O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Agostinho Patrus (PV), participou nesta sexta-feira (18/6/21) da cerimônia virtual de posse do presidente e do vice-presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), respectivamente, desembargadores Marcos Lincoln dos Santos e Maurício Torres Soares. Os novos dirigentes, exercerão os cargos até junho de 2022.

A solenidade foi acompanhada por outras autoridades, como o presidente do Tribunal de Justiça, Gilson Soares Mendes; o presidente do Tribunal de Justiça Militar, Fernando José Armando Ribeiro; o conselheiro ouvidor do Tribunal de Contas, o ex-deputado Durval Ângelo e a procuradora Eliane Maria Gonçalves Falcão.

Marcos dos Santos sucederá o desembargador Alexandre Victor de Carvalho, que fez, durante a cerimônia, um relato emocionado de sua gestão e afirmou confiar no sucesso da nova gestão. Natural de Elói Mendes (Sul de Minas), o novo presidente do TRE era vice-presidente e corregedor do órgão, desde junho de 2020.

Ele é graduado em Direito e iniciou a carreira de magistratura em 1989, como juiz auxiliar em Patrocínio (Alto Paranaíba). Atuou como juiz de direito em diferentes municípios e, como eleitoral, nas comarcas de Ouro Fino (Sul de Minas) e Belo Horizonte. Em 2007, foi promovido a desembargador do TJMG.

O desembargador Maurício Torres Soares, que também exercerá o cargo de corregedor do TRE-MG, nasceu em Caratinga (Rio Doce). Iniciou na magistratura em 1993 e já passou por várias comarcas do interior de Minas. É desembargador do TJMG desde 2015 e presidiu a Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis), entre 2016 e 2018. Foi assessor de juiz do Tribunal de Alçada e procurador do município de Belo Horizonte. Desde agosto de 2019 é membro substituto do TRE.

Em seu discurso, o novo presidente lamentou a pandemia e previu muitos desafios em seu mandato, como, por exemplo, as discussões sobre a redução de candidatos por partidos e o combate a notícias falsas, que tentam interferir no processo eleitoral. “Assumo o compromisso de contribuir para a justiça eleitoral e, também, à justiça comum do Brasil”, afirmou.