, que fazer parte do programa Assembleia Cultural, podem ser conferidas de segunda a sexta, das 8 às 18 horas. 

“Descobrindo o metrô”

A exposição de Pablo Henrique revela e ressignifica, de forma poética, o cotidiano do metrô de Belo Horizonte, invisível para grande parte dos seus usuários.

As fotografias em preto e branco remetem à dualidade em que vivemos, trazendo luz às sombras. As imagens utilizam os diversos materiais que fazem parte da vida dos trabalhadores do metrô como uniformes, luvas, madeiras e ferramentas. 

As obras de Pablo, que também trabalha no metrô, são uma sincera homenagem àqueles que garantem, com o seu esforço diário, a mobilidade da população da Capital e da região metropolitana.

Pablo Henrique é artista plástico, fotógrafo e colagista. É aluno da Escola Guignard e, desde 2017, trabalha na Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) como técnico-industrial mecânico. O artista já expôs suas obras na Estação Central do Metrô, em Belo Horizonte, e suas criações ilustram diversas publicações.

“Camadas”

A mostra de Lucas Lobato é composta por dez fotografias em grande formato, que reconstroem parte do ambiente de uma mina de ocre. 

Em sua arte, Lucas propõe que o espectador percorra uma jornada sensorial tornando-se, por fim, parte da própria exposição. 

A ideia central é que todos somos formados por camadas. Sejam sobreposições, nuances, fragmentos: de vida, de paisagens ou de tempo.

Fotógrafo e geógrafo, Lucas faz pesquisas focadas na interface entre a produção imagética e o ensino da Geografia. Realizou exposições em Belo Horizonte e nas cidades pernambucanas de Recife e Nazaré da Mata. 

Lucas produziu e dirigiu o documentário “Fábrica Tacaruna e Usina Beltrão” e o filme “Vivacidade”. 

Entre 2020 e 2021, organizou a exposição fotográfica “Travessia Fotográfica”, vinculada ao projeto de extensão Travessias, do Instituto de Geociências da Universidade Federal de Minas Gerais (IGC/UFMG).